sábado, 26 de dezembro de 2009

Gotan Project

Batizado a partir da inversão das sílabas da palavra "tango", o grupo propõe uma fresca aproximação ao gênero tradicional. O DJ francês Phillippe Cohen-Solal foi o fundador do grupo. Compositor, particularmente de música house, se junta ao suíço Christoph Müller, conhecido das eletrônicas sofisticadas. Em 1995 começam a trabalhar como produtores e engenheiros de som e criam a editora "Ya Basta!".

Em 1998, conhecem o guitarrista e cantor argentino Eduardo Makaroff, que vive na França desde 1990, e como Cohen-Sosal, tem um passado de compositor nas áreas de cinema e televisão. Em Paris, Makaroff é o chefe de orquestra do “Club Tango de la Coupole”.

A união de paixões pela música eletrônica e latino-americana permitiu os primeiros ecos de uma fusão inovadora. Entre 1996 e 2000, os músicos juntam as experiências de Boys from Brazil, PCS Mind Food, Fruit of the Loop ou Stereo Action Unlimited que prefiguram os Gotan Project, ao fundirem a música eletrônica com os sons do Brasil.

A procura de um som para um projeto a três, que incluísse o dub jamaicano e o bandonéon argentino, deu origem à invenção do “cibertango”. Assim, construíram pontes entre ritmos totalmente diferentes, criando uma formação musical radical, remodelando o tango, remetendo sempre à sua beleza original.

 

Texto: Release Oficial

LEIA MAIS [...]

“Barebacking”: a que ponto chega a estupidez humana

Enquanto autoridades de TODOS os estados se preocupam em embargarem festas eletrônicas, as quais ainda insistem em classificar como um lugar de livre comércio e consumo de drogas, um novo estilo de movimento vem surgindo no país: Barebacking

A reportagem abaixo foi extraída do JB Online e mostra a que ponto chegou a mentalidade de algumas pessoas que acabam deixando de lado a vida para acreditar em um “prazer” inexistente. Em busca desse “prazer” acabam prejudicando a área da saúde do país (que já não anda lá essas coisas) e atrapalhando quem realmente precisa.

'Barebacking' cresce no Brasil e torna-se caso de saúde pública

RIO - “Procuram-se HIVs”. Impresso em um caderno de classificados dos jornais das grandes metrópoles, o anúncio não passaria despercebido. Do ponto de vista conceitual, HIV é uma sigla que desperta interesse e hostilidade, fascínio e medo, compaixão e ódio.

Estigmatizada até então como o acrônimo da morte, ela vem ganhando novos contornos etimológicos devido a um grupo de homens que praticam sexo com homens (os HSH), absolutamente crentes na teoria de que o vírus da Aids, se contraído numa relação sexual, pode trazer benefícios para seu cotidiano, libertando-o, de uma vez por todas, do uso do preservativo, aumentando o prazer, proporcionado uma liberdade só experimentada no auge da revolução sexual, na década de 70.

A teoria foi posta em prática. E tem nome: "barebacking" (derivado da palavra barebackers, usada em rodeios para designar os caubóis que montam a cavalo sem sela ou a pêlo).

O termo ficou conhecido internacionalmente como uma gíria para o sexo sem camisinha, praticado de preferência em grupo, em festas fechadas, por homens sorodiscordantes (HIVs positivos e negativos).

“Coisa de macho”, garantem os adeptos. O movimento cresce no Brasil, de forma assustadora, e tornou-se uma questão de saúde pública e motivo de preocupação social.

O Jornal do Brasil teve passe livre em dois desses encontros, batizados de bare party (festa bare).

É a primeira vez que um veículo de comunicação ingressa em reuniões nas quais o leitmotiv, ou fetiche, é praticar sexo com pessoas desconhecidas, que possam, acima de tudo, ser soropositivas. Às cegas, todos são guiados apenas pelo que sentem. E, para facilitar a comunicação, criaram um vocabulário próprio.

Festa da conversão

As orgias são chamadas de conversion parties ou roleta-russa. Entre os convidados, há os bug chasers (caçadores de vírus), o HIV negativo, que se lança ao sexo sem camisinha, e os gift givers (presenteadores), os soropositivos que se dispõem a contaminar um negativo.

São esses os responsáveis por entregar o gift (presente), o vírus. Quem participa de encontros bare confirma: o prazer sem barreiras é o que importa. Quanto à Aids, eles não encaram mais a doença como mortal, porém crônica, com tratamento à base do coquetel.

A contaminação, portanto, elimina o medo e apresenta uma perspectiva futura da naturalidade do contato pleno.

– Sou um barebacker assumido – dispara R. H., 31 anos, geógrafo e cientista social, com pós-graduação nas duas áreas.

– Eu odeio camisinha. Acho uma m... É terrível interromper o sexo para colocá-la. Acaba com o meu prazer. No mais, o bare, para mim, é um fetiche. Eu gosto, apesar de ter contraído o vírus da Aids numa festa. Mesmo assim, faria tudo de novo. Não me arrependo.

A declaração aterroriza, preocupa. E só mesmo ingressando no singular mundo dos barebackers para comprovar o que depoimentos, documentários, teses, livros e outros elementos que abordam o tema tentam desvendar ou explicar.

Na maioria das vezes, não conseguem. O que se testemunha numa festa bare está além da imaginação humana, supera os delírios e o surrealismo de Fellini em obras como Satyricon, ultrapassa a sordidez e o ceticismo pasoliniano em Saló ou 120 dias de Sodoma. Não há limites. De verdade.

A constatação pôde ser feita em encontros programados para homens de grupos sociais distintos. Na Ipanema da bossa nova, de gente chique “pulverizada” de Dior, Prada, Gucci, Kenzo, Gaultier e Armani, a reunião começa às 22h num casarão de uma das mais movimentadas e conhecidas ruas do bairro.

A mansão, de três andares, é fechada especialmente para a ocasião. O décor é sofisticado. No primeiro pavimento, paredes brancas contrastam com sofás vermelhos. TVs de plasma 42' exibem clipes de Madonna, Beyoncé, Cher, Christina Aguilera ou filmes com astros e estrelas de Hollywood.

As luminárias brancas rebatem a luz dicróica contra a parede, gerando clima de aconchego, e o bar, com bebidas importadas em sua maioria, está sempre livre. Ninguém fica sobre balcão. Não há tumulto. Claro, é uma festa para pessoas escolhidas a dedo, para poucos, no máximo 60 convidados, informados por e-mail.

Há regras, e elas são claras. É condição sine qua non ficar nu ou no, máximo, com uma toalha (cedida pela produção do evento) amarrada na cintura. Quem se recusa é convidado a se retirar.

Outra exigência: o sexo tem de ser praticado nos ambientes comuns de convivência. Ou seja, nada de se trancar em banheiro, em cozinha, em quarto. Ali, todos estão para ver e serem vistos.

E o ritual começa na entrada, quando os participantes tiram a roupa e guardam as peças em um armário, trancado com chave numerada. O funcionamento é semelhante ao de termas, masculinas ou femininas.

A medida, na verdade, serve para evitar a circulação com dinheiro e cartões de crédito. É precaução. Os que desejam consumir bebidas ou aperitivos, apenas transmitem ao barman o número assinalado na chave.

Os itens são lançados no computador e, no fim da festa, a conta é paga no caixa. O mecanismo lembra o adotado por boates e bares do eixo Rio–São Paulo, com suas tradicionais cartelas de consumação mínima. Só que numa festa bare, a bebida ajuda, os petiscos “fortalecem”, mas não são peças-chave para o divertimento.

Circulando pelos outros andares, a prova: na sala de vídeo, um jovem de cerca de 20 anos se entrega ao prazer, cercado por três homens.

Nenhum deles usa preservativo. A cena é chocante. O rodízio de papéis, durante o ato sexual, é comum nessas festas. Faz parte do jogo. O quarteto não frustra as expectativas dos voyeurs reunidos na porta da sala.

Como “astros do sexo”, diante de câmeras e de uma equipe de produção, atuam com vontade em uma performance longa, nada convencional, sem limites. Quem se propõe a ficar sob os holofotes sabe o risco que corre.

Mas é a sensação de perceber a adrenalina disparar e o coração bater aceleradamente devido ao unsafe sex (sexo inseguro) sem pudores e em público que os impulsiona.

Um deles podia ser gift giver e os outros bug chasers. Ou vice-versa. A probabilidade de o gift (o vírus) estar ali, entre eles, era grande. Ninguém se importava.

Quando terminou a primeira das muitas rodadas de sexo, o boy toy lover (brinquedo sexual) do trio foi jogar paciência em um dos quatro computadores, com internet liberada, instalados no segundo andar.

– As pessoas perdem a noção do perigo em busca do prazer – explica Jorge Eurico Ribeiro, 40 anos, coordenador de Estudos Clínicos da Fiocruz.

– E o conceito de barebacking se perdeu. Originária da Califórnia, a proposta é a de festas em que um ou mais participantes, sabidamente positivos, são convocados por um produtor para praticar sexo com os convidados sem o uso de preservativos. Todos têm ciência de que, na reunião, há portadores de HIV. O fetiche consiste exatamente na possibilidade de contrair ou não o vírus. Só que, atualmente, há quem acredite que as festas bare são simplesmente um evento para o sexo sem camisinha com participantes negativos, o que é um grande equívoco.

Ribeiro analisa que os barebackers que não apresentam o raciocínio da conversão imaginam, de fato, que, uma vez soronegativos, se limitarem seus relacionamentos com pessoas igualmente soronegativas, estarão fora do risco. Definitivamente não estão.

Há o espaço de tempo de variável (conhecido como janela imunológica) em que um indivíduo já contaminado pelo HIV pode ter resultados de exames laboratoriais de soronegatividade, ou seja, resultados falso-negativos. Testes HIV não são tão matemáticos como se supõe.

No Brasil, o obscuro universo do barebacking é pouco discutido publicamente por especialistas em sexualidade humana. Ainda não há estudo com precisão estatística sobre o número de praticantes, independente de orientação sexual.

No entanto, os relatórios do Ministério da Saúde com dados de infectados pelo HIV, de 1980 a junho de 2008, dão a pista. Os casos acumulados de Aids no país nesse período foram 506.499. Desses, 333.485 (66%) são homens e 172.995 (34%), mulheres. Em 2007, registraram-se 33.689 novos portadores.

Homo, bi ou hetero, todos praticaram sexo sem camisinha. A irresponsabilidade tem preço. E alto. Dos cofres públicos do governo federal saem cerca de R$ 1 bilhão por ano para tratamento exclusivo de soropositivos. Um paciente consome de R$ 5.300 a R$ 26.700 por ano. Cerca de 20 mil pessoas infectadas iniciam tratamento com anti-retrovirais no país, anualmente.

– Sinceramente, não me preocupo com essa questão e nem me sinto culpado. Não estou nem aí em ser um ônus para o governo – enfatiza R. H.

O Federal Health Research (centro de pesquisas de saúde), órgão governamental americano, divulgou recentemente a informação de que muitos homens com comportamento homossexual, bem como agentes de prevenção contra o HIV, confirmaram que a prática de sexo inseguro está se tornando cada vez mais comum.

Um estudo com 554 homens assumidamente homo ou bissexuais, residentes na Califórnia, apontou que 70% estavam familiarizados com o termo barebacking e que 14% já o haviam praticado, muitos em relacionamentos extraconjugais.

De acordo com a pesquisa, dos homens HIV positivos que participaram do estudo, 22% declararam ser barebackers e 10% dos negativos também tinham feito sexo inseguro nos últimos dois anos.

Não há informações sobre qual o número de pessoas em geral (homo, bi ou hetero) que pratica sexo inseguro nem sobre que motivos as levariam à auto-exposição.

Interesse dos jovens

Nas principais metrópoles, o fenômeno tem chamado a atenção de jovens. Comunidades sobre o tema se espalham por sites de relacionamento como o Orkut. No Rio e em São Paulo, a adesão ganha força.

Na indústria pornô, os filmes bare são os mais procurados. No YouTube, as postagens com cenas de sexo sem o uso de preservativos lideram o ranking das mais assistidas. Muitos dos que não praticam ou não têm coragem para fazê-lo buscam o prazer lançando mão de DVDs ou de vídeos na internet. O conceito de barebacking se dissemina.

– Colocar-se frente à possibilidade de contágio do HIV por meio do barebacking traz motivações psicológicas que podem ir do sadismo ao masoquismo. A possibilidade de uma relação sexual mais livre, com maior contato íntimo e afetivo pode estar encobrindo uma caráter suicida – avalia Paulo Bonança, sexólogo e psicólogo, membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana e da Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual.

Risco assumido

HIV positivo, o administrador T.W., 45 anos, ratifica a análise de Bonança. Para ele, os adeptos do movimento sabem os riscos da superexposição e, alguns, ressalta, desejam o contágio conscientemente:

– Quem pratica sexo sem preservativo não pode ser considerado ingênuo. Tenho um amigo casado com soropositivo. Ele pediu ao parceiro que o contaminasse. Disse que era por solidariedade, mas acho que é masoquismo.

As observações de Bonança e T.W. foram comprovadas pelo JB em outra festa com a mesma proposta. Dessa vez, na Zona Oeste, a mais de 60 km da reunião em Ipanema.

O encontro, realizado mensalmente em um sítio, é batizado de Vale Tudo e está em sua 17ª edição. De sunga, de cueca ou nus, exigência para entrar, os participantes se divertem ao som de funk. Dos inocentes à la Perlla aos proibidões, compostos pela “galera da comunidade”. Agora não há TVs de plasma, luz ambiente, bebidas ou petiscos sofisticados. Computador?

Nem pensar. É uma zona praticamente rural. O bar improvisado oferece cerveja em latão, sopa de ervilha, salsichão na brasa, batata frita na hora e campari. O sexo, claro, também é praticado sem timidez.

Na varanda do casarão, na sala, nos quartos, na piscina, na grama. O produtor avisa, na entrada, que os preservativos estão disponíveis.

Percebe-se o zelo pela prevenção. A maioria, no entanto, dispensa, sobretudo em se tratando de sexo oral.

As situações são muito parecidas com as da festa na Zona Sul. Geralmente, dois dão o sinal verde e, em poucos instantes, como num formigueiro, três, quatro, cinco ou dez estão reunidos em busca do prazer.

Há um ano e meio, Igor (codinome de J.C., 42 anos, professor dos ensinos fundamental e médio) produz em sociedade com Renato (A.F, 40 anos, militar), a Vale Tudo.

Garante que o encontro não incentiva o bare, é freqüentado só por maiores e que o uso de drogas é proibido. Esses são dois de cerca de 20 itens de uma espécie de manual enviado por e-mail aos convidados.

Ainda está registrado na mensagem:

- Sexo liberal entre todos. A formação de casais ou grupinhos é censurada. Estamos numa orgia e não num consultório matrimonial.

– Menor, cocaína, ecstasy, crack, maconha ou qualquer outra droga são vetados. Mas sempre há os que usam discretamente. Como posso controlar o que os convidados fazem? Se eu vir, peço que se retirem. Mas não vou colocar seguranças. Isso desconfiguraria a proposta da festa. São adultos. Cada um é responsável por seus atos – frisa Igor.

Mesmo sem ser em orgia, quem não usa proteção é 'barebacker'

A prática do sexo sem o uso de preservativo continua a conquistar novos adeptos. As campanhas milionárias do Ministério da Saúde sobre o tema não têm sido lá tão eficazes como deveriam.

E apesar do conceito de barebacking estar associado a orgias freqüentadas por homens que praticam sexo com homens, qualquer pessoa, independentemente de orientação sexual, que busca o prazer sem lançar mão de camisinha é um barebacker.

Também corre o risco de ser infectado, ainda que não seja um participante assíduo das conversion parties, as polêmicas e inconseqüentes festas de roleta-russa, nas quais os convidados brincam com a possibilidade de contrair o vírus HIV.

- Como expliquei, a conceituação de barebacking se transformou ao longo dos anos – ressalta Jorge Eurico Ribeiro, coordenador de Estudos Clínicos da Fiocruz.

– Todos os que praticam sexo sem preservativo, seja homo, bissexual ou hetero, podem ser considerados, atualmente, um bare.

Risco permanente

Ribeiro destaca a necessidade de de todos os que se lançam ao sexo sem camisinhas refletir sobre o polêmico tema e as conseqüências da prática. Os familiarizados com o termo e o movimento partem para o simples "sou contra" ou "sou a favor", estabelecendo-se, assim, dois lados que se mostram inconciliáveis justamente pela falta de consenso sobre a inconseqüência com que muitos homens praticam o unsafe sex. A discussão vai além.

- É importante se informar, pensar e decidir o que se pretende com isso. Ter uma vida saudável passa longe do exercício do bare. A decisão, claro, é exclusivamente pessoal. Da mesma forma que escolheram a orientação sexual, podem assim decidir o que fazer com o próprio corpo - assinala

Números divulgados pelo Ministério da Saúde sedimentam a análise do pesquisador. Em 1996, no Brasil, o índice de heterossexuais com mais de 13 anos contaminados pelo HIV era da ordem de 22,4% do total de 16.938 infectados.

Até junho deste ano, esse percentual saltou para 45,7%. Entre os homo/bissexuais houve uma redução de 32,5% (em 1996) para 27,4% (junho de 2008).

Preço mais alto

Garoto de programa desde 2005, Gabriel Chaves, 22 anos, afirma ser heterossexual e ter namorada. Mas assume que, quando um cliente oferece um valor maior do que o cachê estabelecido para praticar sexo sem preservativo, não pensa duas vezes:

– Tem uns que dobram ou triplicam o valor. Eu não tenho como recusar. Com mulher também é assim. Há homens que pagam mais para transar com elas no pêlo. É um risco, mas eu, por exemplo, procuro conversar antes e, aos poucos, perceber a qualidade do cliente – conta.

Gabriel não foge à regra dos barebackers e poderá fazer parte da estatística no futuro. Embora se autodenomine heterossexual, integra o grupo HSH (Homens que praticam sexo com Homens).

Há 12 anos, o percentual de HSHs infectados era de 24%. Uma década depois, em 2006, eles já somavam 41% do total de soropositivos naquele ano.

Aumento dos índices

Em 2004, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais do Ministério da Saúde apontou que o índice estimado de HSHs no Brasil, entre 15 a 49 anos, era da ordem de 3,2 % da população, ou cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A partir dessa base populacional, a pesquisa calculou a taxa de incidência da Aids nesse grupo. Foram constatados 226,5 casos para cada 100 mil pessoas. Esse índice é 11 vezes maior do que o da taxa da população geral (de heteros), que é de 19,5 casos por grupo de 100 mil.

O crescimento no número de casos, sobretudo entre os homens, está relacionado ao fato de que toda uma geração, que jamais havia tido contato direto com a Aids, atingiu uma faixa etária sexualmente ativa. Bombardeados por campanhas em favor do uso do preservativo, acabaram desenvolvendo uma certa "imunidade" a elas, crendo que a doença não é um "bicho tão feito quanto pintam".

Quando remédio é desculpa para ficar doente

Difundida principalmente nos Estados Unidos (Califórnia, em primeiro lugar) e na Europa, a prática do barebacking é polêmica.

Os adeptos do bare alegam que, em função dos avanços atuais relacionados ao tratamento anti-HIV e à facilidade de acesso a ele, caso sejam contaminados não perderão em qualidade de vida.

- Temos os anti-retrovirais, medicamentos que inibem a reprodução do vírus e potencializam o sistema imunológico. Isso impede o surgimento de enfermidades oportunistas (Aids) - ressaltam.

Eles ainda defendem como ponto positivo para não abrir mão da prática o fato de a ansiedade e a angústia frente ao possível contágio pelo HIV desaparecerem, assim que se descobrem soropositivos. Isso é sinônimo de libertação, pois que o uso do preservativo passa a ser descartado.

O barebacker está à procura da relação sexual mais livre, com maior contato íntimo e afetivo. As conseqüências, no entanto, relacionadas à prática nem sempre se traduzem de forma positiva, como supõem seus praticantes. Anti-retrovirais não são os únicos responsáveis pela qualidade de vida de um HIV.

Quando expostos, de forma freqüente, a relações de alto risco, os soropositivos podem sofrer o que se chama de “recontágio”, uma nova contaminação, acarretando aumento da carga viral e desencadeamento de queda de imunidade e sintomas.

Além disso, têm grande chance de contrair outras DSTs, tais com sífilis. Isso, certamente, dificultará o tratamento.

“Montar a pêlo”, a tradução literal para barebacking, seria uma lenda urbana se não houvesse comprovação real da prática.

A terrível tendência de comportamento existe. Há, de fato, homens, na maioria homossexuais, que querem ser infectados pelo HIV e outros que têm o prazer de ajudá-los a tornar esse desejo realidade.

Psicólogos, antropólogos e sociólogos teorizam sobre distúrbios de comportamento ou disfunção social. Para o resto do mundo, não passam de estúpidos ou patéticos.

Por: Vagner Fernandes, Jornal do Brasil

LEIA MAIS [...]

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Caça às bruxas: Respect cancelada e manifesto da organização

Infelizmente, mais um capítulo da contínua caça às bruxas às festas de música eletrônica e raves teve lugar no último fim de semana. No dia 19 de dezembro, a festa Respect, que deveria apresentar para o público presente em Suzano – SP as batidas psicodélicas de Twenty Eight, Space Tribe, Odiseo, entre outros, foi lacrada em cima da hora, em mais um sórdido exemplo de truculência , abuso e manipulação da máquina pública contra legítimas manifestações culturais.

Inevitável o adiamento da festa, o núcleo responsável pela organização divulgou o comunicado abaixo. Confiram-no na íntegra:

“ORGANIZADORES DO FESTIVAL RESPECT SÃO VÍTIMAS DE GOLPE DOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS DE SUZANO

Foi neste fim de semana que o núcleo organizador do festival Respect constatou que o preconceito, censura e arquitetura de interesses por parte dos órgãos do município de Suzano (SP) usam verdadeiras artimanhas para embargar o tipo de evento que mais antipatizam: as festas de música eletrônica.

Com toda produção impecável, segurança e estrutura perfeitamente projetadas e funcionários a postos, a festa Respect programada para acontecer no último dia 19 de dezembro no sítio da Vovó Marta em Suzano, não ocorreu injustamente devido a uma notificação recebida 1h e 19 min antes de abrir as portas ao público: a secretaria municipal afirmou que o alvará já concedido no dia 18, não tinha mais validade.

Motivo? A falta do AVCB, protocolo de vistoria que, agendada para o dia 17 de dezembro, não teve o comparecimento do corpo de bombeiros. Devido a essa falta, os organizadores do evento tomaram providências para que a destemida vistoria acontecesse o mais rápido possível, ficando então, reagendada para o próprio dia 18 a noite.

Com todas as exigências em vigor de estrutura e segurança, a vistoria remarcada foi IMPEDIDA antes mesmo de sua conclusão pelo secretário público que, acompanhado da polícia e da TV Globo local, afirmou que o festival não iria acontecer pela falta de alvará. Detalhe: o alvará já estava nas mãos dos organizadores e só perdeu sua validez pela falta de conclusão da vistoria, primeiramente não realizada pelo não comparecimento do corpo de bombeiros na data agendada e que, quando estiveram presentes em outro dia, foram impedidos de realizarem seu trabalho.

De mãos atadas, couberam aos organizadores recorrer a uma liminar de segurança enviada ao fórum de Mogi na qual foi negada.

Todo esse sensacionalismo apresentado no resumo contraditório pela 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SUZANO, é exemplificado no trecho “impedir a realização de festa rave neste município, sob fundamento de que o poder público não foi avisado anteriormente da referida festa”, não tem fundamento. Desde o dia 02 de dezembro/2009 todos os órgãos da Polícia Militar, Guarda Municipal, Delegacia e Departamento de trânsito foram notificados do evento, com todas as informações que precisam saber como prova de que o festival Respect poderia acontecer pois atendia todas as necessidades demandadas pelo Ministério Público.

Neste mesmo documento ficamos sem entender quando lemos: “nem mesmo estrutura mínima para segurança dos participantes, os quais normalmente são crianças e adolescentes”. A vistoria que comprova as ótimas condições para a realização do evento foi ignorada, manipulada e dissimulada. Além disso, como todos já sabem, a venda de ingressos só acontece para maiores de 18 anos, não permitindo a entrada de crianças e adolescentes, como foi citado pelo diretor de receita.

A bela estratégia amarrada entre todos os órgãos de Suzano/SP para finalmente conseguir uma boa verba, tem multa diária de R$ 200.000,00. O curioso de tudo é receber com exatidão de tempo ligações suspeitas por um escritório de advocacia que por “apenas” R$ 60.000,00, talvezpudesse remanejar todo o cenário e fazer acontecer o evento.

O objetivo deste comunicado é justificar o embargamento do evento e ilustrar que, de forma alguma, foi pela inexperiência ou falta de profissionalismo dos organizadores, pelo contrário. Também um sincero pedido de desculpas aos que compareceram no local por não terem sido avisados a tempo e aos que, assim como nós, gostariam muito que o festival tivesse acontecido, sabemos que teria sido um momento único de celebração, assim como todas as outras edições foram.

A Respect se sente em dívida com o seu público e precisa de seu reconhecimento para que a festa ainda continue. Considerem um adiamento do festival programado para o início de 2010, com mais atrações, estrutura e decor que irão comprovar porque o núcleo é respeitado e admirado na cena de música eletrônica do Brasil. Contamos com vocês neste momento para que entendam nossa frustração e juntos, com certeza, iremos fazer de nossa 9a edição a melhor da história da Respect!

Sobre os ingressos, os mesmos que seriam utilizados na entrada desta edição no dia 19/12 poderão ser utilizados para a nova data, que deverá ser divulgada em janeiro/10. Quem comprou o ingresso e não puder comparecer nesta próxima data ainda a ser definida, providenciaremos a devolução do dinheiro após o acontecimento da mesma.

Aguardem novidades em breve no site: www.respect.art.br

E que venha 2010!

Fonte: Psicodelia

LEIA MAIS [...]

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

República Tcheca descriminaliza todas as drogas

País libera quantidades limitadas para porte

Seguindo os passos de Portugal, a República Tcheca é o segundo país europeu a descriminalizar formalmente o porte de todas as drogas. O anúncio foi feito na semana passada em Praga e considera que portadores de quantidades específicas de drogas não sofrerão processo ou prisão.

Pelas novas leis, que entram em vigor em primeiro de janeiro de 2010, os cidadãos tchecos poderão portar até quatro tabletes de ecstasy, 15 gramas de maconha, cinco gramas de haxixe e uma grama de cocaína. Pena prisional poderá ser aplicada a quem portar quantidades maiores.O promoter tcheco Ales Bleha conta que está "feliz com as novas leis", mas acredita que terão pouco efeito sobre as pessoas: "pouca gente tem problemas com drogas aqui, a não ser aqueles que provocam a polícia ou fazem algo realmente estúpido. Quem usa maconha ou cocaína o até mesmo algumas das drogas mais pesadas continuará fazendo o mesmo que antes", prediz. "A República Tcheca é às vezes chamada de 'segunda Amsterdam' ou "a Amsterdam do leste'. Mas o que realmente importa sobre essas leis é que elas representam uma descriminalização genuína, um passo importante rumo a uma legalização total que, eu acredito, é a única solução possível para lidar com as drogas e o tráfico e reduzir o mal associado a elas. Não creio que o problema seja o usuário de drogas, mas a criminalidade e das máfias envolvidas na compra e venda."

Bleha, que promove noites de música eletrônica em Praga, também pensa que as quantidades estabelecidas também são bastante sensatas: "Pelo menos falando da minha experiência pessoal. Eu só fumo maconha, então não posso falar das outras drogas, mas com certeza nunca carrego mais do que cinco gramas comigo". Para ele, esse é apenas o começo: "Penso que as drogas serão legalizadas na Europa nos próximos vinte anos", ele diz "e gostaria de agradecer às muitas pessoas que nunca desistiram dessa luta e trabalham duro para explicar aos governos que é melhor se concentrar em controlar o problema das drogas abertamente do que insistir em uma repressão dura e pouco eficaz".

Fonte: rraurl

LEIA MAIS [...]

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Divulgado o novo trailer de Alice.

Chega logo abril..

 

LEIA MAIS [...]

Mixtape Killer On The Dancefloor – Radio Oi

01 - Hey Champ - Cold Dust Girl
02 - Evermore - Can You Hear Me (DCUP’s Horny Remix)
03 - Crystal Waters - Gypsy Woman (Russ Chimes Remix)
04 - Mowgli - London To Paris
05 - Killer On The Dancefloor - Gringo Oba Oba (Tropkill’s Remix)
06 - N.E.R.D. - Lapdance (Bingo Players Remix)
07 - Miike Snow - Animal (Fake Blood Remix)
08 - David Guetta Vs Black Eyed Peas - Toyfriend Boom Boom Pow (KOTD Mashup)
09 - Boris Dlugosch – Bangkok

Link: 4shared

Info:
www.myspace.com/killeronthedancefloorbr
www.twitter.com/kotdbr

LEIA MAIS [...]

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

(foto) Felguk @ Danghai Club (04.12.2009)

LEIA MAIS [...]

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

No Limits e Tribe encerram parceria de 2 anos

Através de um comunicado oficial, divulgado à imprensa nesta semana, a No Limits informa que não é mais parceira do núcleo Tribe. Leia abaixo o comunidado na íntegra:

"As produtoras It’s Magic e No Limits Eventos comunicam que, a partir de Outubro de 2009, os eventos TRIBE não mais serão produzidos em parceria com a No Limits Eventos, encerrando um período de 2 Anos (2007-2009) na organização de eventos em conjunto com a It’s Magic. A It’s Magic agradece a No Limits Eventos todos os esforços durante este período e informa que anunciará, em breve, sua programação para 2010.

Fonte: Essentiral

LEIA MAIS [...]

domingo, 6 de dezembro de 2009

“Imagine 7 dias no paraíso, sem nada para fazer. A não ser, tudo aquilo, que você sempre sonhou".

Faltam menos de um mês para o maior festival de música e cultura altenativa do país: O Universo Paralello. A ansiedade já começa a tomar conta de trancers, roots e outras culturas de todo o país e do mundo para a 10ª edição do festival.

E para entrar no clima e aumentar ainda mais a ansiedade de estar, naquela que tem tudo para ser, a maior edição do UP vale a pena assistir mais esse video produzido por Rogério Jaques.

LEIA MAIS [...]

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Alanis Morissete diz em entrevista que é usuária "moderada" de maconha

Em entrevista à revista americana High Times, Alanis Morissette revelou que fuma maconha e que, segundo ela, a erva ajuda no processo de criação das músicas.

"Quando estou sob o efeito, as mensagens aparecem sem filtros. Então, quando tenho que escrever ou obter respostas claras. Essa é a forma mais fácil de conseguir", disse a cantora.

A revista "High Times" é especializada em assuntos que envolvem cultivo e uso da maconha, e  também aborda temas como a legalização do uso da erva.

Alanis namora o ativista do uso medicinal da maconha, Tom Ballanco, e se diz uma usuária moderada.
"Eu sou moderada - tanto quanto posso. [...] Frequentemente me sinto telepata e receptiva à mensagens inexplicaveis por toda minha vida. Eu posso afastá-las quando não estou chapada", explica Alanis.

Fonte: Cifra Club News

LEIA MAIS [...]

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

(video) Universo Paralello #7, #8, #9

O fotógrafo Rogério Jaques reuniu no video abaixo algumas de suas fotos feitas nas últimas três edições do Universo Paralello. Esse e outros videos serão apresentados na edição deste ano do festival. Vale a pena conferir.

LEIA MAIS [...]

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Oliver Huntemann in Brazil: 3 Days in 9 minutes

LEIA MAIS [...]

sábado, 28 de novembro de 2009

Universo Paralello 2007/08

Depois de uma noite de muito dark e prog….

LEIA MAIS [...]

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Diretor de "Cidadão Boilesen" quer reacender discussão sobre tortura na ditadura

Em agosto passado, completaram-se 30 anos da Lei de Anistia. No entanto, para o cineasta Chaim Litewski, muita coisa ainda precisa ser discutida. "Os torturadores estão sendo julgados em diversos países da América Latina, e não no Brasil. É preciso levantar essa discussão. O que não se pode é fingir que o assunto não existe", disse em entrevista ao UOL Cinema. Se a questão precisa ser discutida, um valioso argumento chega aos cinemas de São Paulo nesta sexta-feira, o documentário "Cidadão Boilesen", assinado pelo próprio Litewski. (veja o trailer abaixo)

O filme, que ganhou o festival de documentários É Tudo Verdade, em abril passado, é um retrato de um personagem controverso da história recente do país: Henning Albert Boilesen, um empresário dinamarquês que se radicou no Brasil e se envolveu com o governo militar e, quando presidente do Grupo Ultra, ajudou a financiar a Operação Bandeirantes (Oban) - que prendia e torturava suspeitos - e acabou assassinado pela guerrilha em São Paulo, em 1971. "Ele é uma figura que a historiografia oficial tenta varrer para debaixo do tapete, mas é importante que essa ligação entre empresários e militares também não seja esquecida", assinala o cineasta.

Litewski começou a se interessar por Boilesen quando ainda era adolescente nos subúrbios cariocas. "Eu o via na televisão, sempre ao lado de militares. Depois do assassinato, eu comecei a guardar recortes de jornais e a pesquisar ainda mais sobre ele. Queria fazer um livro". O livro acabou não se concretizando. Em 1993, quando morava nos Estados Unidos, o diretor ganhou um aliado num um amigo dinamarquês que havia coberto a morte de Boilesen para publicações de seu país. "Depois eu acabei tendo de tocar o projeto sozinho. Foram 15 anos fazendo entrevistas, pesquisando e depois montando o filme".

O filme traz depoimentos tanto de guerrilheiros como militares, além do filho de Boilesen, Henning Albert Boilesen Jr. "Eu tive certeza de que o filme realmente seria feito quando consegui o depoimento de Carlos Eugenio Paz, que, como ele conta no documentário, foi o responsável pelo tiro de misericórdia dado em Boilesen. Depois gravamos uma entrevista com o filho dele. Eram os dois depoimentos mais importantes".

Para conseguir esses e outros depoimentos - incluindo entrevistas com militares como os coronéis Brilhante Ustra e Erasmo Dias e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - Litewski conta que foi necessária muita negociação com seus entrevistados. "Era preciso que eles ganhassem minha confiança, soubessem que estava fazendo um filme idôneo. Eu queria dar voz aos dois lados, não tomar partido. Embora o que eu pense fique claro nas entrelinhas".
Boilesen Jr, por exemplo, levou cerca de três anos para aceitar participar do filme e deu um depoimento de 3 horas. Entre outras coisas, diz que, até hoje, não consegue entender por que o pai foi assassinado. "Quando o filme ficou pronto, ele foi a primeira pessoa para quem mandei uma cópia em DVD. Acredito que ele deva ter visto, mas até hoje não sei o que ele achou". Já o coronel Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-CODI, órgão central na repressão política, pediu as perguntas previamente antes de dar seu depoimento. "Passamos para ele tudo o que queríamos perguntar, e ele escreveu todas as resposta e as lê na frente da câmera. E eu faço questão de deixar isso bem claro no filme."

Para transformar num documentário de cerca de 90 minutos as 200 horas de material bruto, Litewski contou com a ajuda do montador Pedro Asberg. Como parâmetro, o diretor tinha em mente que, para ele, 'história é tudo aquilo de que você se lembra'. A dupla levou mais de dois anos e meio para finalizar a montagem. "Foi um processo de submersão muito grande. Conhecíamos todos os depoimentos em detalhes", conta Asberg, que nesse período foi a Nova York três vezes, onde mora o diretor, para trabalharem juntos.

Nesse meio tempo, "Cidadão Boilesen" participou do festival de documentários É Tudo Verdade, onde se consagrou o vencedor. "Foi uma grande surpresa para mim. Achava que o filme passaria apenas em universidades, mostras, cineclubes. E agora, depois do prêmio e tudo mais, vai ser lançado nos cinemas". O dinheiro ganho no festival - R$ 100.000,00 - foi investido na pós-produção do filme, embora o diretor esclareça que a montagem não sofreu nenhuma alteração.

Fatos e ficções
Aparentemente, Litewski não foi a única pessoa interessada na figura de Boilesen. O dramaturgo e produtor cultural Roberto Elisabetsky estava passando pelo local quando o empresário foi assassinado, numa rua da região dos Jardins, em São Paulo. Isso foi tão marcante para ele que, anos mais tarde, escreveu uma peça, "Sonata Tropical", cuja temática é o envolvimento de empresários com os militares para tentar deter as lutas armadas na época da ditadura.

"Acho que para o Elizabetsky, o assassinato do Boilesen foi tão marcante quanto para mim", conta Litewski. Quando soube da peça, o diretor entrou em contato com o dramaturgo e conseguiu uma leitura dramática do texto, que conta com a presença dos atores Paulo Betti e Tuna Dwek, nos papéis de um empresário e uma socióloga francesa.

"Para ele, assim como para mim, a peça e o filme foram um exorcismo de um grande fantasma", descreve o diretor. Aliás, o exorcismo não parece ter sido apenas para eles. "Depois da sessão no É Tudo Verdade, muita gente veio me abraçar, muita gente chorando." Agora, com o filme concluído, prestes a chegar aos cinemas, o diretor diz sentir não apenas orgulho, mas também um alívio. "É uma sensação de dever cumprido. Eu podia ter desistido abandonado, mas fui até o fim. Paguei o filme do meu próprio bolso. Nem sei quanto gastei, mas tenho certeza de que foi mais do que eu deveria ter gasto", conta o diretor que trabalha no departamento de televisão da ONU, como produtor e diretor de programas de notícias, documentários e reportagens.

Como ele mesmo define, o filme não tem intuito de ser revanchista. "Eu creio que a sociedade está pronta para discutir as questões que não foram esclarecidas do passado, como a tortura. Meu filme aborda alguns pontos, mas ainda existem muitas coisas a serem investigadas".

Por: Alysson Oliveira – Especial para o UOL, do Cineweb

LEIA MAIS [...]

(video) Depeche Mode - Fragile Tension

Em seu terceiro single e quinto vídeo promocional do álbum “Sounds of The Universe”, o Depeche Mode aparece em meio a uma overdose de efeitos especiais no clipe de “Fragile Tension”, uma das faixas mais dançantes de seu último trabalho, em que predomina um clima soturno na maior parte de suas faixas. A direção ficou nas mãos de Robert Chandler & Barney Steel.

Fonte: FiberOnline

LEIA MAIS [...]

domingo, 22 de novembro de 2009

The Kooks

Vale a pena ouvir o som dessa banda de indie rock, indicada pela fotógrafa Camilla Albano.

The Kooks foi formado em Brighton, no Reino Unido, quando todos os integrantes da banda ainda eram estudantes. O cantor e guitarrista da banda Luke Pritchard, que nasceu em Yorkshire, se juntou com o baixista Max Rafferty para um projeto da escola, o que mais tarde resultaria na base da banda.

O guitarrista principal Hugh Harris e o baterista Paul Garred se envolveram no projeto também e acabaram formando a banda The Kooks. O nome foi tirado de uma música de David Bowie, "Kooks", no álbum de 1971 Hunky Dory. Quando a gravadora Virgin Records tentou lançar a banda, descobriram que nos anos 90 uma banda suíça com o mesmo nome tinha lançado um álbum " Too Much Is Not Enough"

A banda produz um som que muitos consideram como indie rock, mas eles consideram que o som que levou eles ao sucesso foi o famoso britpop. The Kooks lançou seu primeiro EP (gravado em Brighton) e fizeram pequenos shows na área, incluindo o festival FreeButt. Logo depois assinaram um contrato com a Virgin Records.

A música mais famosa da banda é Naïve, que foi escrita por Luke Pritchard quando o mesmo tinha apenas 16 anos e foi ela um dos principais fatores que levou o álbum debutante deles, Inside In/Inside Out aos 20 mais tocados no Reino Unido. O álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias e atingiu o disco de platina.

Durante uma turnê, a banda foi entrevistada pelo apresentador Simon Amstell do canal Channel 4, que fez várias referências à ex-namorada de Pritchard, Katie Melua. A banda se recusou a ir novamente no programa.

Fonte: Wikipédia

Mais: www.thekooks.com // www.youtube.com/thekooksofficial

LEIA MAIS [...]

sábado, 21 de novembro de 2009

Universo Paralello divulga novos nomes

A organização do Universo Paralello divulgou na noite de ontem (20.11) novos projetos que estarão na próxima edição do festival ‘substituindo’ outros, que por motivos pessoais não poderão comparecer. Destaque para Hector Stuardo aka Ovnimoon, um dos pioneiros na cena eletrônica no Chile.

Veja abaixo o comunicado extraído da comunidade do festival.

CANCELAMENTOS - REPOSIÇÕES UP CREW
Boa noite a todos,

Estamos aqui para falar dos cancelamentos e reposições.

Absolum cancelou com a gente, pois os japoneses compraram a passagem de retorno dele para o dia 04 de janeiro, o que impossibilitou que ele viesse. A opção foi dele e não nossa, temos um e-mail dele alegando isso.

Tetrameth, ele viria para tocar na Tribe e nos falou que estaria no Brasil. Semana passada ele nos manda um e-mail pedindo uma passagem da Austrália. Checamos todas as possibilidades mas o preço do vôo está mais do que R$ 7.000,00. O que impossibilitou a sua vinda, esse ano todos os artistas são exclusivos do festival. Não vamos ter nenhuma contribuição financeira nessas passagens internacionais.

Sensient preferiu ficar na Austrália esse ano por uma opção pessoal.

One Tasty está 100% confirmado.

Novas atrações:
PLEIADIANS – IT
ETNICA – IT
LISH – IL
OVNIMOON – CL
ANTIDOTE – FR

Fonte: Comunidade Oficial do Universo Paralello

LEIA MAIS [...]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Festival de Cultura do Paraná

Entre os dias 18 e 21 de novembro, a cultura irá ocupar o centro histórico de Curitiba formando um “Corredor Cultural”. É o Festival de Cultura do Paraná 2009, que acontece de forma gratuita, nas praças e espaços culturais do Largo da Ordem, Santos Andrade e Reitoria da Universidade Federal do Paraná.

O Festival, que existe desde 2006, conta este ano com mais de 130 atrações. As modalidades de música e dança aparecem em maior número, porém, há também teatro, artesanato, fotografia, pintura, serigrafia, debates, oficinas e vídeo-debates. Outro ponto a ser destacado é a variedade geográfica. Apenas do Paraná há propostas de 14 municípios: Curitiba, Morretes, Pinhais, Mallet, Guarapuava, Guaraqueçaba, Londrina, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Campina Grande, Paranaguá, Ilha do Mel, João Surá, Cambé. Foram inscritos trabalhos ainda de outros quatro estados: São Paulo e Campinas (SP), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Vitória (ES).

Em todos os dias do Festival, além de você mostrar sua arte, haverá a oportunidade de produzir conteúdo midiático e experimentar formatos e novas linguagens, através da Comunicação Compartilhada, construindo colaborativamente as noticias, a exemplo da Ciranda Internacional e do Forum Social Mundial.

Dessa forma, o Festival de Cultura do Paraná 2009 fortalece a cultura e a arte em suas variadas formas, abrange um grande público e abre espaço para os artistas exporem seus trabalhos.

Veja abaixo a programação.

Serviço:
Evento: FESTIVAL DE CULTURA DO PARANÁ
Data: 18 a 22 de novembro 2009
Local: Corredor Cultural, no Centro de Curitiba: Largo da Ordem, Reitoria da UFPR, Praça Santos Andrade e ruas da cidade
Preço: Gratuito

Informações: www.festivaldecultura.art.br

LEIA MAIS [...]

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

The Prodigy lança livro com fotos da turnê "Invaders Must Die"

O grupo de música eletrônica Prodigy lançou um uma edição limitada de um livro de fotos documentando toda a turnê "Invaders Must Die".

O livro terá apenas 999 cópias comercializadas e traz 350 páginas recheadas com mais de 500 imagens da turnê de 2008 e 2009.

Além disso, cada cópia do livro será assinada pelos três membros da banda, Liam Howlett, Keith Flint e Maxim Reality.

O lançamento está previsto para o dia 4 de janeiro e o preço estipulado é de 99 libras esterlinas (cerca de R$ 280,00). Mais informações sobre pré-venda podem ser obtidas no site oficial do Prodigy. Abaixo você vê uma foto do livro.

Por: Diego Marques – cifraclubnews

 

LEIA MAIS [...]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

(fotos) XXXPerience 13 anos

Após treze anos desbravando os mais diversos caminhos da música eletrônica, a maior Open Air do Brasil cresceu. E no último sábado, 14, ao completar 13 anos, a XXXPERIENCE se transformou em festival em um de seus conhecidos lares, a Fazenda Maeda, em Itu-SP.

Nem a chuva impediu que 25 mil pessoas conferissem as 42 atrações do evento, que marcou o encerramento da turnê que percorreu o Brasil durante o ano e inicia a jornada de 2010.

Veja as fotos desta edição.

Cobertura completa nos sites: www.hleranafesta.com.br / www.narave.com.br / www.fixasmais.com.br / www.portalmivi.com.br

E com um evento desse porte, os sets não poderiam ser diferentes. Na Bolha Mágica, a área VIP assinada pelo Multishow, as nuances da House Music e do Tech-house mostraram a força do groove sintético, como visto nos sets da carismática M.A.N.D.Y. D-Ramirez não fez diferente, pautando seu set por faixas energéticas. Gui Boratto teve problemas para chegar ao evento e sua apresentação foi deslocada no line-up. Mas isso não foi problema para o brasileiro, que mostrou ali por que percorreu os maiores festivais do mundo.

O Portal das Luzes oferecia um teto coberto por leds e um espelho atrás do DJ, o que dava a sensação de fundo infinito para a iluminação. Foi nessa atmosfera que a tenda se transformou no território do Techno. Aulas do estilo foram ministradas por Ellen Allien (que recebeu a pista na medida de Anderson Noise, Oliver Huntemann e Stephan Bodzin). É interessante perceber como os sets desses artistas ganham força em um festival.

Mash-ups, Maximal, Disco-punk, Dubstep, Club Rap, Fidget House, Breaks e Electro. Foi esse caldeirão de novidades que abasteceu o Jardim das Energias, espaço assinado pelo site Rraurl.com. E o elemento que uniu as atrações foi o clima de festa. Foi assim com o novo live do Killer on the Dancefloor, com seu novo membro Ali Disco B, Adam Freeland e o live do Under Construction e de Felguk, que foi ovacionado pela pista.

No Castelo dos Sonhos, palco principal, o line-up foi uma bela transição entre timbres mais darks do Psy, passando por sua veia mais rápida, o Full on, até chegar ao lado Progressive do Trance. Depois surgiram timbres mais ácidos que abriram caminho para o Electro e Electrohouse. Dr. Lektroluv, um personagem verde, com óculos, usando uma jaqueta prateada e com um telefone em mãos foi um dos destaques desse palco. Perguntado sobre o aparelho momentos antes de sua apresentação, ele respondeu: “Vou falar com meus amigos do espaço. Nunca consigo contato, tudo que escuto é Electro”. E foi esse Electro que provocou momentos de euforia na platéia.

O encerramento do festival ficou por conta do Booka Shade. Por motivos de saúde, Walter Merziger não pode estar presente, mas seu parceiro, Arno Kammermeier, mostrou um DJ set vigoroso. Além das faixas “Body Language” e ‘Mandarine Girl”, Arno tocou uma faixa inédita e ainda sem nome da dupla, que será parte do próximo disco que sai em 2010.

Todo o evento, que contou com o apoio das Polícias Militar, Civil e Rodoviária, transcorreu sem incidentes. Os postos médicos funcionaram durante todo o evento e não atenderam nenhuma ocorrência grave.

O funcionamento dos serviços do evento (entrada, estacionamento, bares, praça de alimentação banheiros e coleta de lixo) ocorreu normalmente. O festival foi encerrado às 13h.

O Instituto Rede em Ação, parceiro do Grupo No Limits, arrecadou 260 quilos de alimentos não perecíveis. Essas doações, somadas aos R$ 29 mil reais arrecadados com as cortesias sociais, que serão revertidos em alimentos, serão entregues às seguintes entidades: Coeso - Centro de Orientação e Educação, de Sorocaba – SP, Funssol - Fundo Social de Solidariedade, Fasam – Familiares e Amigos da Saúde Mental e Sabapira, todos de Itu-SP, Novas Trilhas, de Pirapora do Bom Jesus, além da prefeitura da mesma cidade, e Aliança de Misericórdia, de São Paulo.

Texto (exceto box) por: Bruna Armani – Grupo No Limits

LEIA MAIS [...]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

(entrevista) M.A.N.D.Y

Dupla fala sobre sorte e como cuidar de um selo em 2009

"Nós nos perguntamos se temos sorte, e definitivamente tivemos bastante. É sempre uma combinação de hora certa, fazer a coisa certa e estar cercado das pessoas certas".

Rindo, provocando e terminando as frases um do outro enquanto discutem sua carreira de 15 anos na dance music, o duo M.A.N.D.Y., da Get Physical, formado por Phillip Jung e Patrick Bodmer, goza de sua boa fortuna, mesmo que Patrick aponte a sorte como uma pequena figurante em seu sucesso: "bom, claro que você não pode comprar as conexões certas, então de certa forma você pode dizer que foi sorte, mas você não pode deixar de lembrar que nós fazemos nosso futuro", diz ele.

"Nós estávamos fazendo muitas produções com nomes diferentes, tocando em nossas próprias festas antes do M.A.N.D.Y, desde 1991. Nós tivemos Ricardo Villalobos em uma dessas festas, e Ata da Playhouse também", lembra. "Então em 1994 Reiko Isolee começou a ir nas festas. Ele não estava produzindo na época e ficou atrás da gente em uma festa, perguntando "que é essa música que vocês estão tocando? eu quero fazer esse tipo de música, é ótima". Então ele começou a produzir, e o irmão dele estava estudando comigo na universidade na época e ficamos com essa conexão. Se você é muito apaixonado pelo que faz e trabalha nisso, então tenho certeza que uma hora, de todos os negócios em que você se envolver, um vai ser bem-sucedido".

Juntando com DJ T (do club de Frankfurt Monza) e Arno e Walter (do Booka Shade) os amigos formaram o selo alemão Get Physical no começo desta década, mudando para Berlim em 2002, sendo pioneiros da onda minimal-tech-house que revitalizou a cena club global. Em 2005, seu nome estava explodindo quando o Booka Shade co-produziu a track "Body Language", que se tornou um hino de Ibiza e foi licenciada para mais de 100 compilações.

Quatro anos depois o par continua no topo, sendo recentemente recrutados pela Renaissance para assinar o mais recente mixado CD do grupo, pouco depois de ter sido headliner de duas gigs na Pacha Ibiza, na noite da Subliminal de Erick Morillo.

Patrick Bodmer vem ao Brasil para um M.A.N.D.Y. DJ set como atração da festa especial de 13 anos da XXXperience, no próximo dia 14/11.

Eu associo a Reinassance, certo ou errado, com Rocher Sanchez, Satoshi Tomiie e house anos 90, não com o M.A.N.D.Y. Como isso aconteceu?
Patrick: Foi exatamente por isso que eles nos procuraram, eles queriam entrar em outros estilos de música. Eles gostaram do nosso CD mais antigo e pensaram que poderiam ter uma chance conosco. Foram super entusiasmados quando nos procuraram, foram legais e nós nos sentimos felizes por ver que eles entenderam o que estávamos fazendo. Nós tivemos controle artístico total em todo o projeto e não houve a necessidade de transformar o CD em algo diferente do que queríamos. Além disso, eles têm uma atitude completamente profissional em relação ao trabalho, algo que nós amamos.

Quatro ou cinco anos atrás houve uma onda de CDs mixados sendo lançados toda a semana, agora vemos apenas um punhado por mês...
Phillip: Eles não vendem mais, esse é o problema. Nossa compilação Body Language ainda está indo OK, acho que compilações como a Global Underground e Coccoon ainda estão indo bem, mas não vejo outras. Se você não vende pelo menos 1500 cópias de cada CD, então não vale a pena, e as vendas caíram demais. Esse é o principal problema hoje. Você tem que pagar pelas faixas que vai usar, tem que pagar os artistas e o selo e pouco acontece depois disso.

Levando em conta tudo isso: porque a Reinassance está fazendo exatamente isso com vocês agora?
Phillip: Eles fizeram isso antes, umas três ou quatro CDs mixados com os DJs de sempre, mas se eles quiserem continuar lançamento compilações, eles sabem que precisam de sangue novo - não que nós sejamos assim tão fresquinhos (risos). Eu diria que nós somos "sangue novo" em termos de música. Como um negócio, você sempre alcança momentos em que precisa abrir para novas direções e eu acho que é isso que a Renaissance está fazendo conosco, planejando para o futuro.

Além de ser M.A.N.D.Y. vocês também são co-proprietários da Get Physical. Considerando o colapso atual da indústria musical, como vocês vêem o selo em cinco anos?
Patrick: Os tempos estão mudando, definitivamente, mas nós estamos trabalhando muito duro no selo e esperamos estar por aqui em cinco anos. Nós temos que mudar muitas coisas, não é mais suficiente apenas lançar boas faixas de dance music, não existe mais venda de vinil e você faz pouco dinheiro vendendo no Beatport e outros portais de download. Então é preciso seguir divulgando e desenvolvendo os artistas, com álbuns. Você tem que construir artistas, criar um catálogo, vender música do passado, tudo isso apenas para poder pagar as pessoas que trabalham para o selo. Você precisa ter gente trabalhando com imprensa e marketing. Não é mais apenas sobre dance music, o que é bom para nós porque nunca estivemos interessados em apenas lançar 12'' e ferramentas para DJs. Estamos procurando mais um formato de cantor/compositor que faça música interessante para todas as direções. E se você conseguir colocar uma faixa em um video game, então talvez você ganhe dinheiro suficiente para pagar seu staff por um ano. É preciso espalhar.

É rotina para vocês viajarem pelo mundo como DJs e estrelas, tenho certeza que poderiam seguir fazendo isso sem o selo: porque continuar?
Patrick: Atualmente nós poderíamos fazer isso sim, mas no começo era diferente, o selo ajudava muito. Nós vemos que em todo o artigo que escrevem sobre nós e nos flyers onde aparecemos, o nome M.A.N.D.Y. vem sempre junto com uma menção Get Physical. Hoje nós não precisaríamos do selo se considerarmos as gigs como DJs, mas nós seguimos com ele por prazer e por diversão. Nós nunca tiramos nenhum dinheiro da companhia para nossos bolsos, é e sempre será um hobby.
Mas no momento você também tem que ser cuidadoso e não perder dinheiro. A outra coisa que é super importante é ter esse modelo de negócios com 360 graus em que as outras companhias estão operando: você cuida dos bookings, do merchandising, dos direitos de publicação, etc. É difícil abordar os artistas assim, mas apenas com a música você não faz dinheiro suficiente, então precisamos desses extras como uma companhia. Claro que devemos algo para os artistas de volta, mas esse é o jeito de sobreviver atualmente.

Então se você achar um ótimo disco agora você vai dizer para o produtor: 'eu quero lançar seu disco, mas você também vai ter que me deixar cuidar dos seus bookings como DJ'?
Phillip: Você não pode forçar ninguém a nada e claro que deve existir muita confiança envolvida, mas nesses dias você não fará nenhum dinheiro somente lançando um 12''. Deve ter estratégia: um follow up, quem sabe um álbum, uma idéia, um conceito.

São milhares de faixas lançadas a cada semana, como isso mudou a forma de identificar um novo talento?
Patrick: Nós recebemos cerca de 800 faixas digitais promocionais por semana, e claro que é música demais para alguém escutar, do ponto-de-vista de um label ou de um DJ. E muitas delas são apenas direcionadas para a pista, com a mesma idéia. Nós voltamos para a idéia original de uma gravadora onde confiamos nas pessoas como personagens. Nós gostamos da idéia de produtores sendo artistas, onde uma pessoa é viciada no que está fazendo e está fazendo pela música e não apenas pela chance de estar na capa de uma revista e ganhar fama no youtube. Nós seguimos a estrada mais longa, desenvolvendo um trabalho artístico aos poucos. Mas isso não significa que não ligamos para artistas novos e totalmente desconhecidos, nós ainda precisamos circular com olhos e ouvidos bem abertos. O trabalho mesmo está em descobrir as coisas boas.

Discotecagem e performance hoje requerem mais e mais técnica e concentração do que, digamos, há 10 anos. Quão sóbrios vocês estão quando estão tocando?
Phillip: Nós tentamos estar sóbrios no começo da noite. Uma coisa boa é que somos uma dupla então podemos contar um com o outro para lembrar de estar focado e concentrado, especialmente para gigs importantes. Nós podemos beber uma cerveja ou duas, mas nada mais que isso. Em geral, chegamos no club bastante centrados e depois relaxamos um pouco se tudo correr bem. Já tivemos muitas experiências de estarmos estragados na cabine, quando você está tocando para si mesmo e achando que é um uma mega-estrela. É um processo que aprendemos ao longo dos anos. Acho que no geral amadurecemos bastante.

A vida noturna é cheia de personagens obscuros, às vezes estranhos, à vezes criminosos. Vocês já tiveram em alguma situação assustadora, com gangsters por exemplo?
Phillip: Nós falamos recentemente sobre isso: tocamos algumas vezes em Juarez, que é considerada a cidade mais perigosa do mundo, no México. Nós soubemos que o cara que faz as festas teve que fechar por um tempo por ter tudo problemas com a máfia local...
Patrick: Nós já estivemos em algumas situações onde o promoter contava com guarda-costas para nós, como na Venezuela e no México. Mas temos sorte, no geral, e nunca estivemos em perigo realmente. Claro que você também deve receber bons conselhos do que fazer e não fazer. Em São Paulo, por exemplo, nós estávamos tocando no Skol Beats e recebemos sugestões de festas para depois do festival. E nos deram dicas muito específicas do que fazer e não fazer. Mas então eu entrei em contato com o MC Dynamite, um inglês que vive lá, e ele me levou para uma festa em uma favela. Havia muita gente com armas no local e eu era basicamente a única pessoa branca no ambiente - no começo você fica com receio, mas conforme você se relaciona com as pessoas, está tudo bem. Nós troávamos apertos de mão, e dançávamos juntos e eu experimentei o mesmo tipo de sentimento de ecstasy e fraternidade daquele verão de 1991, sabe? Nós sempre temos muita sorte...

Vocês tocaram na Pacha Ibiza essa temporada, duas vezes. O quando é necessário ajustar o seu set para uma ocasião como essa? Ou vocês levam o set 'normal' do M.A.N.D.Y.?
Phillip: Sempre que tocamos para um público novo, você tem que olhar para o DJ que é headliner ou que está oferecendo o show - nesse caso é o Erick Morillo, então nós tentamos tocar com uma energia mais house. Se alguém faz um convite, você tem que respeita-lo, e o Erick sempre foi muito legal conosco. Nós estaríamos sendo grosseiros se chegássemos tocando um set super minimalista, forçando o público dele a ir sair da pista. Nós queríamos fazer um ótimo set e foi um pouco um desafio, uma vez que o público está lá por causa do Erick. Mas foi tudo bem, foi bom.
Patrick: Foi um desafio, e se você é DJ a 13 anos, então é até um prazer ter um público diferente e poder tocar uma música diferente do que tocaria em um after-hours em Berlim. Nós estávamos fazendo discos de trance no começo dos anos 90 e tocando jungle e techno pesado nas nossas próprias festas depois disso, então nós somos pessoas que tem prazer em tocar discos diferentes. O que ainda importa é como você combina e apresenta sua música.

Fonte: rraurl.com

LEIA MAIS [...]

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

10 coisas para saber antes de ver Adam Freeland no Brasil

O papa do breakbeat inglês Adam Freeland toca neste sábado (14), na XXXPERIENCE Edição Especial 13 Anos, considerado o maior festival de música eletrônica do Brasil neste ano. Adam se apresentará às 05h00 num dos quatro espaços musicais do evento, na tenda JARDIM DAS ENERGIAS (Eco Stage), assinada pelo site RRAURL.COM e com direito a energia gerada por biodiesel e cenografia de materiais reciclados.

No mesmo espaço, brasileiros como The Twelves, Felguk, Boss In Drama e Bungle darão as caras. Mas chegou a hora de se preparar para o show do inglês, que deve ser uma aula de discotecagem moderna, fundindo electro e breakbeat como pouco se vê por aqui...

1. O DJ e produtor britânico é considerado um dos mais criativos e emblemáticos da cena breakbeat mundial.

2. Seu primeiro grande hit foi We Want Your Soul (2003), do álbum Now & Them. Num ritmo muito dançante, a letra viaja na cultura mundial do consumismo exportado pelos EUA, lembrando bastante o estilo Tyler Durden de questionar a realidade. A faixa já foi remixada até pela dupla Product01, que, curiosamente, também se apresentará no festival ao lado do trio Krome Angels.

3. Sua discografia inclui nove álbuns e dezenas de singles e remixes – para artistas como Nirvana (Smells Like Freeland), Sarah Vaughan (Fever), Orbital (Nothing Left) e The Doors (Hello I Love You), dentre muitos outros.

4. Com a dupla francesa Daft Punk, assinou a faixa “Aer OBAMA”, uma homenagem à eleição do primeiro presidente negro da história dos EUA. O videoclipe é um show à parte que merece alguns minutos de procura.

5. Esta será a 2ª vez de Adam no Brasil. O DJ já discotecou na edição de 2006 do festival brasileiro Motomix, em São Paulo.

6. Em 2006, Adam assinou a 16ª edição da badalada série de compilações FabricLIVE, do famoso club inglês. No tracklist, tinha de M.A.N.D.Y. (Words Don’t Come Easy) a Justice (Steamulation) e Bassbin Twins (Sqsh).

7. Um de seus singles, Mind Killer, estrelou no jogo Rez (para Dreamcast, PlayStation2 e Xbox 360), sob o título de Fear – a música era tocada durante a fase final. A mesma faixa foi remixada por Jagz Kooner e o remix foi trilha do jogo Need for Speed Underground 2.

8. Também no popular jogo The Sims 2: Nightlife, três músicas são dele: Busy, Arch Of The Sims e Makeover.

9. Adam é dono da gravadora Marine Parade, que já colocou no mercado trabalhos de gente como Evil Nine e Alex Metric.

10. Ex-morador de Brighton, na Inglaterra, atualmente ele vive em Los Angeles, de onde viaja para o mundo todo, seja apresentando-se como DJ ou levando sua banda Freeland, que acabou de lançar o álbum Cope.

www.myspace.com/adamfreelandmusic
www.mundoxxxperience.com.br

Por Bruna Armani – Grupo No Limits

LEIA MAIS [...]

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sexo, drogas e orgias televisivas

Sou fã incondicional dos artigos escritos pelo Roosevelt, acompanho o blog desse DJ já há algum tempo. A cada visita fico horas aprendendo um pouco mais sobre música e outros assuntos que só ele consegue mostrar de uma forma clara e nos faz parar e pensar.

O assunto que me chamou a atenção nesta última visita foi sobre a série britânica Skins. Leia abaixo parte do artigo “Sexo, drogas e orgias televisivas” extraido do blog.

A TV aberta é um lixo. De um lado temos emissoras que vivem de importar porcaria mexicana ou copiar sem sucesso tudo que a Globo faz, que apesar de uma ou outra coisa da emissora se salvar, como o jornalismo e séries no estilo A Pedra do Reino, Maysa, Anita entre outras, sua grande vocação mesmo é produzir ficção caricata e entediante, como as novelas, que todo mundo sabe como vai terminar desde o primeiro capítulo, que alias, o primeiro e o ultimo são os únicos em que alguma coisa muda, mesmo assim sendo pouca coisa. O que só aumenta o desafio de entender o porque as pessoas assistem religiosamente uma trama que é totalmente previsível e cheia de clichês.

Veja alguns trailers do seriado: (como o youtube desabilitou a incorporação dos videos, clique nos links diretamente)

Skins 1
Skins 2

Jovens abobalhados a uma decada bebem suquinho na série Malhação, com péssimos atores e com uma trama que gira praticamente em cima de uma visão que os nossos avós imaginam que seus netinhos adolescentes fazem. Totalmente caricata, nenhum jovem se identifica com a série, apesar de alguns assistirem por pura auto-tortura ou por tara em algum ator/atriz. A série não é interessante nem mesmo pra ser alvo do mais fedido programa de fofocas. Mas se mantém no ar … mistérios da rede globo …

Enquanto isso, no restrito mundo da TV por assinatura ou dos downloads via internet… Tudo é mais colorido e por mais estranho que possa parecer, as séries gringas parecem mais com a gente do que as produzidas aqui. E quando elas não te prendem por identificação, te prendem pela narrativa e personagens interessantíssimos.

Skins é uma série inglesa do canal de televisão E4, e que é exibida aqui no Brasil pelos canais HBO e VH1. A narrativa só poderia vir da liberdade criativa de um canal britânico, pois apesar de ser um drama juvenil, de um grupo de amigos entre 16 e 18 anos que vivem em Bristol, a serie gera polemica pois toda o roteiro é recheado de festas no estilo rave, invadidas, orgias, drogas, suicídio e muita diversão e amizade, tratados de uma forma no mínimo desprovidas de qualquer preconceito ou falso moralismo.

A série foi criada por Bryan Elsley e seu filho Jamie Brittain e teve a sua estreia no dia 25 de janeiro de 2007 e atualmente esta em gravação pra 4º temporada que estréia em janeiro de 2010. Geralmente com 10 episódios em cada temporada, em 2010 a 4º temporada vai vir com 2 a menos, porém um filme já esta previsto também pra 2010.



veja o artigo completo em: http://www.plurall.com/blogs/roosevelt

LEIA MAIS [...]

domingo, 8 de novembro de 2009

Ouça, aumente o volume e dance!

Sabe aqueles dias em que você sente vontade de ligar o som no último volume, sair pulando e cantando pela casa toda? Pois é se você está sentindo isso agora, uma ótima dica é ouvir a seleção de músicas feita pela fotógrafa Camilla Albano para o site marciatravessoni.com.br.

Destaque para Coeur De Pirate (foto), Database, Hot Chip e Killer On The Dance Floor. Ouça, aumente o volume e DANCE!

Veja a track list abaixo

01 – Coeur De Pirate – Comme des Enfants (Le Matos Andy Carmichael Remix)
02 – Pony Pony Run Run – Hey You
03 – Daft Punk – Nightvision (The Twelves Remix)
04 – The Twelves – When You Talk
05 – AutoKratz
- Aways More
06 – Boy Crissis -  Dressed To Digress
07 – Miss Kittin & The Hacker – Party In My Head
08 – Database vs French Horn Rebellion – Beach and Friends (The Twelves Remix)
09 – Mika – We Are Golden (Calvin Harris Radio Edit)
10 – Cut Cupy – Nobody Lost, Nobody Found
11 – Cansei de Ser Sexy - Art Bitch
12 – Hot Chip – Ready For The Floor
13 – AutoKratz
– Stay The Same
14 – Killer On The Dance Floor – Preste Atenção
15 – Mix Hell - Boom da (Killer On The Dance Floor Remix)

Link: http://www.marciatravessoni.com.br/site/2009/11/06/radiomoda15/#

LEIA MAIS [...]

U2 no portal de Brandemburgo (Alemanha)

LEIA MAIS [...]

sábado, 7 de novembro de 2009

Especialista classifica álcool e cigarro como mais perigosos que LSD e maconha

Álcool e cigarro são drogas mais perigosas para a saúde do que muitas substâncias ilícitas, como a maconha, o LSD e o ecstasy, afirma o professor David Nutt, do Imperial College London. Ele é presidente do comitê assessor do governo britânico sobre abuso de drogas.

Segundo o especialista, é preciso um novo sistema de classificação das drogas para que as pessoas possam entender o tipo de mal causado tanto pelas substâncias legais quanto pelas ilegais.

Para Nutt, o álcool deve figurar como a quinta droga mais perigosa depois da heroína, cocaína, barbitúricos e a metadona, enquanto o tabaco aparece em nono lugar. "A cannabis, o LSD e o ecstasy, mesmo sendo nocivos, estão mais abaixo na lista, em 11º, 14º e 18º, respectivamente", explica Nutt. O ranking do professor leva em conta os danos físicos, sociais e a dependência causada por cada uma das drogas.

Fonte: Veja.com
Foto: Luciofm

LEIA MAIS [...]

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

(xxxperience 13 anos) - Killer on the DanceFloor

O nome condiz com a realidade. Killer on the dancefloor é um grupo matador! O trio paulistano é
formado pelos djs/produtores Phillip A, Ali Disco B e Fatú. Com raízes musicais distintas os três
trabalham juntos uma mistura eclética de diversos estilos sonoros, criando um novo jeito de mostrar as
suas músicas.

Com um avalanche de remixes lançados em blogs e lojas especializadas em venda de músicas eles já
trabalharam com nomes como MixHell, Bonde do role, N.A.S.A., Turbo Trio, Princess Superstar, Larry
Tee, The Fire and Reason, The Q-mists (banda do vocalista do Faith no more), Pequeno Cidadão, Edu
K, Mc Gringo, Alexander Technique, Kassiano Nossa, dentre muitos outros grandes artistas ao redor
do planeta.

Em setembro de 2009 lançam o single debuntante "Gringo Oba Oba" pelo selo Djs Are Not Rockstars,
com excelentes reviews incluindo um do mestre Felix Da House Cat em seu disputado blog.
Suas explosivas apresentações renderam um lugar nos melhores palcos nacionais em festas e
festivais como Skol Beats 2008, Motomix 2008 Brazil Fashion Cruize 2009, Chemical Festival 2009,
XXXperience edição especial 2009, Spirit of London 2008, Pachá (SP), D-Edge (SP), Glória (SP), Bar
secreto (SP), Pink Elephant (SP), Clash (SP), Vegas (SP),Penelope (RJ), Circuit Club (SC), Sedna
Lounge (GO), Roxy (BH), Joquey Club (Caxias do Sul), e até no reality show "A fazenda" ao vivo em
rede nacional, dentre muitos outros lugares. Além disso promovem frequentemente a festa Crew
(eleita melhor festa pela revista Folha Ilustrada) ao redor do Brasil e comandam o Oi FM na pista as
sexta-feiras (eleito pela revista Dj Mag o melhor programa de música eletrônca do Brasil).

Não é a toa que já se apresentaram em palcos com aritstas como Justice, Digitalism, Pendulum, Steve
Slingeneyer (Soulwax), So me, Tittsworth, Metric, The go team!, Fujiya & Miyagi, Steve Aoki, Designer
Drugs, Mix Hell, Bonde do rolê, Mehdi (Scenario Rock), Larry Tee, Zegon e Squeak E. (N.A.S.A.) ...
Sem dúvida o trio demonstra porque vêm sendo umas das atrações mais comentadas nas melhores
festas.

Fonte: smartbiz.uol.com.br

XXXPerience 13 anos
Jardim das Energias – Eco Stage
14.11.2009 @ 03h00
www.myspace.com/killeronthedancefloorbr

LEIA MAIS [...]

sábado, 31 de outubro de 2009

O renascimento do fullon (pelo menos para mim)

A cada festa que passa me vejo cada vez mais distante do fullon. Sempre os mesmos DJs, sempre os mesmos lives (fakes ou não), sempre as mesma músicas: Astrix por exemplo, o dia que ele não tocar Mescaline, chove.

Na minha opinião, se os núcleos das festas, consideradas comerciais, não começarem a mudar um pouco a escolha dos projetos de fullon a tendência é vermos cada vez mais tendas “alternativas” lotadas.

Existem projetos acostumados a tocar em festivais e que só agora estão começando a aparecer em clubs e PVTs. Projetos que trazem um som inovador, diferente do que estamos acostumados. Abaixo selecionei cinco projetos que estão me fazendo a retomar o gosto pelos BPMs acelerados.

Ital - www.myspace.com/itallive
Logica -
www.myspace.com/logicamusic – veja mais abaixo
Ekanta - www.myspace.com/ekantamusic - foto
Burn in Noise - www.myspace.com/burninnoise
Pragmatix - www.myspace.com/pragmatixmusic

Alok & Bhaskar aka Logica

Alok & Bhaskar nasceram e cresceram com suas principais influências no psytrance dentro de casa e da família. Os gêmeos de apenas 16 anos, filhos do Dj Swarup e da Dj Ekanta, começaram a brincar com os equipamentos quando ainda eram crianças. Com a ajuda dos pais e dos DJs Pedrão e Zumbi aos 12 anos, eles decidiram que estava na hora de levar a sério o que começou como brincadeira e deram início ao versus que fazem até hoje.

No Reveillon de 2004/2005, Alok & Bhaskar tiveram sua primeira grande oportunidade profissional, se apresentaram-se na virada do Festival Universo Paralello, o que fez com que o ano de 2005 fosse crucial para a carreira da dupla, já que os convites para festas tornaram-se cada vez mais constantes. Hoje em dia eles fazem novos fãs por onde passam, com seu estilo Full on Groove com viradas espetaculares. (comunidade Logica – Oficial)

LEIA MAIS [...]

LSD... desvendando essa viagem!

Quando o químico suíço Albert Hofmann descobriu o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), chamou-o de remédio para a alma. A droga já foi tema de canções dos Beatles, já foi objeto de estudo militares para explorar a mente e seus poderes alucinógenos. E agora a ciência está de novo com de olho no LSD.

O canal de TV National Geographic exibiu recentemente, para os gringos, um programa onde mostra o efeito da droga nas pessoas. Foram usadas imagens do cérebro para desvendar os efeitos da viagem provocada pela droga, que pode ser usada pela indústria farmacêutica no futuro.



O programa coloca o LSD sob o microscópio e tenta desvendar se a droga realmente é capaz de melhora nossa capacidade mental, expandir nossa criatividade ou curar doenças?

Ainda sem versão em português, segue abaixo os vídeos (em inglês) produzidos pela National Geographic:

Fonte: Essential

LEIA MAIS [...]