quinta-feira, 28 de maio de 2009

Liberdade da diferença, liberdade da experiência, liberdade da diversão!

Natureza e tecnologia, música eletrônica e música brasileira, referências passadas e concepções de futuro, imagens produzidas ao vivo e registros audiovisuais, o mainstream e o underground, o campo e a cidade. Deixando de lado as diferenças como empecilhos para relações, a TRIBALTECH detona distâncias através da música eletrônica e se apresenta com um novo formato: o de Festival Multicultural.

A multiculturalidade pode ser uma chave para pensarmos o mundo hoje. Graças às diferentes tecnologias de transporte e de comunicação, fronteiras se diluem e culturas se interpenetram. Fronteiras físicas deixaram de ser fronteiras culturais. Os novos meios de transporte nos permitem assistir shows ao vivo de pessoas que vivem e trabalham do outro lado do mundo. Quilômetros de terras, cordilheiras e oceanos não separam as imagens dos espetáculos televisionados do espectador. Diferentes culturas coexistem na internet colocando o mundo a nossa disposição através de computadores e celulares. E assim temos a consciência de que não apenas coexistimos no mundo com inúmeras outras pessoas e culturas como também desejamos conhecê-las e trocar com elas ritmos, tecnologias, influências... Nos tornamos uma grande tribo tecnológica multicultural.

E dizem por aí que se existe um país onde historicamente diferentes culturas e formas de expressão convivem, trocam e se transformam de forma intensa, este é o Brasil. Outro lugar contemporâneo privilegiado para tais experiências são as grandes cidades. Em um simples passeio pelas ruas podemos encontrar evangélicos, góticos, punks, hippies, skatistas... Nos carros, i-pods e lojas ouve-se de sertanejo ao rock, de samba à música eletrônica...

A TRIBALTECH estabelece-se neste contexto como espaço aberto e privilegiado para a manifestação plena da multiculturalidade ao se tornar um festival onde não existirão fronteiras entre as mais diversas expressões artísticas e culturais – uma confluência de territórios, um terreno fértil para as mais inspiradas misturas e ousadas experimentações. Em sua intensa programação múltiplas possibilidades e potencialidades da arte serão levadas às últimas conseqüências, criando um ambiente lúdico, criativo e, acima de tudo, divertido.

Mais que uma seqüência de apresentações musicais, a TRIBALTECH será uma experiência cultural na qual será possível contemplar e participar da convivência entre as diferenças, onde o mergulho nas múltiplas culturas será praticamente inevitável. Experimentar a diferença é experimentar a liberdade. A música eletrônica será o carro-chefe de um caldeirão onde também borbulharão a música brasileira, o cinema, o teatro e o circo. As artes visuais, a videoarte e a performance são outros futuros ingredientes dessa receita explosiva.

A idéia de multiplicidade estará presente também na estrutura do evento: nesta próxima edição a TRIBALTECH contará com um parque de diversões exclusivo e 05 tendas garantirão espaço, simultaneamente, às diversas manifestações musicais e artísticas que farão da TRIBALTECH um dos maiores festivais do Brasil ao oferecer ao público a chance de experienciar novas sonoridades, de conhecer o trabalho de artistas de diferentes vertentes e de flertar com novas possibilidades de diversão. Tudo isto sem descuidar do social e do meio ambiente: a coleta seletiva do lixo garantirá uma complementação na renda de diferentes famílias e centenas de quilos de alimentos (além de valores em espécie) serão doados para entidades assistenciais.

Numa época onde a tecnologia permeia todas as esferas da sociedade mundial, conectando pessoas, gerando novas formas de relações, democratizando o acesso à informação e ao conhecimento, a TRIBALTECH abre sua estrutura para a produção artística independente, fruto das mais inovadoras tecnologias digitais. Através do Concurso Multicultural, músicos, cineastas e videomakers (amadores e profissionais), e todos aqueles que se utilizam da arte tecnológica para expressar suas idéias e sentimentos podem mostrar seus trabalhos dentro da programação do evento. A interatividade será uma das marcas da TRIBALTECH, onde todos – artistas e não-artistas – encontrarão espaço para a livre expressão de sua arte.

A TRIBALTECH assume, assim, a sua vocação multicultural lançando tendências, unindo opostos, reunindo pessoas e criando um espaço livre com responsabilidade social: liberdade da diferença, liberdade da experiência, liberdade da diversão!

Fonte: Tribaltech

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Caravana da Coragem comemora três anos com noitada especial

Ideia que começou timidamente no Orkut, mas sem nunca desligar da tomada, reúne hoje multidão de festeiros em SP e começa os preparativos para a balada de aniversário que rola dia 10 no Vegas.

"Os corajosos foram se multiplicando como gremlins, e em poucos meses eram mais de 300". Assim nasceu a comunidade virtual que resultou na festa Caravana da Coragem há três anos, conta a organizadora do projeto Dani Vargas. E quando ela fala em gremlins é porque o título da festa vem do episódio The Ewok Adventure: Caravan of Courage (1984) da série Star Wars.

A caravana que organizava os itinerários pelo Orkut e corria de clube em clube para ouvir os sets do DJ Magal teve sua primeira festa no clube-bar A Torre com uma multidão que não se dissipou nem com a repentina falta de energia elétrica.

Sem desligar da tomada nunca, a caravana festeira comemora aniversário com noitada especial. Na véspera do feriado de Corpus Christi, 10 de junho, eles cantam parabéns-pra-você no clube Vegas embalados pelos lives Elemental X e MixHell - que vai morar no exterior e se despede nessa noite - , além dos DJs Danee, que deixou o Brasil pra fazer carreira na Europa, e Facundo Guerra, dono do Vegas e DJ nas poucas horas vagas.

É claro que Hero Zero (foto), residente da Caravana da Coragem, prepara long set especial "que começa por volta da uma hora e só Deus sabe a hora que acaba", revela ele. Mas será que Deus sabe mesmo quando essa gente se despluga?

Modismo não tem vez
Pode ser techno, new disco, electro, house, minimal, blablablá, que os corajosos não saem da pista. "Não nos prendemos a uma linha, sempre fizemos uma mistura de tudo o que há de bom na música eletrônica. A única regra é não nos prendermos à nenhum modismo", conta Dani.

" Estamos até pensando em fazer uma saudosa edição drum'n'bass!" Pela Caravana da Coragem já passaram de Magal - inspiração da festa - a Renato Cohen, de Leiloca Pantoja a Patrick Lindsay, lembrando ainda de sets históricos como os de Snoopy, Roots Rock Revolution, Database e o alemão Niko Schwind, que fez o alalaô do último Carnaval num set sofisticado e pulsante de puro techno berlinense.

Entre as noites mais interessantes desses três anos de Caravana da Coragem, Dani e Hero citam "a bela apresentação surpresa do DJ Raz Ohara em 2007". Na loucurama da festa também rolaram muitas performances espontâneas. Dani lembra do "wannabe go-go boy tentando tirar a roupa do lado da cabine do DJ e de gente agradecendo o Hero em inglês e quase pedindo autógrafo achando que ele era algum gringo". Hero completa: "essas coisas inusitadas é que fazem a Caravana da Coragem ser sempre tão divertida."

Pra animar ainda mais o povo, Dani abre o jogo e diz que quem mandar e-mail com nome completo pra ela paga apenas 20 reais de entrada. Se joga: caravanadacoragem@gmail.com.

Texto: Ivi Brasil
Fotos: Michelle Martins
Fonte: skolbeats

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Após CMF, Riocentro não deve receber mais festas rave

De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (25) no jornal O Globo, o Riocentro não será destinado mais a raves e todas as festas que estavam marcadas para o local serão canceladas.

Segundo a reportagem, a empresa que administra o Riocentro recebeu muitas reclamações de moradores de áreas proximas incomodados com o barulho provocado pela festa Chemical Music Festival, que aconteceu neste final de semana no Rio.

"Com base nos acontecimentos registrados e relatados por moradores da região no entorno do Riocentro sobre último evento de sábado, a GL Events decidiu suspender a realização de festivais de música eletrônica no local, cancelando inclusive eventos do gênero que já estavam agendados para este ano no espaço. A GL Events entende que a importância da realização de eventos no Riocentro deve estar sempre em sintonia, alinhando os interesses das empresas organizadoras de shows e festivais, público do evento e região próxima", traz a nota da empresa.

Por: Marcelo Fontenele - psyte

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Leia a matéria completa no site do jornal O Globo

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terça-feira, 26 de maio de 2009

(fotos) XXXPerience Ed. Curitiba

Curitiba foi a cidade escolhida para dar o pontapé inicial à tour 2009 de uma das mais conhecidas festas eletrônicas do país - a XXXPerience. Realizada no último sábado (23.05) a festa atraiu milhares de jovens dispostos a enfrentar o sol durante o dia e o frio a noite.

O line up estava recheado de grandes nomes do cenário como Krome Angels, Robert Babicz (que eu achava que era mais magrinho), Audio Jack, Booka Shade, os criadores da XXX Rica Amaral x Feio, os curitibanos Jeje e Stephan e o DESTAQUE da festa TRENTEMØLLER.

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Documentário sobre Acid House

Fãs de Acid House, "it's time to jack" de novo: "They Call It Acid - The story of 'Acid House' culture" é um documentário prestes a ser lançado, dirigido por Gordon Manson, narrado por Robert Owens e com trilha sonora compilada por "Evil" Eddie Richards. Do nascimento da cultura acid house no Reino Unido em 1988 com raízes em Chicago e Detroit ao ataque governamental, sua propagação pelo mundo com os superclubs e as raves, e os DJs daquela era se tornando superstars, parece que toda a história estará lá.

O release oficial diz: "Longe de ser apenas uma cultura de música, moda e drogas, a Acid House quebrou barreiras antigas no Reino Unido, reunindo negros e brancos, ricos e pobres e grupos de hooligans do futebol que antes eram rivais".

O filme também apresenta entrevistas com Adamski, Alfredo, Carl Cox, Colin Faver, A Guy Called Gerald, Larry Heard, Marshall Jefferson, Derrick May, Paul Oakenfold, Robert Owens, Danny Rampling, Evil Eddie Richards, Jesse Saunders, Pete Tong e muitos outros, assim como imagens de clubes e festas ilegais e batidas policiais.

Veja o trailer e visite o site oficial.

Fonte: Boogie Central

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Erro em testes faz cientistas desmentirem efeitos do ecstasy

Desde que o ecstasy tomou os noticiários em todo o mundo, inclusive classificada como a droga do século XXI sempre associada ao universo eletrônico, cientistas desenvolvem testes para conhecer mais sobre os danos da droga.

Essa semana, publicações médicas desmentiram o estudo sobre o consumo de ecstasy, que havia concluído que sua utilização poderia levar à sérios danos cerebrais e também a doença de Parkinson.

Cientistas da Universidade John Hopkins, de Baltimore, descobriram quase por acaso o erro, pois os testes iniciais feitos em macacos possuiam uma droga muito semelhante ao ecstasy nas injeções, mas não era MDMA, fazendo os testes ficarem com resultados diferentes.

Quando detectada a confusão, o ecstasy começou a ser aplicado nos animais ao invés da outra droga e a partir disso os resultados vieram à tona. Na próxima semana os cientistas vão se reunir para publicar uma retratação sobre o engano cometido.

Por: Daniel Cardachevski - psyte

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Documentário sobre remix está disponível para download gratuito

Iniciativa discute propriedade intelectual e direitos autorais com participação de importantes nomes

RiP: A remix manifesto foi produzido e dirigido pelo cineasta e ativista da internet Brett Gaylor, com o fim de explorar e discutir as polêmicas questões da propriedade intelectual e dos direitos autorais na era da informação e do mash-up. Protagonizando RiP: A remix manifesto está o produtor Greg Gillis, mais conhecido como Girl Talk.

O mestre da colagem de refrões marcantes de canções pop se encontra na mira das autoridades, pois infringe as leis de direitos autorais a cada cinco segundos de suas faixas e DJ sets. A questão é: Girl Talk não pratica a pirataria, e sim, faz uso da propriedade intelectual alheia para compor novas tracks.

O documentário também conta com as participações especiais do Ministro da Cultura e músico brasileiro Gilberto Gil, que discute a produção de funk nas favelas cariocas, e Lawrence Lessig, criador do Creative Commons, defensor da causa do compartilhamento de arquivos para produção de outras peças artísticas.

Em seu filme, o cineasta não se coloca abertamente a favor do compartilhamento online, mas também não acha correto que seja uma infração merecedora de pena tão severa como a cadeia. Porém, concorda que o uso de propriedade intelectual alheia para criar algo novo seja a forma de arte indissociável da era da informação. Brett Gaylor é o responsável pelo Open Source Cinema, que permite a qualquer pessoa fazer seu próprio vídeo online remixando as mídias da memória de seu computador e de outros locais da rede, como YouTube e Flickr.

RiP: A remix manifesto pode ser baixado gratuitamente, em capítulos, no site do projeto. Para os aventureiros na arte do mash-up visual, é possível usar o Open Source Cinema para montar seus próprios remixes de vídeos, incluindo até mesmo trechos do próprio documentário. Para os interessados em música que quiserem fazer suas trilhas sonoras de mash-ups, a dica é o site CC Mixter.

Por: Flavinha Campos - skolbeats

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

(video) Tribe Moon - 16.maio

Video produzido pelo Nelson Lacerda (Struder), vale a pena dar uma olhada! Veja também outros videos em http://videolog.uol.com.br/nelsonlacerda.

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Novo filme de Ang Lee revive invasão hippie no festival de Woodstock

Taking Woodstock difere-se de todas as obras do currículo de Ang Lee. O taiwanês já dirigiu desde o drama com a temática homossexual O Segredo de Brokeback Mountain até o blockbuster Hulk, e agora embarca em uma viagem no tempo no longa que retrata um dos mais importantes eventos de música de toda a história. O filme, que chega às telas americanas no dia 14 de agosto, é baseado na obra autobiográfica de mesmo nome escrita por Elliot Tiber. A estreia no Brasil está prevista para o dia 18 de setembro.

Tiber foi uma peça chave para garantir a realização do Festival Woodstock, em 1969. Aos 34 anos, ele buscava alcançar novos ideais, mas teve de voltar ao convívio de seus pais para salvar um pequeno motel administrado por eles, e que estava prestes a afundar em dívidas.

Ele lê no jornal local uma notícia a respeito de um grande festival de música que pode ser cancelado por falta de autorização. Uma vez que Elliot tem permissão para realizar eventos musicais, ele oferece aos produtores o motel de seus pais a fim de conseguir renda suficiente para salvar o local.

Ao ouvir que o motel é muito pequeno para o que foi planejado para o festival, ele apresenta ao produtor Michael Lang a fazenda de seu vizinho, Max Yasgur, que contém um grande espaço verde que pode ser ideal para o grande evento. E é lá, na pequena cidade de Bethel, que Woodstock aconteceu.

Cerca de 200 mil pessoas eram esperadas no local de acordo com a venda de ingressos. No entanto, mais de 500 mil compareceram, elevando a pequena cidade ao nível de caos. Foram engarrafamentos enormes e inúmeros problemas de infra-estrutura, permeados por uma história repleta de grandes nomes da música em um evento que traçou novos rumos à cultura popular.

O concerto em si não é o ponto principal do filme. Inclusive, segundo resenhas publicadas após a exibição do longa para a imprensa na 62ª edição do Festival de Cinema de Cannes, ele nem sequer aparece. A intenção, de acordo com o diretor, é apresentar a utopia do sonho hippie por meio da relação do personagem Elliot com seu pai e sua possessiva mãe.

O elenco conta com Demetri Martin no papel de Elliot Tiber; Imelda Staunton (Harry Potter e a Ordem de Fênix) como sua mãe; Henry Goodman como seu pai; Jonathan Groff como o organizador Michael Lang; e Emile Hirsch (Milk e Na Natureza Selvagem) como Billy, um veterinário que acabou de voltar do Vietnã.

Recepção

Taking Woodstock fez sua estreia mundial na 62ª edição do Festival de Cinema de Cannes, no qual participa da competição principal. Após ser exibido para a imprensa, o filme não foi ovacionado pela crítica, mas conseguiu boas resenhas.

O site especializado IGN Movies UK disse que o longa “não é tão bom quanto Brokeback Mountain, e nem mesmo tão poderoso quanto ‘Desejo e Perigo’. No entanto, ‘Taking Woodstock’ é outro triunfo na carreira de Ang Lee, um diretor cujo currículo fica cada vez mais diversificado a cada novo trabalho”. A revista Empire também elogiou a obra, e garantiu que “Lee conseguiu novamente: ele é um dos mais inteligentes diretores que trabalham com a língua inglesa”.

Fonte: Caderno G - Gazeta do Povo

Site Oficial: www.takingwoodstockthemovie.com

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XXXPerience Bahia por Feio

O Residente Feio fala sobre a XXXPerience Costa do Sauípe.

Um dos DJs residentes da XXXPERIENCE, Feio arrumou alguns minutos pra nos falar um pouco em pauta rápida e específica: a XXXPERIENCE Costa do Sauípe, que acontecerá neste ano pela segunda vez, de 02 a 05 de julho, num weekend que promete ser o mais inesquecível na vida dos fãs da festa! Feio concluiu recentemente a faixa “Recycle”, em parceria com Visual Paradox e Cosmic Tone, motivo de empolgação maior na carreira do DJ.

Se você não foi à XXXPERIENCE Costa do Sauípe no ano passado, confira abaixo algumas dicas do DJ residente do evento, que pretende inclusive pegar algumas ondas no agitado mar das praias baianas...

Quais as expectativas para a edição 2009?
São as melhores possíveis! Como no ano passado, será uma festa super VIP, com a participação apenas do público que estiver dentro das dependências dos hotéis daquele gigantesco Complexo. Dessa vez não teremos ingressos comprados na hora da festa.

Quais as diferenças essenciais da XXXPERIENCE Costa do Sauípe para as outras edições do evento?
Acredito que o local, que é super especial, os três dias de festa e o público diferenciado, além de um pouco mais de artistas especializados em low bpm. Isso sem contar a incomparável hospitalidade baiana.

No ano passado, você tocou sozinho e fez um set diferente dos que você costuma fazer. Neste ano você se apresentará juntamente com o Rica. A tendência é manter a linha?
Olha, neste ano irei abrir novamente na sexta-feira a Pool Party (festa na piscina) e, logicamente, quando estiver na pista principal, com o Rica, tocaremos um som mais psychedelic, pois acho que será o diferencial e o grande momento da festa, já que teremos poucos artistas de full on.

Qual DJ você fará questão de ver tocar neste ano?
Como sempre D-Nox, que é incrível. E, dos brasileiros, o Wrecked Machines.

Uma dica para quem for...
Vá curtir a festa  com a cabeça boa, deixe os problemas para trás...

Um alerta para quem for...
Leve protetor solar!  (risos)

E a pergunta óbvia: neste ano você vai levar a prancha de surf pra lá?
Com certeza, pois irei já na terça-feira, então terei tempo de sobra pra relaxar e pegar algumas ondas! (risos)

MAIS:
www.essentialtour.com.br
www.djfeio.com

Por: Bruna Armani - Grupo No Limits

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terça-feira, 19 de maio de 2009

(fotos) Tribe Moon

Seleção de algumas fotos tiradas na primeira Tribe de 2009.

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Kalyl Moreira - Everybody As One

Kalyl Moreira nasceu na histórica cidade de Poços de Caldas (MG) e atualmente reside em Navegantes (SC). Foi com seus 15 anos de idade que começou sua história com a música, atuando em diversas bandas como guitarrista e vocalista.

No ano de 2006 foi quando começou a estudar produção de música eletrônica juntamente com seus amigos, que acabou dando origem ao projeto Alkaline (fullon). Logo em seguida, no ano de 2007 lançou seu projeto solo Cherokee (fullon).

Em 2008 buscava novas experiências com a música eletrônica em um novo Live, que mescla estilos comotechno, house, minimal, electro e trance.

Neste ano Kalyl lançou seu primeiro álbum com o projeto Cherokee, "Time 4 Dance" pela gravadora Alemã Psytropic Records, disponível no Beatport. E também seu primeiro Promo na internet com o projeto Kalyl Moreira "Everybody as One".

Myspace........: http://www.myspace.com/cherokeebr

Everybody as One

Tracklist:
01. Connecting
02. Side By Side
03. You're Crazy
04. Hypnosis
05. Be Yourself
06. Blue Light
07. Everybody As One
08. Single Point
09. Stimulation

Links:
Rapidshare: http://rapidshare.com/files/234704679/kalyl_moreira_-_everybody_as_one.rar
Filefactory: http://www.filefactory.com/file/ag04821/n/Kalyl_Moreira_-_Everybody_as_One_rar

P.S. Esse album foi "upado" pelo próprio Kalyl.

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(entrevista) Dahan

Residente, fundador e produtor da Rave Tribe e do Solaris Festival, referências na cena eletrônica nacional, Dahan pode ser considerado um dos responsáveis pelo boom do trance no Brasil que aconteceu em meados dos anos 2000. DJ respeitado, Rafael vem se apresentado regularmente em importantes clubes, festas e festivais por todo o Brasil, como, por exemplo, a Tranceformation em Goiás, o Universo Paralello na Bahia e Kaballah em Campinas.

Ao lado de seus sócios na Tribe, fundou também a Carambola Records, que além de selo é uma agência de DJs que carrega grandes nomes internacionais em seu casting, como D-Nox, Beckers, Domestic, Ace Ventura, Boris Brejcha, Gabe e Wrecked Machine, Pixel, entre muitos outros.

Dahan tem uma sensibilidade única na discotecagem, conseguindo transitar entre vertentes e trabalhar com BPMs de 127 a 145 sem perder a pista - do minimal ao full on groove, passando pelo trance progressivo e electro house. Foi essa habilidade que o transformou em DJ muito requisitado para fazer a transição entre vertentes nas festas, o que já se tornou sua marca registrada. Na edição de sábado 16 de maio, a abertura da turnê de 2009 da Tribe não vai ser diferente, Dahan fará back-to-back com Du Serena entre os suecos do Ticon e o britânico Fergie.

A festa comemora oito anos do núcleo na ocasião, com uma proposta diferente da habitual, uma dobradinha Tribe Moon & Tribe Light. Trazendo o tema Paz Interior, será a primeira edição da Tribe Moon. Na programação, que conta com DJ e lives, estão Infected Mushroom, Domestic, Ticon, Boris Brejcha e Trotter Live.

Já a Tribe Light, segundo evento sob o conceito, acontece no dia 18 de julho, pedindo Paz no Mundo. O line-up desta vez apresenta nomes como Propulse, Oliver Huntemann, D-Nox, Layo & Bushwacka, Pixel, X-NoiZe, Psysex e Ace Ventura.

Saiba mais sobre a Tribe e Dahan nesta entrevista exclusiva ao portal Skol Beats:

Conte mais sobre o conceito dessa primeira etapa paulista da turnê 2009 da Tribe - Moon & Light? Como foi que surgiu a ideia de fazer a festa temática e o conceito em si? Como isso se refletirá na cenografia e line-up?
Nosso tema central desse ano é a paz, a ideia aqui foi integrar esses eventos para que eles tivessem uma unidade, que eles se complementassem. A noite e o dia simbolizam essa totalidade e por isso surgiu a ideia do Moon & Light, paz interna e paz no mundo. Isso se reflete no horário de cada uma, privilegiando a noite em maio e o dia em julho. Acho que o line-up reflete isso, mas não de uma maneira direta, não é tão objetivo. A cenografia e iluminação acompanham o conceito, mas essa surpresa fica pras festas.

Vocês pretendem seguir esse caminho conceitual nos eventos dos outros estados também? E no segundo semestre, em São Paulo, haverá um novo tema?
O caminho conceitual da maneira como está rolando em São Paulo, Moon & Light, foi dividido em somente dois eventos, será um acontecimento único, inclusive na história da Tribe. Nas edições fora de Sampa como Curitiba e BH nós concentramos forças num só evento, seguindo o mesmo conceito visual e musical. No segundo semestre já começa a gestação de um novo ciclo onde renovamos tudo para a festa de aniversário.

Como foi que você e o Du, seu sócio e amigo, se conheceram? Como foi que surgiu a Tribe? Conte como tudo começou.
Eu conheci o Du em 99, ele tinha voltado de uma temporada na Espanha onde conheceu o Ariel, meu irmão e também sócio na Tribe, e eu acabava de chegar da Austrália na mesma época. Logo na noite em que a gente se conheceu, fomos pra uma festinha bem suspeita, na verdade uma rave bem estranha que eu não entendi até hoje... Chega a ser irônico. A gente se conectou rápido. O Du teve sempre um espírito realizador quando o assunto era reunir os amigos pra escutar música, não esperou as coisas acontecerem. Começaram a rolar festas muito pequenas e despretensiosas na casa de um, no sítio do outro. E em pouco tempo foi se formando uma turma que se conectava com a música e a proposta.
Em dezembro de 2000, uma dessas festas foi marcada num sítio em Itapecerica pela primeira vez chamando "Tribe". Choveu tanto que apareceram umas 50 ou 60 pessoas e a festa aconteceu dentro da sala. Apesar disso, aquele dia foi um marco, consolidou o movimento que estava acontecendo. Na festa seguinte, no mesmo lugar, dessa vez com muito sol, veio bem mais gente e a partir daí não parou mais. Aos poucos foi deixando de ser uma apenas uma "brincadeira" para se profissionalizar, alguns dos colaboradores do início foram tomando outros rumos e nos aprofundamos mais. Cinco dezembros depois, na nossa edição de aniversário, deu 25 mil pessoas, foram anos intensos!

Você é um dos fundadores da Carambola Records. Conte um pouco a história do label. Como foi que surgiu a ideia de fundar um label paralelo à Tribe?
A Carambola surgiu muito naturalmente como consequência do relacionamento sólido que foi sendo construído com os artistas e labels que a gente trabalhava ao longo do tempo. Começamos a representar alguns artistas e a lançar alguns álbuns no Brasil e, com o tempo, isso foi formando raízes e ganhando vida própria, independente da Tribe.

Hoje você tem um case bem eclético e abrangente, não se apegando a estilos. Comente esse fenômeno que também se repete nos line-ups da Tribe.
Sou um inimigo dos rótulos! A essência é a mesma de quando eu comecei... Acredito que sempre toquei e toco musica psicodélica, seja ela entendida como trance, tech-house, minimal ou prog, seja 125 ou 140 BPM. Faz alguns anos que a Tribe reúne gêneros e vertentes bem diversas, na verdade ela difundiu essa tendência na cena open air brasileira, isso não é uma novidade.

Quais são seus produtores favoritos da atualidade?
Stimming, Gabe, Matt Nordstrom, D-Nox & Beckers e Martin Buttrich.

Quais são seus projetos futuros?
O presente exige tanta atenção e energia que está difícil traçar muitos planos, nunca planejei muito, mas quero amadurecer mais como artista e me aprofundar na música como ampliadora da consciência. Minha tese de graduação em psicologia foi sobre esse tema e quero continuar o trabalho, levando de alguma forma mais explícita pra prática, ou melhor, pras pistas.

A crise mundial já chegou a atingir o setor das festas? Como isso está se refletindo na Tribe?
Eu ainda acho cedo pra estabelecer uma relação direta, é uma economia bastante informal que não conta com a medição de indicadores de outros setores onde se fazem análises mais precisas e periódicas. O mercado está sempre mudando, mas não acho que o setor esteja sendo particularmente atingido.

+ info
www.tribe.art.br
www.carambolarecords.com.br

Por: Flavinha Campos - skolbeats

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

(entrevista) Dusty Kid

O jovem produtor italiano Paolo Lodde, mais conhecido como Dusty Kid, é aos 20 e poucos anos a sensação do Techno atual. Estudou piano clássico desde os seus 10 aninhos e decidiu se dedicar ao eletrônico ainda moleque, com 19 anos, quando lançou seu primeiro single. Teve gigs fantásticas pelo Brasil e hoje acabou de lançar seu primeiro álbum, entitulado A Raver’s Diary, e conta para a Goma algumas curiosidades sobre o seu trabalho.

De onde surgiu a ideia do nome Dusty Kid?
Quando eu tinha 20 anos trabalhava em um selo italiano com Stefano Noferini. Ele tinha um quarto enorme com milhares e milhares de discos velhos. Como eu sempre pesquisava lá ficava com as mãos cheias de poeira, e então veio a ideia do nome. Mas na verdade, Dusty Kid para mim são aquelas crianças nos filmes de Velho Oeste que limpavam as botas dos cowboys.

Suas produções soam mais musicais do que simples tracks eletrônicas. É alguma preocupação que tem quando está produzindo ou é algo natural?
Com certeza é mais espontâneo, provavelmente porque eu produzo como um músico e não como DJ. Definitivamente não estou interessado em tracks nonsense, eu prefiro fazer canções em vez de tracks.

Como a música clássica que estudou influência nas suas produções?
Bem, eu penso que o conhecimento de estudos clássicos ajuda por um lado e atrapalha por outro. Club Music é baseada em fantasias, e não regras melódicas, então você tem que saber usar a cabeça sem poder recorrer muito sobre notas e escalas harmônicas.

A mudança do clássico para o eletrônico foi radical. O que te motivou a isso?
Quando comecei a freqüentar os clubs com meus amigos, aos quatorze anos, instantaneamente senti uma forte atração pela música que ouvia enquanto dançava, e comecei a me perguntar como poderia fazê-la. Então, ganhei um pequeno sequenciador e passei a imitar aquelas sonoridades psicodélicas.

Além da música clássica, quais artistas mais te influenciam dentro da cena eletrônica?

Quando eu era mais jovem, nos anos 90, me interessei basicamente no que Michael Cretu estava fazendo em seu projeto Enigma, e pelas músicas do Chemical Brothers. Hoje existem vários produtores fazendo muita coisa boa. Os meus favoritos são Mathew Johnson e Sleeparchive. Espero ter a chance de colaborar com eles um dia.

Quais equipamentos você costuma levar para as suas performances?

Na verdade só um laptop, um controlador midi Vestax VCM-600, além de outro controlador da Korg. Adoraria me apresentar com todos os meus sintetizadores e alguns outros equipamentos ao vivo, mas já que estou sempre viajando de avião, isso ainda é impossível.



Você pode nos dar um insight de como é o seu estúdio?

Tudo funciona dentro de um Mac Pro, que opera ao mesmo tempo o Cubase 5, com um Uad-2 Card e alguns softwares de sintetizadores. Tenho um controlador Mackie com 24 faders que opera com o Dexter da JazzMutant, e um AudioCard de 24 canais que se liga diretamente ao console Mackie 24/8 para mixagem, e muitos sintetizadores analógicos.

Ouvi dizer que é um fã dos sintetizadores analógicos. Quais são os seus favoritos?

Os meus favoritos são o Jupiter 6 & 8, SH-101, MS-10 e Andromeda A6.

Qual a principal diferença de produzir em um sintetizador analógico e em um digital?

Eu acho que não existe diferença, depende do que você está fazendo. Synths analógicos, por exemplo, dão mais possibilidades de conseguir um som mais quente e redondo.

I Love Richie é uma homenagem ao Richie Hawtin, certo?! O que te atraiu nele ou em sua música que chamou tanta atenção e você decidiu homenageá-lo?
Ele é capaz de produzir música eletrônica sem se deixar influenciar pela tendência do momento, o que eu uso para definir “música atemporal”. Para um produtor eu penso que é a coisa mais importante hoje. Isso permite que tenha sua própria personalidade e sonoridade, dentro de um mar de produtores que sempre fazem a mesma música.

Encontramos um vídeo do Richie na internet tocando algumas de suas tracks. Como se sente em relação a isso?

É realmente muito gratificante. Mesmo que pense que ele não sabe da minha existência.

Como foi a produção do álbum “A Raver’s Diary”?
Eu aproveitei muito o making of. Sempre tive o sonho de fazer um álbum conceitual deste tipo, e foi muito divertido e interessante para eu criar uma visão pessoal de uma rave. A música vai desde tracks com uma linha mais Techno, até as mais melódicas, com viagens psicodélicas que faziam a vibe de trancers mais antigos e guitarras dos anos 60.

Ficou feliz com o resultado?
Sim, com certeza. Foi feito exatamente como eu esperava.

O que acha do público brasileiro?

No começo eu achei os brasileiros não eram tão viciados em Techno, mas depois de um tempo descobri que gostam muito. Sempre que vou ao Brasil fico muito ansioso e feliz. O país está definitivamente entre o meu Top #3 dos preferidos. Vocês têm uma vibe que eu acho muito exótica, provavelmente porque sou da Europa.

Por: Victor Shin - revista goma


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Estamos sendo vigiados!

Projeto de Lei de senador Azeredo coincide com a aprovação da nova lei antipirataria francesa.

Nesta última quinta-feira 14/maio ocorreu na Assembléia Legislativa de São Paulo um ato público contra o Projeto de Lei substitutivo do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e em defesa da liberdade na Internet brasileira. O ato foi transmitido em streaming para todo o país.

O Projeto de Lei 84/1999 tem como objetivo criminalizar práticas comuns e cotidianas de qualquer usuário da web, colocando em risco a privacidade dos internautas, violando seu direito a livre expressão e vem sendo chamado por muitos como "AI-5 Digital", uma alusão ao Ato Institucional 5, decreto de censura ditatorial emitido pelo regime militar brasileiro na época do Golpe Militar de 1964. Outros já vão mais longe e comparam o Projeto de Lei com a Stazi alemã.

"De acordo com o texto, práticas absolutamente triviais como carregar o seu iPod com músicas, acessar a Web de uma rede Wi-Fi aberta, transferir arquivos via email e até mesmo usar um telefone celular emprestado, passam a ser considerados a priori como crimes. Os cidadãos poderiam ser espionados livremente pela polícia, porque a lei forçaria os provedores a manter registros de todas as atividades online de todos os usuários. Os bancos deixam de ser responsáveis pela implantação de sistemas de home banking seguros. Muita coisa que se discute livremente hoje teria de ser censurada, sob pena de cadeia." (extraído do blog Different Thinker - Mario Amaya: Fique de olho!")

Um dos envolvidos no protesto, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), avisa sobre os perigos do tal projeto ter fortes indicações de interesses econômicos: "Estamos vivendo um momento policialesco. A criminalização dos movimentos sociais, criminalização do aborto, e agora a criminalização da Internet. É um projeto nocivo, que tem objetivo claro de interesses econômicos atrás disso. Quem está? Indústria fonográfica, banqueiros, indústria cultural e, evidentemente, as teles". Muitos participantes do ato são incisivos em dizer que a aprovação do projeto aumentaria - e muito - os custos do acesso à web no país.

Isso tudo coincide com a aprovação, nesta mesma semana, da lei antipirataria na França, que também chama a atenção pelo total absurdo de sua proposta.

Segundo a lei, um provedor de acesso pode cortar totalmente a conexão de um usuário que for pego baixando arquivos de forma ilegal. O provedor dará dois avisos ao usuário (dois "strikes") e no terceiro, ele terá seu acesso à web totalmente interrompido por um período de até um ano, sem qualquer necessidade de uma ordem judicial, processo ou mesmo direito de defesa - e mesmo com seu acesso cortado, o usuário ainda terá que pagar pela manutenção do serviço.

O governo francês (Sarkozy é um dos maiores defensores da lei) já se vangloria pelo fato desta nova lei dar origem aquela que é considerada a primeira agência governamental que lida exclusivamente com a caça e punição de piratas online. Entre outros nomes que defendem a lei está o diretor francês Luc Besson.

A nova lei todavia ainda encontra uma forte barreira no Parlamento Europeu, cuja legislação proibe o corte ao acesso à Internet sem que haja uma ordem judicial, e por isso ela não pode se sobrepor ao que dita a legislação européia. Em vista disso, sua versão definitiva ainda será negociada com o Conselho Europeu.

Por: Alisson Gøthz - rraurl

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Conheça o DJ Twitter de Richie Hawtin

A mais nova modinha da internet, sim, o Twitter, não para de trazer novidades. Essa última não é necessariamente um aplicativo desenvolvido pela empresa, mas sim pelo produtor musical Richie Hawtin.

O produtor, DJ e magnata do techno desenvolveu um aplicativo que permite que seus seguidores no Twitter saibam em tempo real o que Richie está tocando em suas apresentações. Isso mesmo, se você quer saber o nome de qualquer música que o top coloca na pista basta acessar o Twitter dele e descobrir o nome.

A cada 30 segundos, a tecnologia padrão de broadcast do Traktor (software da Native Instruments utilizado por DJs nas apresentações) adaptada ao twitter, envia para os seguidores de Richie a informação da faixa que está sendo tocada naquele momento.

Richie Hawtin é produtor e DJ canadense morador de Berlim, e fundador do selo M_nus, que foca seus lançamentos em minimal techno e micro house. O DJ, que está sempre ligado nas últimas tecnologias, já esteve tocando aqui no Brasil diversas vezes, e seu selo M_nus realiza esporadicamente a festa de mesmo nome no club paulistano D-Edge.

Fonte: Essential

Mais sobre o DJ:
www.myspace.com/richiehawtin
www.richiehawtin.com

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Mais de 15 artistas juntam-se para produzir "música conceito"

Destaque na imprensa que cobre música eletrônica na Europa, revela que artistas e produtores juntaram-se para fazer uma música conceito. Até aí, nada de novo. O detalhe é que são mais de 15 artistas, dentre eles Tugg do Basement Jaxx, Howie B e Roger Eno que se envolveram no projeto musical com um cunho ambiental.

O resultado desse trabalho é uma música chillout batizada de "Walk 105", que tem como objetivo promover uma vida mais verde. Portanto, a faixa foi feita especiamente com 105 bpm, calculando que as pessoas dão em média 105 passos por minuto em uma caminhada convencional.

Se quiser conferir o resultado final da track, baixar o arquivo e incluí-la no seu MP3 para suas caminhadas, faça-o gratuitamente clicando aqui

Por: Daniel Cardachevski - psyte

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Fatboy Slim à moda cubana

Fatboy Slim (foto) está trabalhando em uma nova e ambiciosa empreitada musical,  intitulada “The Revolution Project”. O projeto tem como objetivo juntar a tradição da música cubana com as novas técnicas de produção desenvolvidas no oeste. O lançamento está previsto para o dia 9 de junho e a distribuição ficará por conta da Rapster Records.

A idéia surgiu quando os produtores executivos Zack Winfield e Ado Yoshizaki viajaram a Cuba pela primeira vez e foram surpreendidos pela abundância de talentos desconhecidos presentes por lá. Além de novos nomes, participarão também integrantes dos grupos Sexto Sentido e Anônimo Conseio.

O time de produtores capitaneado por Norman Cook (Fatboy Slim) contará com figuras como Guy Sigsworth (produtor da Bjork), Marius De Vries (produtor do Sugarcubes) e os convidados especiais: Roisin Murphy (ex-Moloko) e Orishas. O resultado será, no mínimo, interessante.

Fonte: Fiberonline

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Faça as malas e viaje atrás dos melhores festivais de música no mundo

Não importa se eles são realizados em locais onde o calor é quase febril. Não importa que seja horas de longas viagens – de avião, de carro, de ônibus, ou até mesmo a pé. Não importa que as filas sejam gigantescas e os ingressos caros. Os fãs de festivais acham que esses perrengues são na verdade um dos charmes que os mobilizam até lá.

A rede CNN fez uma lista dos 12 melhores festivais de música em todo o mundo, dos Estados Unidos à Nigéria. As opções misturam todos os gêneros musicais e culturais. Se você é daqueles que adoram arrumar as malas e cair da estrada, aí vão algumas dicas de viagem.

1. BONNAROO
Local: Tennessee, nos Estados Unidos
Data: de 11a 14 Junho
Preço: $235

 

O festival Bonaroo (gíria de New Orleans para "o melhor das ruas") teve um crescimento vertiginoso nos últimos oito anos, sendo considerado pela revista "Rolling Stone" o melhor festival de 2008.

O Bonaroo é dedicado ao rock independente e mainstream, hip-hop, e grupos eletrônicos. Bruce Springsteen, Phish, e Snoop Dogg entre os grandes nomes dessa edição.

2. GLASTONBURY
Local: Somerset, na Inglaterra
Data: de 24 a 28 Junho
Preço: $255

 

A história do festival de Glastonbury passa pelos anos 1970, e pelas maiores e melhores bandas do rock. A chuva torna por vezes o local um verdadeiro lamaçal de diversão. O evento conta com mais de 700 atrações por ano, com músicas para todos os gostos. Franz Ferdinand, Blur e Bruce Springsteen são alguns dos nomes para 2009.

3. ROCK AL PARQUE
Local: Bogotá, na Colômbia
Data: de 27 a 29 Junho
Preço: Grátis

O festival Rock Al Parque, fundado pelo ministro da cultura colombiano em 1995, tornou-se a maior festa do rock da América do Sul. Em 2006, 320 mil pessoas estiveram no Parque Simon Bolivar para um fim de semana recheado com as melhores bandas de rock colombianas e nomes internacionais.

4. ROSKILDE
Local: Dinamarca
Data: de 2 a 5 de Julho
Preço $220

Roskilde já é um dos mais míticos festivais europeus e o maior no norte do Velho Continente. Já passaram pelo palco dinamarquês alguns dos maiores nomes da música internacional, como Bob Marley e Bob Dylan. O evento conta com um jornal diário, uma estação de rádio, que funciona 24h, e a maior tenda da Europa, com capacidade para 17 mil pessoas. Este anos o Coldplay, o Oasis e o Nine Inch Nails são as grandes atrações.

5. EXIT
Local: Novi Sad, na Sérvia
Data: de 9 a 12 Julho
Preço: $105

O EXIT foi criado por três estudantes universitários, em 2000, como forma de protesto contra o ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic. O festival dedicado aos sons eletrônicos foi considerado o melhor da europa em 2007. Mais de 200 mil pessoas estiveram no EXIT no ano passado, dançando noite adentro nas raves organizadas nos belos arredores da Fortaleza Petrovaradin, um castelo do século XVIII perto do rio Danúbio. Em 2009, Moby, Kraftwerk, e The Prodigy são principais nomes do line-up.

6. THISDAY
Local: Abuja/Lagos, na Nigéria
Datas: não foi divulgada ainda

 

Este festival foi criado em 2006 pelo editor do jornal "Thisday", Nduka Obaigbena, para comemorar o 200º aniversário do fim da escravidão. Em pouco tempo, tornou-se o maior festival de música e moda no continente africano. O evento, segundo o seu criador, procura dar visibilidade aos progressos da África e encontrar soluções sustentáveis para os problemas do continente. Jay-Z, Rihanna e Usher foram as principais atrações em 2008.

7. FUJI ROCK
Local: Naeba, no Japão
Data: de 24 a 26 de Julho
Preço: $410

O maior festival open air do Japão deve o seu nome ao Monte Fuji, o local onde se realizou pela primeira vez o evento, em 1997. Na última década, o Fuji Rock foi transferido para as montanhas arborizadas do resort de ski em Naeba. Trilhas montanhosas e gôndolas transportam as pessoas de palco para palco; os riachos e as florestas fazem com que o Fuji Rock seja considerado o festival mais bonito do mundo. Este ano, o público terá de caminhar entre as montanhas para ver Franz Ferdinand, The Killers e Weezer.

8.LOLLAPALOOZA
Local: Chicago, nos Estados Unidos
Data: de 7 a 9 de Agosto
Preço: $190

Perry Farrel iniciou o Lollapalloza, em 1991, como uma tournê de despedida para a sua banda, os Jane’s Addiction. Porém o festival se tornou o maior palco grunge na década de 90, mas, depois desapareceu com a virada do século. O festival foi revitalizado em 2005 como um tradicional festival de "fim de semana prolongado", em Chicago. Este ano espera-se 200 mil pessoas para conferir um line-up composto por nomes como Kings of Leon, Tool, Depeche Mode e Beastie Boys, entre muitos outros.

9. BESTIVAL
Local: Isle of Wight, de Inglaterra
Data: de11 a 13 Setembro
Preço:$205

Bestival é o festival da moda, que anualmente realiza uma competição de roupas. No ano passado o tema foi "30 mil freaks debaixo do mar" e 2009 é o ano do "Outer Space". Lily Allen, Massive Attack e MGMT fazem parte do line-up deste ano, de um festival que já assistiu a míticas atuações de Jimi Hendrix ou Miles Davis em 1970.

10. PARKLIFE
Local: Austrália
Data: final de Setembro, início de Outubro

O ’festival de um dia’ dá início aos festivais de verão na Austrália. Os sons dançantes são os que comandam o line-up , com Justice, MIA e Muscles no line-up dos dois últimos anos. Os festivais de um dia são seguido por uma festa oficial "After Life", que dura até às primeiras horas da manhã. Prepare-se para um dia bem longo caso seja uma das 100 mil pessoas que queira participar em um dos concertos Parklife, que acontecem nas principais cidades australianas.

11. WOODSTOCK
Local: Cidade do Cabo, na África do Sul
Data: final do outono de 2009

O nome Woodstock, talvez o mais conhecido no mundo dos festivais em todo o mundo, não saí da memória da África do Sul. Mas na última década, o festival sul-africano com o mesmo nome tem sido o maior evento de música no país, acolhendo uma variedade de bandas conhecidas e promissoras do hip-hop. Este ’novo’ Woodstock pode não ter o tédio é simplesmente uma opção".

12. SUNBURN
Local:Goa, na Índia
Data: Dezembro 2009
Preço: Grátis

O festival de Sunburn foi lançado em Dezembro de 2007 como o primeiro de música eletrônica no sul da Ásia, e recebeu ’gigantes’ como Carl Cox ou John ’00’ Fleming. Localizado em Goa, o festival tem as suas raízes no "Goa Trance". O fundador do festival disse que o Sunburn será sempre grátis. O evento é um dos espectáculos que não se pode perder se por acaso esteja na Índia no fim do ano.

Fonte: Essential

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França aprova lei contra downloads ilegais

Parece que o Império da industria musical está realmente contra-atacando. Depois de um atribulado julgamento dos fundadores do site de torrents Pirate Bay que terminou com uma emblemática condenação à prisão aos réus, incontáveis discussões sobre direitos autorais de clipes e músicas inseridos no Youtube lá no Reino Unido e muito chororô por parte das majors e associações que defendem seus interesses, mais um golpe foi desferido contra o usuário médio da internet.

Ontem, terça-feira 12 de maio, foi aprovado pela Assembleia Nacional Francesa um projeto de lei que prevê punições para usuários de internet que forem reincidentes na prática de realizar downloads ilegais. De acordo com a nova lei, o usuário que for pego baixando arquivos de forma ilegal receberá uma notificação via email. Caso continue ignorando a notificação e baixando mais arquivos ilegais, receberá então uma carta comunicando sobre seu status. Na próxima reincidência, o usuário terá seu acesso a internet proibido por um ano.

Na minha ótica, diversos problemas surgem com essa nova lei. Não ficaram claras (pelo menos para mim) as formas de monitoramento dos usuários para saber quem baixa oquê, nem tão pouco o que se caracteriza como download ilegal ou como exatamente uma pessoa será proibida de acessar a internet. De certo é uma derrota para quem busca a plena manutenção dos direitos individuais perante ao estado. A oposição Socialista Francesa definiu a aprovação do projeto como "um assalto público as liberdades individuais".

Não querendo ser paranóico, mas é definitivamente preocupante quando um número cada vez maior de leis interferem em liberdades individuais, e direitos básicos que nós já estamos tão acostumados (e nem nos damos conta que temos) como o direito ter alguma privacidade e de se comunicar livremente entram na berlinda. De certo, os artistas e a industria cultural como um todo devem ter sua contra-partida financeira por todo o investimento que sempre fizeram. Mas talvez esteja na hora de repensar completamente o acesso a cultura, de uma vez por todas des-monetarizando produtos culturais. Não é esse o grande sentido da democracia?

Por: Thiago Lopes - Goma

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Pedreira é nossa!

Finalmente, uma mobilização em Curitiba pela reabertura da Pedreira Leminski, nosso maior, melhor, mais tradicional e democrático espaço para shows e cia.

Acessem o site, assinem e divulguem!

O vereador Jonny Stica (PT), juntamente com empresários de eventos artísticos de Curitiba, estudantes, comerciantes do bairro Abranches e a sociedade civil, deu início à campanha A Pedreira é Nossa! "Trata-se de um grupo de pessoas que não se conforma com o fechamento da Pedreira Paulo Leminski. Assim, resolvemos unir forças para a reabertura do espaço artístico mais democrático da cidade", explica o parlamentar.

O espaço foi fechado em 2008 devido a uma liminar da Justiça, que acatou uma ação do Ministério Público do Paraná (MP-PR), feita em nome de alguns moradores da região que reclamam de barulho em dias de shows e pedida após três shows ultrapassarem o horário estabelecido pela prefeitura. "Entendemos a situação de quem mora perto da Pedreira em não querer conviver com barulho e bagunça. Mas criando uma regulamentação criteriosa para o uso e penalidades severas para quem descumprir - o que os produtores já se comprometeram em seguir à risca - minimizamos o impacto para a região", diz Jonny.

Atualmente, para que um show seja realizado no local, é preciso de uma permissão especial dada pelo juiz encarregado do caso. "Mas, na prática, após a decisão, houve um show, feito graças a uma liminar", lembra o parlamentar.

A campanha recebeu até mesmo o apoio do presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Paulino Viapiana, que se comprometeu em ajuda a causa. "O fechamento do local está trazendo inúmeros prejuízos para a classe artística e para a cultura e a economia de Curitiba", lembra o vereador.

O objetivo da campanha é conseguir um acordo entre o MP-PR e a FCC sobre a ação que corre na 4.ª Vara de Fazenda de Curitiba. Para isso, o grupo lançou o site www.apedreiraenossa.com.br para angariar adesões a um abaixo-assinado pedindo a reabertura. "Para que haja sensibilização do Poder Judiciário, é fundamental que o curitibano mostre mobilização para que a campanha dê certo", diz Jonny.

Na área cultural, a campanha A Pedreira é Nossa! é a primeira grande ação do vereador, o mais jovem parlamentar da atual legislatura. "A cultura, ao lado do meio ambiente e de ações voltadas para a juventude, será uma das principais preocupações do mandato", explica.

Além do vereador, encabeçam a campanha, entre outros, os produtores Mac Solek (Prime Eventos), Fábio Neves (Seven Shows), Patrick Cornelsen (Planeta Brasil) e Diogo Busse (Oxigênio Eventos).

Por: João Anzolin - rraurl

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terça-feira, 12 de maio de 2009

Nintendo Wii terá jogo de mixagem de Armin van Buuren

A Nintendo anunciou na última semana o lançamento de um jogo para o video game Wii; é o "Armin van Buuren - In the Mix". O novo jogo irá possibilitar ao usuário do game fazer mixagens com músicas do DJ e também com tracks inéditas, feitas especialmente para o jogo.

Para os futuros jogadores e aprendizes de DJ, o "In the Mix" também terá como recurso funções de efeitos, loops e trechos individuais de músicas para incluir e incrementar as mixagens. Segundo a empresa japonesa, os recursos vão surpreender e irão passar para o jogador a verdadeira experiência de conduzir as pick-ups.

O DJ holandês eleito como o melhor do mundo pela revista DJ Mag pelo segundo ano consecutivo, Armin van Buuren revelou em entrevista coletiva ser um grande orgulho assinar o jogo do game Wii. "Há anos gosto de games e das músicas também. A tecnologia ajudou a aprimorar muito as mixagens nos últimos anos. O game poderá fazer os jogadores terem muitas possibilidades, fazendo a mixagem ser muito divertida; eu estou muito feliz", disse o DJ.

"Agora vocês vão poder descobrir como é legal mixar suas músicas na sala de sua casa! Este jogo também vai mostrar como é o meu trabalho como DJ, mas os jogadores vão desenvolver seus próprios estilos. Será uma boa oportunidade de aperfeiçoar as habilidades e deixar seus amigos e familiares loucos pela dança e pelo trance", afirmou o holandês num discurso bem vendedor.

Por: Daniel Cardachevski - psyte

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Simian Mobile Disco prepara segundo álbum

Eles estavam sumidos, mas ensaiam barulhento retorno com uma porção de convidados ilustres

As coisas andavam muito mornas e silenciosas para James Ford e James Anthony Shaw, dupla que forma o projeto dance-rock Simian Mobile Disco. Depois da ótima repercussão e da turnê de seu álbum de estreia, não se ouviu mais novidades dos caras, a não ser pelos trampos de produção para outros artistas. Mas não está muito longe a data prometida para o lançamento de seu segundo trabalho, que já tem até nome, Temporary Pleasure, e conta com convidados especiais na colaboração.

Com data prevista para sair em 17 de agosto, traz entre seus parceiros de estúdio Beth Ditto, do The Gossip, Gruff Rhys, que toca com o Super Furry Animals, Young Fathers, Alexis Taylor, do Hot Chip, e Chris Keating, do Yeasayer, dono dos vocais do primeiro single, intitulado "Audacity of Huge".

O single ganha divulgação duas semanas antes, estrategicamente no dia 3. Para deixar claro que os planos estão bastante avançados, o sucessor de Attack Decay Sustain Release também já tem sua tracklist definida, que você confere abaixo:

1. Cream Dream (feat Gruff Rhys)
2. Audacity of Huge (feat Chris Keating)
3. 10,000 Horses Can't Be Wrong
4. Cruel Intentions (feat Beth Ditto)
5. Off the Map (feat Jamie Lidell)
6. Synthesise
7. Bad Blood (feat Alexis Taylor)
8. Turn Up the Dial (feat Young Fathers)
9. Ambulance
10. Pinball (feat Telepathe)

Por: Eduardo Ribeiro - skolbeats

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(entrevista) Audiojack

O Audiojack é um dos projetos que mais tem sido sinônimo de inovação na atualidade quando o assunto é música eletrônica. Com álbum de estréia saindo do forno (“Radio”, pela 20:20 Vision), a dupla tem chamado atenção de selos e artistas de todo o globo. Sasha, James Zabiela, John Digweed, Laurent Garnier e Danny Tenaglia são alguns exemplos. Hits como “Robot” e os remixes para Paul Woolford (“Erotic Discourse”) e Underworld (“Holding The Moth”) levaram a dupla a se apresentar em mais de 30 países. E eles já estão confirmados para se apresentar na XXXPERIENCE CURITIBA (PR), no dia 23 de maio. Confira o bate-papo que tivemos com eles...

A música de vocês traz influências de vários estilos e, sinceramente, estamos com dificuldades para classificar. Como vocês definem, hoje em dia, o estilo do Audiojack?
Nosso som sempre esteve em algum lugar entre o house e o techno, sempre mudando, influenciado pela música que nos inspira no momento. No ano passado nós estávamos numa pegada muito mais techno, mas no momento nós estamos pendendo mais para o house. Nós sempre temos que ter um groove na faixa, e se nossos pés não estão batendo quando nós estamos produzindo, sabemos que ainda não chegamos lá. Como no álbum, nós estamos usando muito dos instrumentos particulares para conseguir realmente um som vivo.

Qual o conceito do álbum “Radio”?
É como uma jornada ao longo da house e do techno, englobando diferentes estilos nos quais estávamos inseridos durante o processo de produção. Álbuns como “Dark Side Of The Moon”, do Pink Floyd, nos inspirou a fazer o álbum todo como uma peça e nós realmente trabalhamos muito nos intervalos para fazê-lo bem feito. Embora todas as faixas sejam tocáveis em clubs, o álbum deveria ser ouvido como uma peça da música do começo ao fim.

Vocês acreditam que o suporte dado ao trabalho de vocês de gente como Sasha, Laurent Garnier e Carl Cox possa se reverter em boas vendas do novo álbum? Falando nisso, em que formatos o álbum será lançado?
Conseguir suporte de grandes e renomados DJs sempre estimula as pessoas a comprar sua música, já que elas procuram o que seus DJs favoritos estão tocando e também querem as faixas para seus próprios sets. Embora as vendas não sejam a coisa mais importante para nós, por vários motivos, isso contribui para o crescimento de nosso nome na cena. A melhor parte de os grandes DJs tocarem nossas faixas, é o prazer de saber que nossos ídolos gostam da nossa música.

O álbum chega ao mercado depois de quantos anos de carreira de vocês? Estão felizes pelo “primeiro filho”?
Nossa carreira começou oficialmente em 2006, quando saiu nosso primeiro single “Robot”. Começamos a produzir o álbum “Radio” em 2008 e terminamos neste ano. Estamos muito felizes com o resultado! Nós já atingimos o que esperávamos e já temos ótimos feedbacks de alguns DJs internacionais e de outras pessoas que já ouviram.

Como surgiu a idéia de remixar Underworld e Paul Woolford? De quem foi a iniciativa e qual a importância da repercussão dessas releituras na carreira do projeto?
Quando nós começamos um remix, se a faixa é similar com o nosso estilo atual, nós podemos não mudá-la tanto, talvez apenas adicionar nosso próprio estilo e alguns efeitos e edições – foi o que fizemos com o remix de “Erotic Discourse” (Paul Woolford). Se a faixa é diferente do nosso estilo, nós pegamos as melhores partes e as usamos numa faixa completamente nova. Com o remix que fizemos para o Underworld foi assim. Pegamos os vocais e os “barulhos principais” e criamos uma nova faixa, com sons do Underworld ao estilo Audiojack.

Vocês podem nos adiantar algo sobre o repertório da apresentação na XXXPERIENCE CURITIBA? A propósito, vocês já tinham ouvido algo a respeito deste evento?
Nós tocamos em Curitiba no ano passado e nos deparamos com 15 mil pessoas, respondendo incrivelmente às músicas, vários momentos “mãos para cima”... Então esperamos que isso repita neste ano! Queremos que as pessoas tenham a melhor experiência possível com as faixas que tocaremos e com o modo como iremos construir nosso set.

Como está a agenda de vocês com o lançamento do novo álbum? Citem-nos alguns lugares onde tocarão nos próximos meses...
Todas as gigs têm sido ótimas. Nós acabamos de passar duas semanas nos Estados Unidos, incluindo uma semana na Winter Music Conference (Miami) e umas duas semanas na Austrália, onde fizemos seis gigs em cinco cidades. Você pode verificar todas as nossas datas em nosso MySpace ou em nosso próprio site, onde você também pode baixar nossos sets mensais e ouvir as faixas novas.

MAIS:
www.audiojackmusic.com
www.myspace.com/audiojackmusic
www.xxxperience.com.br

Por: Bruna Armani - Grupo No Limits

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Os Britney Spears da eletrônica

Faz tempo que a dance music e/ou a música eletrônica convivem com o estigma do fake

Para muitos detratores do estilo, um universo onde uma apresentação “ao vivo” consiste em apertar botões e onde músicas são construídas inteiramente dentro do computador, nada pode ser considerado música “de verdade”. É um pensamento pra lá de ignorante. E cada vez mais antiquado, considerando-se que a manipulação de estúdio (e o playback) está presente em todo e qualquer gênero.

Mas sejamos sinceros: com tanta gente sem entender direito o que se passa ali entre o mixer, os cabos, as pick-ups/CDJs e aquele laptop (não insistem em chamar o Gui Boratto de DJ a toda hora?), tem muito malandro se aproveitando disso para se dar bem.

O que dizer, por exemplo, dessa história que aconteceu comigo e um conhecido DJ inglês de psytrance? Passei o constrangimento de tocar antes dele. No fi m do meu set, ele chegou, todo serelepe e animadão. Já achei esquisito quando se lançou por cima do mixer e passou a girar botões que nada faziam, afi nal eram de canais com o volume abaixado. Mas aí aconteceu o mais absurdo. Quando ponho minha última música e passo a bola, veio a pergunta que entregou toda a sua fi losofi a de discotecagem fraudulenta: “Essa música tá mixada com a próxima?”

Nunca tinham me perguntado isso antes! Para ele, certamente acostumado a tocar CDs mixados, era a coisa mais natural do mundo, obrigatória até, de se perguntar. Informei então ao candidato a Britney Spears das raves que a faixa acabava em dois minutos. Deixei ele com sua encenação e corri pro bar atrás de uma dose de algo verdadeiro.

A coisa é tão disseminada por aí que foi criado até um blog dedicado a desmascarar os (maus) atores: www. deadact.com (que considera o DJ serelepe citado acima “o rei do dead PA”.)

O blog traz uma série de fl agrantes de “artistas” fazendo supostos “live PAs” onde a única coisa viva era o dinheiro do cachê a ser recebido depois. Era um tal de cabo desligado, aparelho desconectado, gesto simulado e tela de computador com faixas inteiras na tela, que era caso de chamar não o Procon, mas a polícia mesmo. Para fazer uma denúncia de estelionato e falsidade ideológica.

No fi nal dos anos 80, três dos maiores hits traziam clipes onde a pessoa que aparecia cantando não era a verdadeira dona da voz. Assista “Pump up the jam”, do Technotronic, “Ride on time”, do Black Box, e “The power”, do Snap!. No primeiro caso, uma mulher bonitona, que aparecia também na capa do disco, fi ngia ser a rapper Ya Kid K, que acabou sendo retirada do armário para os clipes seguintes. Nos outros dois casos, cantoras fake de silhueta esbelta simulavam vozeirões que suas caixas toráxicas nunca teriam condições de projetar. Estes eram, na verdade, de Loleatta Holloway (caso do Black Box) e de Jocelyn Brown (caso do Snap!), divas lendárias da disco que compareciam nesses hits via sample. As divas gritaram mesmo foi na hora de saber do uso sem autorização no hit alheio. Mas foram urros de raiva e indignação.

Tem ainda casos de DJs impostores. Este já é um golpe um pouco mais difícil de concretizar, mas com tanto DJ por aí e tão pouca noção de como ele se parece, vale tentar. Em entrevista para o site djhistory.com, Sasha contou que uma vez um cara se passou por ele numa apresentação na Irlanda do Norte. Ele não sabe se o promoter estava envolvido ou não. Mas a atuação foi tão convincente, que o falsário fez o set inteiro e ainda foi pra casa com as 3 mil libras do cachê no bolso.

Convenhamos, em tempos onde cada vez mais DJs têm dispensado a mixagem no braço, usando softwares que fundem as músicas imperceptivelmente (incluindo aí o próprio Sasha), fi ca cada vez mais duro diferenciar os Patifes dos patifes.

Por: Camilo Rocha - djmag

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Mostra no CCBB aborda contracultura no cinema

De 13 a 31 de maio, em SP, evento traça uma viagem audiovisual pelas manifestações que mudaram os rumos da história através da música, do cinema, da literatura e da moda.

Foi na década de 50, com os beatniks americanos e seus cabelos despenteados, vestidos em jeans surrados, exaltando o estilo de vida boêmio e a literatura transgressora que produziam, que a contracultura tomou forma em repúdio aos valores do American Way of Life. Dos livros para as praças públicas, do jazz ao rock'n'roll, na década seguinte vieram os hippies e levaram um pouco mais longe aquelas ideias, os cabelos cresceram, as roupas tornaram-se coloridas, a psicodelia e a luta contra a guerra e em favor do amor livre escreveram mais uma página na história da subversão que marcou o século 20.

Chegaram os anos 70, e dos subúrbios londrinos surgiu uma geração com a mesma energia, porém movida pelo pessimismo, afinal, o sonho havia acabado. Era o movimento punk, que depois deu espaço para outras manifestações juvenis, como os yuppies, os grunges, os clubbers, e outras tantas que tentam se colocar na contramão do senso comum. Nem sempre a coerência é aliada desses grupos, aliás, é da contradição que vem a força da contracultura.

Pra quem se interessa na discussão desta e de outras facetas das chamadas tribos urbanas, o Centro Cultural Banco do Brasil estreia na próxima quarta (13) uma programação que vai até o domingo 31 de maio, recuperando o espírito desses movimentos através do cinema. Serão exibidos, ao todo, 20 títulos, representativos dos universos Beatniks, Mods, Glams, Clubbers, Hippies, Yuppies, New Wavers, Skaters, Surfers, Grunges e Punks.

Cada movimento será abordado por dois filmes, exibidos diariamente. A cada sessão durante a semana, o espectador será convidado a dar notas aos filmes. Aos domingos, serão reprisados os melhores longas de cada um dos três ciclos. Entre os destaques da mostra, estão algumas obras que raramente entram nesse tipo de evento, ao lado de outros que são de praxe, mas não menos importantes, como Easy Rider (no destaque).

Vida de Solteiro, por exemplo, de Cameron Crowe, elenca várias histórias paralelas sobre jovens no início da vida adulta, assinalando, de tal forma, um momento singular dos anos 90 elucidado pelo grunge. A trilha sonora inclui Mudhoney, Alice in Chais e Pearl Jam. Inspirado na vida e obra do poeta underground Charles Bukowski, um dos cult movies mais emblemáticos dos anos 80, Crônica de um Amor Louco (foto menor), de Marco Ferreri, também está no apanhado.

Repleto de erotismo e lirismo, o protagonista vive alcoolizado no submundo de Los Angeles, entre prostitutas e marginais, onde fica encantado pela prostituta Cass, com quem inicia um tórrido e trágico romance. Sob consultoria do músico e cinéfilo Tatá Aeroplano, membro das bandas Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro, a curadoria da mostra é da Cinnamon Label, mesma da recente exposição Rebobine, Por Favor, que ocupou o Museu da Imagem e do som em São Paulo. Tatá também mediará debates sobre os temas retratados na telona. Clique aqui para ver a programação completa.

TRIBOS URBANAS NO CINEMA
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Data: 13 a 31 de maio de 2009
Ingressos: Cinema: R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada).
Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo
R. Álvares Penteado, 112 - Centro
11 3113.3651 / 3113.3652
www.bb.com.br/cultura

Acessos:
Estações Sé e São Bento do Metrô. Praças do Patriarca e da Sé.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física// Ar-condicionado // Loja // Café Cafezal
Estacionamentos:
Opções de estacionamentos particulares na Rua Boa Vista, Rua Senador Feijó e Rua Libero Badaró

Por: Eduardo Ribeiro - skolbeats

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sábado, 9 de maio de 2009

Mash-ups made in Brasil

No país, em 20 anos, o gênero foi do gueto a festivais com 60 mil pessoas.

Se pensarmos que as primeiras noitadas de música eletrônica no Brasil aconteceram nos idos de 1986, em porões pouco recomendáveis, dá pra dizer que a evolução do gênero por aqui teve um crescimento rápido como as batidas que o caracterizaram.

Os primeiros responsáveis pela catequese eletrônica dos brasileiros foram os DJs Marquinhos MS, que começou tocando no Madame Satã, em São Paulo, e o carioca José Roberto Mahr, com o seu programa Novas Tendências, que ia ao ar no final da década de 80 nas rádios Fluminense (Rio) e 89 FM (SP). Pela cabine tosca do Madame Satã também passaram Mau Mau, Renato Lopes e Magal, trinca de DJS fundamental para o desenvolvimento do gênero.

De meados pro fim dos anos 80, São Paulo e Rio já tinham uma meia duzias de "danceterias" que aos poucos foram se moldando em clubes eletrônicos, como os europeus e americanos. Um dos primeiros a investir em batidas eletrônicas foi o Rose Bom Bom, em São Paulo, que tinha a dupla Marquinhos MS (já falecido) e Magal (que comemorou 25 anos de carreira em 2008) na cabine de som.

No início da década de 80, bem antes de descolados no Rio e de São Paulo descobrirem a música eletrônica em clubes de bairros de classe média alta, o hip hop com acento eletrônico de Kurtis Blow e Afrika Bambaataa formava futuras gerações de DJs nas festas de períferia promovidas por equipes de baile como a Chic Show, em SP e Furacão 2000, no Rio. Para se ter uma idéia da coisa, os bailes da Chic Show chegaram a reunir 15 mil pessoas. Entre os frequentadores estavam, ainda moleques, Marky, Patife e KL Jay.

Em 88, a cidade ganhou o primeiro "club" a lançar mão de outros aspectos da cultura eletrônica, o Nation. Ali, pela primeira vez, circularam gírias específicas do público da noite, viu-se um esboço do culto ao DJ e foram impressos flyers com referências divertidas ao "mundinho" (nome da minúscula cena eletrônica na época) e um novo código de se vestir se espalhou, pautado pelo exagero (a "montação", copiada dos travestis).

Os anos 90 viram o nascimento de várias estrelas nas cabines de som, com atenção especial aos meninos do drum'n'bass que levaram a música eletrônica puxada no tempero do samba para a sua primeira parada internacional, Londres. Com trecho de "Carolina Carol Bela", de Jorge Ben e Toquinho, a música "LK" lançada em 2002 por Marky (foto menor) e XRS, se tornou o primeiro grande hit para exportação da eletrônica verde-amarela.

No final da década passada, clubes e festas eletrônicas do país começaram a receber público cada vez maior, abrindo espaço para que grandes marcas se aventurassem no mercado. Estreava nesse contexto o Skol Beats, festival que chegou a reunir 60 mil pessoas em 2006.

Hoje ao vermos o produtor Gui Boratto (foto) cruzando o mundo com seu techno melódico em megafestivais como o americano Coachella, é difícil acreditar que os pioneiros do gênero, o duo paulistano Habitants, tenham dado o pontapé nessa história em 1993. "Pontapé", aliás foi o primeiro blockbuster do techno brasileiro, lançado internacionalmente pelo paulistano Renato Cohen, em 2002.

Dos primeiros discos tocados por seu Osvaldo Pereira, DJ que abriu a porteira da profissão em 1958, fazendo bailões em São Paulo, até a oficialização do Sindicato dos Disc-Jóqueis e Profissionais da Cabine de Som, que está prestes a lançar sua polêmica carteirinh (à la Ordem dos Músicos do Brasil), lá se vão 51 anos.

Diz que o número é uma boa idéia. A gente espera que ela continue a se espalhar.

Por: Cláudia Assef* - Cena Eletrônica (encarte especial da revista Rolling Stone/abril)
* Claudia Asseg é autora do livro "Todo DJ já sambou". Além de blogueira e DJ, ela é editora executiva do portal vírgula

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Música Eletrônica, de Thomas Edison aos Mash-ups

O som que começou como uma experiência científica evoluiu, dividiu-se em subgênero e ganhou status de arte.

Música de robô. Bate-estaca. Música sem alma. Bateção de lata. Esse é o tipo de palavreado frequentemente usado para diminuir a importância da música eletrônica na nossa época.

Por mais que doam nos ouvidos, os tais "xingamentos" passam longe de serem mentirosos. Afinal, a música eletrônica nasceu de máquinas mesmo. Mas, dominando-as, estavam gênios de carne e osso, que se não tivessem alma nunca teriam levado adiante seus sonhos malucos.

A música é uma das formas de arte mais antigas da humanidade. Mesmo assim, foi só no século 19 que se criou uma maneira de reproduzi-la eletronicamente. Antes de Thomas Edison patentear o fonógrafo, em 1878, ela só podia ser apreciada ao vivo, com músicos e ouvintes num mesmo recinto. Ou seja, forçando um pouquinho, dá pra dizer que toda música que é reproduzida (seja por um radinho de pilha ou por um super sistema de som) e não tocada ao vivo acusticamente é em essência, eletrônica.

Hoje é fácil se perder na imensa quantidade de rótulos da música eletrônica. Mas até chegar a preciosismo de subgêneros como electrohouse, dub step, minimal techno alemão e até brazilian drum'n'bass, muitas válvulas foram queimadas, literalmente. Gênios como o professos russo Léon Theremin, que em 1928 criou o instrumento que ganhou seu nome, e o americano Robert Moog, inventor do sintetizador que abriu espaço eletrônico até no rock, devem ser lembrados e reverenciados até hoje.

Com sonoridade de trilha de filme de ficção científica, o Theremin ainda causa estranhamento quando é executado ao vivo, já que o músico manipula o instrumento à distância, como se estivesse fazendo uma mágica. Em 1971, quando quatro alemães de Dusseldorf resolveram se unir para gravar em disco seus experimentos com sintetizadores e outras máquinas, muita gente deve ter achado que se tratavam de alienígenas. Na ativa até hoje, com apenas um dos integrantes da formação original, o Kraftwerk (foto) é para a eletrônica o que os Beatles são para o rock. Foi a primeira vez que o gênero, antes reservado a músicos e apreciadores de música erudita, ganhou apelo pop e chegou às massas.

Se a pista de dança virou o local preferido dos seguidores da música eletrônica, há que se estudar suas raízes, fincadas, é claro, na disco music, especialmente na produzida pela dupla Donna Summer e Giorgio Moroder. O produtor italiano deixou sua marca futurista mais forte no som da diva no hit "I Fell Love", de sonoridade extremamente moderna até hoje. Moroder é um nome que vale investimento à parte, se a idéia dor mergulhar a fundo nas batidas eletrônicas.

Nos anos 80, o som do Kraftwerk já havia percorrido o mundo, e não foram poucas as reações artísticas à sua música. Na Inglaterra, o som robótico ficou mais pop, dando origem ao technopop de grupos como Depeche Mode, Yazoo, Soft Cell e New Order. Enquanto isso nos Estados Unidos, nasciam gêneros calcados nas batidas eletrônicas: em Chicago, a disco ganharia contornos hipnóticos e repetitivos para dar origem à house; em Detroit, cidade da gravadora Motown, a herança da soul music tornou-se uma das marcas fortes na criação do techno; enquanto em Nova York, Afrika Bambaataa e o DJ Grandmaster Flash juntaram James Brown e Kraftwerk para criar o electro.

Nos anos 90, vimos a massificação da música eletrônica, transportada de Nova York a Nova Délhi nos cases dos DJs. Principal divulgador das batidas eletrônicas, o disc-jóquei ganhou status de superstar e passou a arrastar multidões cada vez mais impressionantes. Uma das figuras que mais simbolizam esse fenômeno é o inglês Fatboy Slim, que chegou a reunir 250 mil pessoas num show gratuito em Brighton, sua cidade natal.

Hoje não é preciso nem ouvir música para entender a dimensão que o universo da eletrônica ganhou. Se palavras como "remix", "mash-up" (que nasceu da fusão de duas ou mais músicas), "DJ" e "chillout" fazem parte do seu vocabulário, é porque a música eletrônica já está no seu DNA e não precisa nem fazer exame para comprovar.

Por: Cláudia Assef* - Cena Eletrônica (encarte especial da revista Rolling Stone/abril)
* Claudia Asseg é autora do livro "Todo DJ já sambou". Além de blogueira e DJ, ela é editora executiva do portal vírgula

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