segunda-feira, 29 de junho de 2009

A magia no paraíso

Já começa nesta quinta (02) o weekend da XXXPERIENCE na Costa do Sauípe, o maior complexo hoteleiro da América Latina, considerado um verdadeiro paraíso, pela beleza, luxo, conforto e natureza do local. Então é hora de saber tudo sobre a edição mais premium da história da maior festa open air de música eletrônica do Brasil.

Os Hotéis

O público estimado em cerca de duas mil pessoas estará dividido nos seguintes hotéis: Sauípe Suítes, All Inclusive e as Pousadas. Em qualquer uma das situações, o que vale é que se está na Costa do Sauípe, e mais: na XXXPERIENCE Costa do Sauípe! Com muito luxo e conforto, as acomodações variam em quartos single, duplos e triplos.

As Festas

Warm-up Party: O weekend começa na quinta-feira (02/07) com um Warm-Up na Vila Nova (Coreto), a partir das 22h00, com todo o conceito de uma autêntica vila baiana, em um ambiente que será estrategicamente tematizado. No comando da festa, DJs como Black & Decker, João Loop, Frank CK e Flow & Zeo irão se revezar pra garantir o aquecimento oficial do extenso fim de semana.

Pool Party: Na sexta-feira (03/07) acontece a festa na piscina, a partir das duas horas da tarde. É a badalada Pool Party, que neste ano contará com o som de artistas como Paulo Jardim, André Pulse, Gaz James, Felguk, Flow & Zeo, Gabe, Tim Healey e Under Construction. Detalhe: em meio a muita natureza, na região entre a piscina, o mangue e o mar. Imperdível!

Beach Party: Pra encerrar o weekend com chave de ouro, a XXXPERIENCE chega pela primeira vez à beira da Praia! Ou seja, ainda mais natureza para o público presente. A paradisíaca Praia dos Coqueirais vai receber no sábado (04/07), a partir das 16h00, atrações como Wrecked Machines, Propulse, Feio, David Amo & Julio Navas, John Acquaviva e D-Nox, que farão a alegria do povo que estará com os pés na areia.

além das festas...

São seis quilômetros de praia, incluindo uma rede de luxuosos hotéis com áreas de lazer, playground, campo de golf, spa, passeio a cavalo, tirolesa, academias, piscinas e trilhas, dentre outras maravilhas naturais, sem contar os sofisticados restaurantes, que oferecem uma culinária abrangente e extremamente qualitativa. Basta relaxar e aproveitar!

ainda dá tempo...

Você ainda consegue comprar seu pacote pelo Essential Tour, através do site www.essentialtour.com.br e do telefone (11) 2128-2711.

Por: Bruna Armani - Grupo No Limits

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domingo, 28 de junho de 2009

(video) Lidando com experiências psicodélicas difíceis

O vídeo a seguir, produzido pela MAPS (Associação Mutidisciplinar para Estudos com Psicodélicos), procura estabelecer princípios gerais de como prestar apoio e ajuda a alguém que está passando por uma experiência psicodélica difícil, a tão falada bad trip (má viagem): um dos eventos mais preocupantes no que diz respeito aos danos psicológicos severos no uso recreativo e ilícito de substâncias psicodélicas.

Lidando com Experiências Psicodélicas Difíceis // MAPS // Redução de Danos from Projeto Ultralice on Vimeo.

Apesar de a maioria destes químicos figurar como substâncias proibidas, é preciso reconhecermos que o seu uso acontece em variados lugares e por variados grupos de pessoas, principalmente pelos jovens. Este uso abusivo e inconsciente, que a incompetência de um proibicionismo violento e arbitrário não é capaz de sanar, incide em um submundo de riscos reais que nós, em função de um monolítico tabu, preferimos não enxergar.

Uma das mensagens mais importantes do vídeo diz respeito à maneira como o proposto ajudante acaba interferindo na experiência (bad trip): na maioria dos casos, este ajudante procura distrair a pessoa sob efeito do psicodélicos da sua experiência, que naturalmente inclui momentos de desconforto e desgate psicológico. Esta atitude, ao contrário do que se supõe, pode contribuir para o agravamento da situação. Portanto, o ideal é que se permita à pessoa explorar livremente, fornecendo segurança e companhia, inclusive estes momentos de desconforto, sem estimulá-la a fugir ou escapar das suas sensações. "Difícil" não é necessariamente "ruim".

A intensão da MAPS é divulgar informações que, imprescindivelmente, precisam alcançar diversos meios, principalmente a família e as escolas, altamente despreparadas para lidar com a complexidade das substâncias psicodélicas: um grupo de alcalóides impregnado por uma antiquíssima história de utilização pelo homem e que, nos últimos 50 anos, tornou-se o protagonista de uma série de eventos científicos, sócio-culturais e políticos.

Fonte: Projeto UltrAlice

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(fotos) Kaballah Itu (SP)

O mais difícil depois de uma queda é se levantar e a Kaballah mostrou nessa sua última edição, realizada na cidade de Itu, que é sabe muito bem como superar adversários e preconceitos. Em março deste ano o núcleo de Campinas foi obrigado a (cancelar) adiar aquela que seria a maior edição da Kaballah horas antes do ínicio da festa. O motivo: PRECONCEITO.

Proíbidos de realizarem a festa em sua "casa" os organizadores da Kaballah buscaram saida na cidade vizinha de Itu e carregando o (lema) "Ninguém para a Kaballah" trouxeram, no último final de semana (20.06.2009), de volta toda a magia e espírito que envolve o nome desta que a cada edição vem conquistando cada vez mais amantes da cena eletrônica.

A Kaballah é considerada por muitos uma festa diferente das demais, principalmente pelo público que atrai e pelo line-up de suas edições. A edição do dia 20 não foi diferente, as pouco mais de 13 mil pessoas que sairam de suas casas para enfrentar o frio do interior paulista, delirarem ao som acelerado de projetos como Perplex e entrarem em transe com as baixas batidas dos sets dos brasileiros Gugha e Eli Iwasa e dos gringos Dusty Kid, Popof e da dupla espanhola Amo e Navas.

No main stage a falta de uma tenda foi compensada por um painel circular que muitas vezes, graças a uma combinação de luzes e fumaça, se parecia um disco voador prestes a levantar vôo, além de exibir os nomes dos DJs e também o recém criado slogan "Ninguém para a Kaballah". Já na pista que levava o nome do selo Cocoon, a sócia do clube campineiro Kraft, Eli Iwasa, com um set cheio de grooves e graves que levavam o frequentadores do Cocoon Stage ao delírio mostrou mais uma vez porque é considerada a melhor DJane de minimal do país. Destaque para as tracks: Sidechains (Joseph Capriati), Sweep the Floor (Joris Voorn) e Techno Vocals (Marc Houle).

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sábado, 27 de junho de 2009

Os doces de Simian Mobile Disco

O segundo albúm do duo inglês Simian Mobile Disco ainda nem chegou as lojas, porém as músicas de Temporary Plesure já começam a cair na rede. O primeiro clip, do single "Audacity of Huge", com vocais de Chris Keating, do Yeasayer, já pode ser visto pelos fãs no canal oficial do SMD no youtube.

Os diretores Kate Moross e Jo Apps abusam dos planos coloridos de sorvetes e balas. Para quem conhece o trabalho dos ingleses vai se deliciar com o clip. Para quem não conhece, fica a chance de conhecer.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

A morte do "Rei do pop"

Durante as últimas horas as páginas da internet e dos jornais foram preenchidas por fotos, videos e textos sobre Michael Jackson; as programações das TVs e rádios destacaram horas de sua programação a morte do "Rei do Pop". Mesmo não sendo fã dele tenho que reconhecer que realmente o cara merece todas essas homenagens.

Hoje fui OBRIGADO a ler pelo menos uma matéria sobre a vida de Michael, afinal ocupando quase meia capa do G1 em uma eu tinha que clicar. Mas a matéria mais interessante e "completa" que achei foi a escrita pelo Camilo Rocha para o site rraurl.

Será que um dia chegaremos a ter um ídolo na música eletrônica assim como os Beatles e Elvis foram para o rock, Madonna e Michael Jackson para o pop e o Nirvana para o grunge?

Michael Jackson (1958-2009)
Michael Jackson morreu nesta quinta-feira (25) aos 50 anos, vítima de uma parada cardíaca.

O cantor sofreu o ataque do coração no início desta tarde e foi levado ao hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles, mas, segundo o jornal, os paramédicos não conseguiram reanimá-lo. Ele não tinha pulso quando foi atendido pelos médicos.

MEMÓRIA
A enxurrada períodica de notícias escandalosas envolvendo o nome de Michael Jackson desde os anos 90 fez muita gente esquecer uma verdade incontestável: ele foi um dos dois maiores artistas pop dos últimos 50 anos (o outro foi Elvis). E é esse o Michael Jackson que seus milhões de fãs ao redor do mundo vão guardar na memória.

Então, vamos esquecer um pouco as acusações de pedofilia, o bebê sendo balançado na varanda do hotel, as máscaras anti-germes e as sucessivas cirurgias plásticas que transformaram seu nariz num pedacinho de cartilagem.

Vamos lembrar do menino-prodígio que, aos 10 anos, subia nos palcos já como líder de seu grupo, o Jackson 5, e que, com seu carisma solar e passos de dança impecáveis, ofuscava todos seus companheiros de banda/irmãos mais velhos. Desde essa época, Michael era famoso, adorado e vendia milhões de discos, carregado por hits como "ABC" e "I Want You Back".

CARREIRA-SOLO
A carreira-solo era inevitável. Mesmo durante a existência do Jackson 5 (depois rebatizados de The Jacksons), Michael já era levado para gravar sozinho no estúdio, gerando sucessos como "Ben" e "I'll Be There". E tratado como A estrela, O especial.

Seu pai o educou segundo uma disciplina rígida (sua mãe era testemunha de Jeová), e consta que era comum que Michael apanhasse. É nesse misto de tratamento de reizinho com severidade familiar, de privilégio com trabalho incessante, que foi criado o menino Michael. Alguém acha estranho ele ter virado o que virou? Michael Jackson nunca viveu como gente normal.

Em 1979, Michael lançou seu primeiro álbum-solo, Off the Wall, produzido pelo maestro Quincy Jones. O disco foi um sucesso global e abriu caminho para o álbum em que Michael deixou de ser apenas um cantor muito famoso para virar um fenômeno musical que só encontra paralelo em Elvis Presley. Este álbum era Thrilller, que saiu em 1982.

THRILLER
Todas, eu disse todas, as músicas de Thriller viraram hits. "Billie Jean", "Beat It", "Human Nature", a faixa-título, são todos clássicos eternos. O disco é até hoje o álbum mais bem-sucedido da história, tendo vendido entre 100 e 109 milhões de cópias. Muito do sucesso do disco veio da aposta de MJ numa nova mídia, os video-clipes, que o mundo assistia e tentava copiar seus incríveis passos de dança (como o Moonwalk, o passinho para trás assumidamente inspirado no breakdance).

Mas Michael, sendo Michael, não fazia clipes, fazia super-produções. O vídeo de "Thriller" tinha 13 minutos e foi dirigido por John Landis, que fez os Irmãos Cara-de-Pau. A estreia de um novo clipe no Fantástico, que era onde se viam novos clipes na TV brasileira no começo dos anos 80, era um evento nacional que todo mundo comentava no dia seguinte.

PÓS-THRILLER
A performance de Thriller foi tão superlativa que seria diíficil repetí-la. O disco seguinte, Bad (1987), foi um estouro também, com várias músicas em número um, mas o impacto já foi bastante menor (vendeu "apenas" oito milhões de cópias). Para muitos críticos, ele não atingia a genialidade artística e comercial de Thriller, repetindo algumas de suas fórmulas. Dangerous, de 91, teve sucessos como "Black or White" e "Remember the Time", mas tinha um conjunto bem irregular.

A essa altura, as excentricidades de Michael Jackson já alimentavam os tablóides de todo o mundo. Ele dormia numa câmara hiperbárica para retardar seu envelhecimento. Ele comprou um rancho na Califórnia para morar e o batizou de Neverland (Terra do Nunca). Lá montou parque de diversões, trenzinho, salas cheias de brinquedos e um pequeno zoológico. E sua predileção por ficar mais na companhia de crianças do que de adultos ganhou fama. Ele adquiriu os direitos para todo o catálogo das músicas dos Beatles (depois Paul McCartney recompraria parte delas).

CURVA DESCENDENTE
Em 1993, a carreira de Michael Jackson começou uma longa e triste curva descendente. Ele foi acusado de molestar um menino de 13 anos que frequentava sempre sua casa. Levado para os tribunais, seu nome foi arrastado na lama dos tablóides. Ao mesmo tempo, ele passou por uma clínica de reabilitação para curar um vício em analgésicos. O casamento com Lisa Marie Presley (filha de Elvis) em 94 não durou muito; 19 meses depois eles já estavam separados.

Em 95, o sucesso do single "You Are Not Alone" acenou para uma recuperação de sua carreira. Musicalmente, era talvez a coisa mais melosa e sem graça que ele já gravou. E foi fogo de palha. O álbum que trazia a música, HIStory, basicamente uma coletânea, foi uma decepção nas vendagens.
No ano seguinte, Michael casou de novo, com a enfermeira Debbie Rowe. Com ela teve dois filhos, Prince Michael Jackson Jr. e Paris Michael Katherine Jackson. Em 1999, eles se divorciaram.

O álbum Invincible, o primeiro de material todo inédito desde Dangerous, foi lançado em 2001. Apesar de vender razoavelmente bem, não chegava aos pés da fase dourada do cantor e logo foi esquecido.

Este ano, uma série de 50 shows em Londres foi anunciada, como mais uma tentativa de retorno triunfal de Michael Jackson. Os ingressos esgotaram para todos os shows e pela primeira vez em muito tempo o foco das notícias sobre Michael Jackson tinha a ver com música e não com algum escândalo. Pena que ele não teve tempo de coroar novamente o seu reinado no pop.

Por Camilo Rocha - rraurl

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Depeche Mode - Peace

Mais uma música lançada pelo grupo inglês em seu último albúm (Sounds of The Universe). No clip os diretores Jonas e François tentam resgatar passado comunista da Romênia e para isso utiliza muito bem os cenários, figurino e lógico a bélissima atuação da atriz Maria Dinulescu.

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Trendsetters você conhece algum?

Com certeza você já deve ter visto ou escutado alguém comentando sobre o video abaixo. Porém, fugindo um pouco do assunto do blog, achei um texto bem interessante que liga esse video com o termo: trendsetters. Esse termo é usado no marketing para definir as pessoas que iniciam as tendências, se você gosta dessa área de MKT, publicidade e afins vale a pena a leitura do artigo e também favoritar o blog CHMKT.

Um inicia. O outro atrai a multidão.

O Luiz Felipe Barros, do Onbranding, postou um texto muito bom sobre dois tipos de consumidores: os trendsetters e os trendspreaders. O vídeo acima, que se passa em um festival de música - também postado lá -, ilustra muito bem cada um deles.

Os trendsetters são aqueles que iniciam as tendências. No vídeo, estamos falando da pessoa que começou a dançar sozinha. Passado um tempo, ele ganha a companhia de outra pessoa, que não possui um papel marcante no processo. Com 55 segundos de vídeo, aparece um terceiro indivíduo, o trendspreader e, rapidamente, temos muitas pessoas envolvidas.

Segundo o Luiz Felipe, muitas marcas buscam se comunicar com os trendsetters, na esperança de que seu produto caia no gosto deles e que eles ajudem a formar a opinião da parte de baixo da pirâmide de consumo influenciando a grande massa. Apesar dos trendsetters estarem no topo da pirâmide e serem de fato os early adopters (os primeiros a adotar um produto), nem sempre são eles que de fato ajudam a espalhar algo para as massas. Os trendspreaders, em contrapartida, não são necessariamente os primeiros a adotar algo. No entanto, por serem grandes hubs (pessoas com grande número de contatos e credibilidade em seus círculos sociais), conseguem espalhar conteúdos com grande eficiência.

Na verdade, não se trata de algo novo. Muitas empresas, principalmente voltadas à tecnologia, disponibilizam seus produtos, ainda no início do ciclo de vida, para os trendsetters, também chamados de consumidores Alpha. Esse público entende do assunto, é muito criterioso e ajuda muito nos testes de produto, mostrando caminhos para inovações e incrementos. São, geralmente, aquelas primeiras pessoas a assistirem um determinado filme, a possuir um modelo novo de celular, a vestir uma nova cor de roupa. Se a relação deles em relação ao produto for positiva, as chances de obter sucesso no mercado são maiores.

Os trendspreaders, também chamados de consumidores Beta, são os que disseminam essa informação, levando as novidades até a massa. Eles formam o elo entre a marca e a grande parcela do público. São também conhecidos como formadores de opinião. Muitos deles possuem blogs e são muito ativos nas mídias sociais. No Twitter, por exemplo, os publicitários – trendspreaders pelas próprias exigências da profissão – correspondem a 16,7% do total de usuários no Brasil, segundo pesquisa da Bullet.

As motivações de cada grupo são bem diferentes. Enquanto os Alpha buscam novidades para se diferenciar da multidão, os Beta adotam o novo para se destacar e manter sua posição de referência. Para eles, o prazer está mais ligado ao fato de ser seguido. A novidade em si não é suficiente. Em geral, são aquelas pessoas que estão sempre divulgando bandas novas aos amigos, são os primeiros a contarem as novidades, são os que sempre aparecem com um filme novo que todo mundo acaba gostando. A luta dos betas é para se manter na posição de formador de opinião. Afinal, eles querem ditar a moda.

Diante disso, o grande desafio das marcas é entender bem a diferença entre esses dois perfis e a relevância de cada um na categoria ou produto em questão. Só assim será possível traçar objetivos e estratégias bem direcionados, capazes de estabelecer conexões emocionais com cada um deles. Afinal, ambos tem um papel que, apesar de distinto, é fundamental. Estudar bem esses pontos na hora de planejar pode fazer a diferença no resultado de qualquer campanha.

Fonte: CHMKT

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

O último ano do Universo Paralello

O Universo Paralello em sua edição especial de 10 anos convida a todos para mais uma vez celebrar o ano novo na encantadora praia de Pratigi, entre os dias 29/12/2009 a 03/01/2010.

Pelo sétimo ano consecutivo o festival será realizado na Praia de Pratigi, município de Ituberá – Bahia. Localizada a 160 km ao sul de Salvador, capital da Bahia, Ituberá situa-se na privilegiada posição entre a Ilha de Boipeba e a península de Barra Grande, dois dos principais cartões postais do Brasil.

Tomados por uma alegria única começamos a preparar a festa de 10 anos do Universo Paralello. Um encontro que pretende resumir todo o encanto de uma década de celebração entre amigos, cercados de arte, cultura alternativa, natureza e muita música. Os 10 anos UP serão comemorados em novo espaço. Uma área inédita dentro da mesma fazenda de sempre, que vai garantir maior segurança ao festival, mantendo toda beleza baiana da Costa do Dendê. Tudo será novidade: a disposição das pistas, nova decoração, praças, feiras, campings, banheiros e chuveiros, assegurando o mesmo tamanho dos espaços assim como a qualidade das estruturas.

No clima de despedida começa agora a festa de 10 anos do Universo Paralello e você é parte fundamental nessa comemoração. Será a ultima edição do festival na região que carinhosamente nos acolheu durante esses anos. Depois de uma série de negociações entre o UP Crew e o poder público de Ituberá ficou decidido, em comum acordo, que essa será a última edição em Pratigi. Vamos então fazer desse encontro um grande ritual, fechando assim um ciclo de muita alegria, confraternização e aprendizado junto ao próximo e a natureza, onde os ritmos se multiplicaram e as sensações se unificaram numa só frequência.

Iniciaremos a venda dos ingressos dia 1º de setembro. A partir de agosto todos os pontos de vendas, agências de viagem, excursões e pousadas estarão anunciados em nosso site.

Em breve mais informações detalhadas sobre os preparativos e atrações desse grande encontro.

Fonte: UP Crew.
www.universoparalello.art.br

Não sabe como ir?
Acesse www.turbalada.com.br e conheça o mais completo double deck que sairá da capital paulista com destino ao festival.

Contatos: messenger@turbalada.com.br (msn)
(11) 8207-5384 (Kadu)

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Comunicado Oficial: Tribe Rio de Janeiro

A Tribe informa ao público que acompanha e prestigia a festa por todo o Brasil, que a edição que seria realizada no dia 25 de julho no Rio de Janeiro não foi cancelada, mas sim adiada para o dia 03 de outubro, em função de divergências entre a produção do evento e a direção do local onde seria realizada a festa (Rio Centro).

Pela demora na solução do impasse, a produção entendeu por bem adiar e recolocar o evento em sua data tradicional no Rio, que é outubro. Outras opções de locais à altura da festa já estão sendo levantadas e em breve será divulgado um novo local, caso não haja uma solução no próprio Riocentro. 

No entanto, o público carioca já pode se agendar para a celebração da paz na 4ª edição da Tribe Rio em 03 de outubro de 2009. Mais informações sobre local, line-up e ingressos serão publicadas em breve no site oficial – www.tribe.art.br.

Por: Bruna Armani - Grupo No Limits

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Festival de docs musicais chega ao Brasil

De 25/jun a 12/jul São Paulo e Rio recebem uma saraivada de documentários sobre música com o 1º In-Edit Brasil

Tem início no próximo dia 25 em São Paulo e Rio de Janeiro o In-Edit Brasil, primeiro festival internacional de documentários musicais. O evento surgiu em Barcelona há sete anos para estimular a produção de docs sobre música, e também para exibir ao público títulos difíceis de encontrar no roteiro comercial. Serão 29 filmes internacionais e 15 brasileiros - seis dele em competição aberta ao público, que serão exibidas de de 25/jun a 05/jul em cinco espaços e salas da capital paulista, e de 09 a 12 de julho no Cine Santa Teresa, no Rio.

O In-Edit chega ao Brasil apoiado pela iniciativa privada e pelo poder público, depois de ter passado por Santiago do Chile, Buenos Aires e México. Além do roteiro cinéfilo, haverá eventos como leituras, palestras, debates com convidados, shows, homenagens e maratonas noturnas de docs. Bossa nova, jazz, forró universitário, música caiçara, rock e biografias de grupos como Ratos de Porão, Velhas Virgens e músicos compõe os temas do Panorama Nacional. Mais ao gosto do leitor rraurl.com, tem a exibição de Favela on Blast e Dub Echoes, que enfim chega por estas bandas.

Nos docs internacionais, destaque para o cultuado Godfather of Disco, que conta a história de Mel Cheren, e para outro sobre a história do clube Tresor. Filmes sobre os Rolling Stones, punk e hardcore, sobre o Sigur Rós na Islândia, a cena musical de New Orleans, Nina Simone, Phil Spector, Motown e Public Enemy também valem a passada no cinema. Confira agora alguns destaques da programação selecionados por nós, confira a programação geral, e prestigie este belo festival.

DOCUMENTÁRIOS

GUIDABLE - A HISTÓRIA DOS RATOS DE PORÃO
Este filme desmitifca o João Gordo hoje figurinha carimbada da MTV, e volta lá para o começo dos anos 80 num retrato de uma das bandas mais importantes do hardcore mundial. De São Paulo para o mundo, a história de música, drogas e polêmicas contada por pessoas ligadas até hoje à banda.

Panorama Nacional - Mostra Competitiva
27/jun - 18h - HSBC Belas Artes
30/jun - 20h - MIS
04/jul - 15h - Olido
05/jul - 15h30 - CCJ

RECIFEBEAT
Pedro Paulo Carneiro mapeia as duas últimas décadas que colocaram Recife no mapa cultural brasileiro, capitaneados pelo saudoso Chico Science. Entrevistas e análises de como não só a música, mas teatro, dança, cinema, cultura popular e distriuição culturam fizeram parte do Recife Beat.

Panorama Nacional - Mostra Competitiva
26/jun - 14h - MIS
28/jun - 15h - Olido
02/jul - 16h - HSBC Belas Artes
05/jul - 22h - HSBC Belas Artes
10/jul - 19h - Cine Santa Teresa (RJ)

NA BASE DA BOSSA, 50 ANOS DE EXCELÊNCIA
O DJ Marcelinho da Lua e sua BossaCucaNova dão sua contribuição às homenagens aos 50 anos de Bossa Nova, mostrando o choque de geração entre criadores e jovens seguidores, em versões, encontros e jam sessions.

Panorama Nacional - Mostra Competitiva
27/jun - 17h - Olido
01/jul - 21h - CineSesc
10/jul - 21h - Cine Santa Teresa (RJ)

FAVELA ON BLAST (FAVELA BOLADA)
De Leandro HBL e Diplo, um retrato do funk carioca nas favelas do Rio. "Do famoso bolachão "Volt Mix" que rolou em muitos bailes, lá por volta de 88, até a apropriação desse beat electro/miami bass numa batida semelhante à da bateria do samba (o tamborzão, primordial nesse som), o funk carioca passa por computadores de segunda mão, convoca MCs em estúdios de rádios caseiras e mostra nesse filme como nasce. Daí para queimar um CD e pipocar num baile, é um pulo." (Trecho da resenha rraurl.com)

Panorama Nacional - Mostra Competitiva
27/jun - 19h - CineSesc
01/jul - 18h - MIS
04/jul - 17h - Olido
11/jul - 17h - Cine Santa Teresa (RJ)

DUB ECHOES
Celebrado documentário sobre o dub jamaicano feito pelos brasileiros Bruno Natal e Chico Dub, que contextualiza a importância do gênero hoje. Depois de ser lançado pelo selo inglês Soul Jazz, Dub Echoes enfim chega ao Brasil. Tudo devidamente bem noticiado aqui no rraurl.

Panorama Nacional - Mostra Competitiva
27/jun - 21h - CineSesc
28/jun - 14h - CCJ
01/jul - 20h - MIS
04/jul - 19h30 - Olido
11/jul - 21h - Cine Santa Teresa (RJ)

ALTERED BY ELVIS
Um retrato do maior ídolo do rock'n'roll sobre quem o melhor entende: seus fãs. Este doc retrata a vida e a reverência de oito pessoas que vivem para Elvis. Imperdível.

Documentários Internacionais
27/jun - 02h - MIS
30/jun - 16h - HSBC Belas Artes
02/jul - 20h - HSBC Belas Artes

GET TRASHED
Regado a cerveja e testosterona, este documentário americano retrata a importância e o cotidiano de importantes bandas do heavy metal: Metallica, Megadeth, Slayer, Pantera, Anthrax...

Documentários Internacionais
27/jun - 14h - HSBC Belas Artes
29/jun - 21h - CineSesc
04/jul - 18h - HSBC Belas Artes

NEW ORLEANS MUSIC IN EXILE
O diretor Robbert Mugge tenta entender o que aconteceu com a seminal cena musical da cidade após a devastação do furacão Katrina, em 2005. Com incisivas críticas anti-Bush, o filme dá voz a quem tenta reconstruir a história musical de Nova Orleans.

Documentários Internacionais
26/jun - 18h - HSBC Belas Artes
29/jun - 20h - HSBC Belas Artes
02/jul - 19h - CineSesc

GODFATHER OF DISCO
Exibido no Brasil há 2 anos dentro do festival Mix Brasil, o filme que retrata a vida de Mel Cheren volta às telas de São Paulo. Ele que foi dono do selo West End, viveu intensamente os hedonistas anos 70 e 80 e ajudou a propalar a disco music mundo afora. Imperdível (2). Também bastante noticiado aqui no rraurl.

Documentários Internacionais
26.06.09 - 00h - CineSesc
03.07.09 - 19h -- Olido
04.07.09 - 00h - HSBC Belas Artes

SIGUR ROS, HEIMA
O público indie será bem agraciado com este documentário sobre uma das bandas mais curiosas dos últimos anos. Sigur Ros, Heima mostra o retorno da big band à sua terra natal islandesa para gravar um novo álbum, retratando toda uma relação pessoal e sonora com um peculiar ambiente.

Documentários Internacionais
27/jun - 00h - HSBC Belas Artes
28/jun - 19h - CineSesc
02/jul - 22h - HSBC Belas Artes

PUNK'S NOT DEAD
Este filme de 2005 dá voz à new generation ao retratar que o espírito punk não morreu com o passar dos anos. O típico doc com músicos sentados em fundo preto, contando a importância de determinado gênero. Tem L7, Green Day, Offspring, Pennywise, Rancid, Buzzcocks e o próprio Sex Pistols.

Documentários Internacionais
26/jun - 19h30 - Olido
27/jun - 22h - HSBC Belas Artes

FROM MAMBO TO HIP HOP: A SOUTH BRONX TALE
Documentário mais geográfico do que qualquer coisa, que retrata o universo latino de Nova York. Do mambo nos anos 40, passando pela salsa (50s), boogaloo (60s) e o hip hop dos anos 70 e 80, as histórias de um bairro e sua música.
Documentários Internacionais
26/jun - 16h - HSBC Belas Artes
02/jul - 16h - MIS
03/jul - 16h - HSBC Belas Artes

JOHNNY CASH AT FOLSOM PRISON
Quem não engoliu a baba hollywoodiana de Johnny e June vai gostar deste documentário lançado ano passado, que retrata um dos discos ao vivo mais significativos da história do rock'n'roll: Johnny Cash voltando à prisão, mas não como criminoso, e sim para um show aos encarceirados.

Documentários Internacionais
27/jun - 03h - MIS
30/jun - 21h - CineSesc
03/jul - 22h - HSBC Belas Artes

TRESOR BERLIN: THE VAULTS AND THE ELECTRONIC FRONTIER
Enfim, música eletrônica. Dirigido pelo inglês Mike Andravis em 20-05, o filme argumenta como em 15 anos de vida o clube berlinense Tresor se tornou a pista mais importante da Europa, criando uma histórica ponte alemã com o som de Detroit. Imperdível (3).

Documentários Internacionais
26/jun - 22h - HSBC Belas Artes
30/jun - 22h - HSBC Belas Artes
02/jul - 14h - MIS
11/jul - 21h - Cine Santa Teresa (RJ)

ATIVIDADES PARALELAS

MARATONA: IN-EDIT OPEN NIGHT
27/JUN - MIS
Sábado, dia 27 para 28 de junho, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo exibirá alguns dos principais documentários do In-Edit, com direito a lounge até de manhã cedo.

QUILOMBO HI-FI SOUNDSYSTEM RECEBE DJ STRANJAH (MOA ANBESSA)
28/JUN - CCJ - 15H30
Complementando Dub Echoes, o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso reafirma a Zona Norte de Sampa como terra de bons sound systems, levando steppas, dancehall e dub ao evento. Quem comanda é o produtor Jah Nomoh.

VICTOR RICE APRESENTA
"THE BEATLES - SGT. PEPPER'S EASY STAR'S LONELY HEARTS DUB BAND"
28/JUN - CCJ - 18H30
Na mesma tarde o CCJ apresenta ainda o final da triologia de versões dub com o The Beatles e seu Sgt. Pepper's em clima esfumaçado. É a terceira etapa desta trinca, após "Dub Site of The Moon" (Pink Floyd) e "Radiodread" (Radiohead).

O ROCK PEDE PASSAGEM
COMBAT ROCK CONVIDA WANDER WILNER, KID VINIL E THUNDERBID
05/JUL - CCJ - 18H30

Inspirada pelo bom enfoque do In-Edit no classic rock, a banda Combat Rock (Clemente, Ari, Mingau, Redson e Alonso) convida músicos e faz um tributo ao The Clash.

A programação completa pode ser consultada no site oficial do In-Edit Brasil.

Fonte: rraurl

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

A história da música pop brasileira em livros

O site skolbeats publicou uma lista de livros que relatam um pouco da música brasileira. Dos listados pelo site já li "Todo DJ já sambou" e recentemente "Festa Infinita". Esse último li mais por curiosidade, de tanto que se comentava sobre ele nos blogs e sites relacionados, não gostei muito do posicionamento do autor a começar pelo subtitulo "o entorpecente mundo das raves".

Já o livro da Claudia Assef é muito bom para se conhecer um pouco da história da música eletrônica no país. Leitura obrigatória.

A maioria dos livros foram escritos por JORNALISTAS, por que será que os cozinheiros ainda não publicaram nenhum livro do tipo? [ainda PUTO com a decisão do STF em relação ao diploma do curso de Jornalismo]

Veja dicas de livros sobre música e comportamento jovens obrigatórios em qualquer biblioteca

A oferta de livros sobre o universo pop musical brasileiro é bastate reduzida. Mas os poucos títulos lançados já dão um bom apanhado do que aconteceu e vem acontecendo nos universos da música eletrônica, rock e MPB. Nestes dias frios, em que bate uma preguicinha para se jogar na balada, uma ótima dica é ler um bom livro. Por isso selecionamos oito títulos que podem ser comprados on line, em livrarias ou em sebos. Tem desde o hedonismo clubber narrado por Erika Palomino em Babado Forte até os relatos sobre a interferência da ditadura militar no trabalho das músicas na década de 1970 por Ana Maria Bahiana em Nada Será Como Antes. Escolha o seu e boa leitura!

Todo DJ Já Sambou - A história do disc-jóquei no Brasil (Ed. Conrad)
O livro é uma grande reportagem feita pela jornalista Claudia Assef que conta como a cultura do DJ se desenvolveu no país. Desde o veterano Osvaldo Pereira e sua "orquestra invisível", nos tempos do grandes bailes em São Paulo, passando pelos atuais top DJs e a cultura clubber, o livro deixa a história ser contada por quem comanda as picapes. Com várias fotos, Todo DJ Já Sambou é um clássico na prateleira de música e comportamento jovens.

Babado Forte - Moda, música e noite (Ed. Mandarim)
Quem não frequentou o Hell's Club no começo dos anos 1990 não sabe o que perdeu. Mas pode saber um pouco sobre o nascimento do techno e da cultura clubber em Babado Forte da jornalista Érika Palomino. O livro é uma consequência direta da coluna que ela manteve no caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo, e da jogação vivida naqueles primórdios da música eletrônica no eixo Rio-São Paulo. Érika conta mil histórias sobre os frequentadores famosos ou não da noite que lançaram modas e influenciaram toda uma geração. A prometida segunda edição revisada ainda não saiu, e se prepare para revirar muitos sebos para encontrar o livro.

Festa Infinita - O entorpecente mundo das raves (Ed. Ediouro)
Retrato documental do universo raver brasileiro, escrito em forma de romance. O livro do jornalista Tomás Chiaverini foi lançado este ano e é um dos melhores textos desta lista. O autor passa de entrevistador/pesquisador a amigo dos personagens para mostrar como funciona o mundo das raves, desde a organização das festas até a polêmica com o uso de drogas e a ação da polícia. Entre os entrevistados estão André Meyer, Dmitri Rugiero e Rica Amaral, gente que fez as raves virarem um grande negócio no país. O autor vai a raves famosas - Universo Paralello, Transcendence, Tribe e Respect - para contar tudo o que rola no mundo psicodélico e natureba das raves.

Madame Satã - O templo do underground dos anos 80 (Ed. Lira)
O clube Madame Satã foi um dos epicentros da cultura jovem nos anos 1980 em São Paulo, reunindo punks, góticos e toda sorte de alternativos de plantão. Amado por muitos, freqüentado por alguns e conhecido por todos, o Madame Satã tem neste livro sua história contada pelo autor Marcelo Leite de Moraes e por seus freqüentadores que ali começaram bandas do rock, carreiras literárias, grupos de teatro, amores e amizades. As entrevistas com os frequentadores da casa é a melhor parte do livro.

Dias de Luta - O rock e o Brasil dos anos 80 (Ed. DBA)
Não houve em toda a história da cultura pop brasileira período tão instigante e aventureiro, tão cheio de iniciativa e tão repleto de causos quanto os anos 80. Um tempo em que era bacana ser jovem, tudo parecia ser novidade, pensava-se que o mundo nunca mais seria o mesmo depois do simples gesto de adentrar em uma danceteria. Costurando mais de 100 entrevistas inéditas (com Renato Russo, Herbert Vianna, Lulu Santos, Paulo Ricardo, Marcelo Fromer, Dinho Ouro Preto, Nando Reis e muitos outros) a pesquisa detalhista e reportagem de fôlego, o jornalista Ricardo Alexandre reconstrói de forma divertida e reveladora a década que nos deu a democracia, Blitz, Legião Urbana, Cazuza, Paralamas, Titãs e ombreiras enormes.

Nada Será Como Antes (Ed. Senac Rio)
A jornalista Ana Maria Bahiana faz um retorno musical a uma das décadas de maior efervescência cultural no país, a dos anos 1970. O período era de governo militar e a censura estava em quase todos os lugares. "Tudo estava acontecendo secretamente, e a informação circulava entre as tribos", diz Ana Maria Bahiana. Depois de trabalhar durante toda a década de 1970 como repórter de música, em jornais e revistas, Ana Maria percebeu que tinha em mãos uma parte da história desta geração que parecia não ter acontecido. O livro traz entrevistas que foram censuradas na é poca, entrevistas exclusivas com Tim Maia e Raul Seixas e dois artigos, um sobre rock e outro sobre MPB. Obrigatório!

Por: Ivi Brasil - skolbeats

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

(entrevista) Hugo Italy

Hugo Italy. Direto de Torino, Itália, chega Hugo, um DJ que começou a se envolver na música estudando jazz clássico e durante os anos 90 se apaixonou pela música eletrônica. Nessa época Hugo já carregava influências como Funkadelic, Head Hunter e Herbie Hancock, que podem ser notadas claramente em seu som. E seguindo esta linha de inspiração, o artista faz uma reinvenção da música eletrônica, com um som lento, sexy, com riffs bem orientados e ótimo para dançar. No seu live traz batidas mais mecânicas e grooves de baixo mais profundos, com elementos de percussões latinas e funk eletrônico. Hugo mistura o artificial e o orgânico, criando um poderoso efeito nas pistas de dança.

Você é da Itália, como é a cena eletrênica aí? Qual o principal estilo? Existe algum grande festival?
Bom, a música eletrônica na Itália é um pouco diferente. Há muitos produtores talentosos e DJs também, e a cena é bem ativa. Mas sobre os clubs existem apenas alguns em que se pode ouvir música de qualidade e viver os aspectos bons de uma festa.

A maioria dos lugares tocam música popular e estão mais ligadas no que está mais na moda do que no underground. Quantos aos festivais temos o Dissonanze Festival em Roma, um dos melhores por aqui. Roma também recebe o Amore Festival um dos maiores eventos da Europa, mas é mais voltado para a dance music. Infelizmente na Itália os festivais não são vistos como eventos culturais e de turismo jovem e os órgãos públicos não aprovam as festas como deveriam.

Você mistura jazz e funk em suas produções, quais bandas e artistas que você se inspira?
Como sempre digo meu amor pela música foi gerado quando encontrei uma guitarra. Costumava ouvir as legendas da Black music desde adolescente. Jazz e funk são dois estilos que me possibilitam explorer mais a música eletrônica. George Clinton, Herbie Hancock, Chet Baker e Charles Mingus são meus favoritos, mas gosto de ouvir sons diferentes também. Como diz Charles Mingus: “Na minha música, tento tocar a minha verdade. A razão da dificuldade é porque estou em constante mudança”.

Quais foram suas últimas gigs? Você toca mais em clubs ou festas open?
Toquei muito durante este ano, Tóquio e Canadá realmente me chocaram quanto à multidão e os padrões de vida. Os clubs na Europa são ótimos onde toco lives sets mais leves. Para festas open air estou preparando meu novo live set com minhas produções mais futurísticas e nos próximos meses estou iniciando oficialmente meu novo projeto o selo “Goodvibe Records”.

O que voê pensa sobre a cultura digital? Quais os pontos negativos e positivos para a acena da música eletrônica?
Acredito que a revolução digital esta mudando muitos aspectos relacionado à música e ao mercado fonográfico. Mas acredito que pelo lado criativo nada mudou. A Música hoje alcança uma imensa audiência, mas somente os músicos conseguem fazer algo de qualidade. Não acho que as máquinas podem substituir o talento e o conhecimento sobre a música.

Você lançou seu primeiro ábum ano passado, "The Sloop and the Siren", nos conte sobre este projeto.
Bom, não foi somente um primeiro álbum mas o grande sucesso de minha carreira. “The Sloop and the Siren” foi o resumo de meu estilo techno. Estou muito orgulhoso por ter sido lançado pelo Jay Haze’s Tuning Spork, um de meus selos favoritos desde o começo de minha carreira. Mas não imagina atingir este sucesso todo.

Você tocará na Tribe, um dos maiores festivais do Brasil e sera sua primeira vez por aqui. O que está esperando desta turnê?
Estou muito ansioso e curioso, Brasil é uma terra de muita música e ritmos e meu conhecimento musical foi desenvolvido com bases em Jobim e Gilberto Gil. Meu live set incluirá muita tracks inéditas, espero que os brasileiros apreciem meu som.

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www.tribe.art.br
www.myspace.com/therealhugor

Fonte: essential

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sábado, 13 de junho de 2009

Kraftwerk: 1974, autobahn. A estrada e a história da música eletrônica

"Autobahn" é o nome do disco lançado em 1974 pelo grupo alemão Kraftwerk, na época sob a liderança de Florian Schneider-Esleben e Ralf Hütter. Seria conhecido como a obra que colocaria os rapazes no mapa e que marcaria profundamente a música pop nos anos seguintes.

A primeira versão da música título do disco era lonbguíssimas, tinha mais de 22 minutos e só pôde ser lançada nas rádios após uma edição que a levou para modestos 3:28 minutos, só assim poderia ser digerida por um público maior do que o interessado em perceber os meandros daquele álbum conceitual. "Autobahn" não era um hit como se acostuma empregar a palavra: era o primeiro encontro íntimo da música eletrônica com o público onde quase 30 anos de estudos matemáticos e sonoros finalmente produziam uma harmonia capaz de tocar as pessoas, independente do lugar que elas fossem, da cultura a que pertencessem.

A canção fala de um momento feliz em uma auto-estrada alemã. O sol, o horizonte, o passeio e o rádio tocando: wir fah'rn auf der autobahn (estamos dirigindo na auto-estrada).

Foi no governo Weimar e não no de Hitler, como apregoam, que as autobahns começaram a ser construídas. Em 1929, ano da grande depressão econômica global, o primeiro trecho começou a ser feito com a lentidão esperada de um projeto sem apoio político ou econômico, sendo entregue em 1931 o sonhado caminho que levaria automóveis e motocicletas de Colônia a Bonn sem a interferência de cruzamentos ou pedestres.

Em 1933, os nazistas começaram a executar um projeto dezenas de vezes mais ambicioso que o original, seguindo as megalomaníacas idéias arquitetônicas do chanceler Adolph Hitler. Servia ainda para objetivos econômicos e sociais do governo já que obras públicas, como se sabe, são uma forma rápida e inteligente de multiplicar as vagas de trabalho consequentemente diminuindo o desemprego e o plano funcionou primorosamente na Alemanha da época. Além disso, serviriam para ligar regiões estrategicamente interessantes na defesa militar e para a logística de ataque provocando, ato contínuo, as diferenças regionais - isso significava interligar o país e incentivar o nacionalismo pregado pelo ideal nazista. Nos anos anteriores e durante a Segunda Guerra, as estradas foram também usadas para dois outros importantes fins: pista de pouso para aviões e entreposto de trabalho escravo.

A grande guerra levou o mundo a um salto tecnológico jamais visto, ao menos não visto com aquela velocidade. Armas, aparelhos de telecomunicação, roupas, automóveis etc. foram aprimorados e, aproveitando os incentivos econômicos da reconstrução, novas possibilidades se abriram em áreas que nem tinham nada a ver com o conflito. As rádios começaram a dispor de estúdios bem equipados e dentro delas duas correntes disputavam pelo melhor conceito e melhor execução da chamada música eletroacústica: os franceses com a Musique concrète e os alemães com a Elektronische Musik.

Durante anos o grupo de Paris e o grupo de Colónia discutiram a respeito de métodos, cálculos, nomes, sinfonias e instrumentos, mas a verdade é que nenhum conseguia ser plenamente bem sucedido na harmonia daquelas execuções, nem torná-las realmente agradáveis. A entrada dos computadores na briga foi o início do entendimento entre os proto-DJs. Acadêmicos japoneses, poloneses, suíços, norte-americanos e italianos, capitalistas e comunistas, travavam embates em seus estúdios-laboratórios experimentais em uma concorrência sobre quem acharia os meios mais sofisticados de se produzir música algarítimica. Em 1963 surgiu o primeiro sintetizador, controlado por uma fita de papel perfurado. Vitória do bloco capitalista pois o americano Robert Moog seria o responsável por unir um teclado à calculadora gigante que eram os sintetizadores até então, e esse foi o passo decisivo para o acesso de outros àquela música visionária.

Na versão original de Autobahn encontramos um misto dos elementos já usados, até então, no Krautrock (rock-chucrute), mas tudo de modo nunca dantes visto ou ouvido. Esses são são elementos: a)um clássico sintetizador Moog executa toda a sessão de baixo da canção e determinados ecos; b) há um livre uso de phasing (a repetição de um determinado trecho), c) um vocoder, ou decodificador de voz, d) sistema de batidas 4/4 que cria uma impressão de ritmo parecida com a de estar dirigindo, e) flauta e guitarra acústicos e f) uma percussão eletrônica.

O resultado é uma imensa peça musical, quase monotônica de repetição contínua. A estrada, o passeio, a monotonia da paisagem, o vento e a experiência estão todos inclusos em cada pedaço de Autobanh, unidos por uma linha fina de ironia. O vídeo que se desenrola durante a sua execução não deixa dúvidas: imagens glamurosas, otimistas e romantizadas de famílias dirigindo felizes rumo ao sol... Ignorando os significados da estrada, hipnotizados pelos novos rumos da Alemanha Ocidental pré-queda do Muro de Berlim e pelas excitantes tecnologias que abarrotavam aquela parte da nação. Para Scheneider e Hütter , se via alí o início de uma existência semi-existência semi-humana.

Atualmente, as autobahnen ligam Alemanha, Áustria e Suíça por uma rede de 13,838 Km que cruza incríveis paisagens. São extremamente famosas já que, para além da musica e da história, não possuem limite de velocidade na maior parte de seus trechos.

Por: Priscilla Santos - obvious

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DJs dão golpe virtual de R$ 1,43 milhão comprando suas próprias músicas

Com dados de cartões de crédito roubados, eles baixavam seus arquivos. Dessa forma, poderiam receber direitos autorais da Amazon e iTunes.

Um grupo de DJs britânicos foi detido nesta quarta-feira (10), depois de autoridades identificarem um golpe envolvendo direitos autorais pagos para músicas na internet.

A polícia de Londres acredita se tratar do primeiro caso desse tipo, em que os próprios detentores dos direitos compravam suas músicas pela web, usando dados de cartões de crédito roubados. Os downloads somaram 450 mil libras (cerca de R$ 1,43 milhão), e os golpistas teriam direito a 200 mil libras (cerca de R$ 636 mil) em direitos autorais.

Segundo a publicação “Telegraph”, os acusados colocaram seus arquivos digitais na iTunes, loja on-line da Apple, e na Amazon. Depois, eles adquiriam as canções com as informações financeiras roubadas. Pela grande quantidade de downloads de 19 canções, os músicos chegaram a chamar a atenção da indústria fonográfica, em busca de novos talentos.

Dez pessoas, com idades entre 19 e 41 anos foram detidas em diversas regiões da Inglaterra – ainda não há informação sobre a pena que cada um pode pegar. Eles são suspeitos de conspiração para realizar fraudes e lavagem de dinheiro.

O golpe, diz o “Telegraph”, teve início em agosto do ano passado, quando os DJs pagaram uma taxa anual de US$ 30 por álbum para uma empresa chamada Tunecore. Com isso, a distribuidora colocou as faixas no iTunes. Em seguida, os DJs obtiveram milhares de números roubados de cartões de créditos e abriram diversas contas no iTunes para baixar seus próprios álbuns por US$ 10.

A operação foi realizada pela unidade de crimes cibernéticos da Scotland Yard, que trabalhou em parceria com o FBI (polícia federal dos EUA).

Fonte: G1

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Recordar é viver

Ainda faltam seis meses para a 10ª edição do maior festival de arte e cultura alternativa do país: o Universo Paralello. Porém, estava organizando as minhas fotos e bateu aquela saudade de levantar às 7 horas da manhã por causa do calor infernal; atravessar a pista alternativa, a principal e tomar aquele café da manhã reforçado para aguentar mais uma manhã em cima do barquinho; tomar aquele açai, até mesmo de tomar banho com aquela água "fedida" e várias outras coisas que só quem esteve presente em alguma das edições anteriores conhece.

Como disse estava organizando as minhas fotos, então algumas tiradas durante a edição 2008 / 09 do UP.


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Raízes

Minimal Nation, um dos discos mais influentes do techno, relançado no dia 15 de junho.

Nessa onda toda de minimal, pouca gente olhou para trás na história do techno e enxergou as verdadeiras raízes do estilo que dominou as pistas - as capas de revistas, sites, cases e até toalhas de banho aparentemente - mundo afora. Não, ele não nasceu em Berlin. Muito menos em 2004. Por falta de informação (e ninguém tem obrigação de nascer sabendo, especialmente quando o assunto é música), já ouvi disparates que fizeram meu pobre coraçãozinho parar por alguns segundos.

Volte uma década e meia, em plena Motor City, Detroit, Estados Unidos.

Em 1994, foi lançado o álbum considerado o marco zero do minimal - em que o lema de "menos é mais" foi levado às mais radicais interpretações com loops e bases rítmicas despojadas de qualquer excesso. Mais do que um disco, o "Minimal Nation" de Robert Hood, foi uma grande manifestação artística e uma declaração do caminho que Hood queria imprimir dentro do techno - seu caráter inovador e sua busca pelo ritmo perfeito incorporaram essa vocação do estilo de sempre olhar para frente e buscar novas perspectivas. E ao contrário dos recentes lançamentos de "minimal" que invadiram os charts e de certa forma, banalizaram o techno ao usarem e abusarem de fórmulas e sonoridades consagradas, as músicas de "Minimal Nation" privilegiavam o experimentalismo, funk, o groove, a alma do estilo, porque nunca esqueceu que era afinal de contas, música para dançar.

É a alma do techno feito em Detroit guiava as produções dessa geração de produtores - Hood, ao lado de seus companheiros no lendário grupo Undergound Resistance Jeff Mills e Mad Mike, assim como Derrick May e Juan Atkins - ajudou a abrir fronteiras, incorporando acid, elementos de industrial e house de Chicago em suas produções, aliados ao conteúdo político e questionador do UR, e influenciou toda uma safra de artistas que veio a seguir - Richie Hawtin e Surgeon entre tantos e tantos DJs e produtores que incansavelmente, citam Hood e seus contemporâneos de Detroit.

Agora não tem mais desculpa - no dia 15 de junho, será lançado uma edição especial de "Minimal Nation", agora também no formato digital e em CD, completamente remasterizado e com a faixa bônus "SH-101", ainda inédita e produzida nas sessões de estúdio originais do disco e um CD mixado por Hood. É daqueles álbuns obrigatórios para qualquer discoteca, que vai surpreender muita gente com sua sonoridade tão inovadora, criada há 15 anos atrás. Não foi à toa que na ocasião de seu lançamento, o Minimal Nation pavimentou uma grande mudança na direção do techno, e é considerado hoje, um dos discos definitivos da história da música eletrônica.

Tracklist:
1. One Touch
2. Museum
3. SH-101 (unreleased)
4. Rhythm Of Vision
5. Unix
6. Ride
7. Station Rider E
8. Self Powered (previously on test pressing only)
9. Sleep Cycle
10. Rhythm Of Vision (original)

Quer saber mais?
http://www.myspace.com/hoodrob

Texto: Eli Iwasa - djmag
Foto: www.flickr.com/photos/ultraberlin

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Eco Respect: Recicle as suas atitudes

Nossa geração, a mesma que adora música eletrônica e novos lançamentos tecnológicos, está inserida num momento de grande transformação mundial. Isso acontece principalmente no aspecto ambiental, na luta contra o temido aquecimento global, assim como na educação, no despertar de uma nova consciência humana.

Realizando festas em São Paulo desde 2006, o núcleo Respect sempre fez questão de relacionar seus eventos a projetos sócio-ambientais, realizando parcerias com ONGs, institutos e empresas que trabalham com preservação, reciclagem e educação.

No último dia 05 de junho foi comemorado o dia mundial do meio ambiente, marcado por diversos eventos ao longo da “semana do meio ambiente”, que aconteceram nas principais capitais do Brasil.

Em São Paulo, a marquise do Parque do Ibirapuera foi tomada por “stands” de importantes grupos ativistas (Greenpeace, SOS Mata Atlântica... etc). O pessoal da Respect marcou presença no evento, apresentando projetos de conscientização ambiental e também artísticos, através da reciclagem do lixo.

No próximo dia 15 de agosto, será realizada em São Paulo a sexta edição da Respect. Além da boa música, o público poderá festejar sem maltratar a natureza, colaborando com a limpeza do local e participando das atividades propostas pelo núcleo. Não deixe de conferir a programação do Espaço Gaia durante a festa.

Para conhecer melhor esta mentalidade da Respect, que tem como referência festivais de cultura alternativa como o Boom Festival (Portugal) e Universo Paralello (Brasil), conversamos com um de seus organizadores, Ricardo Almeida.

Durante a semana do meio ambiente, o núcleo Repect esteve em dois importantes eventos sobre o tema, um no Parque do Ibirapuera, outro no Embu das Artes. Como foi a participação da Respect nestes eventos?
Rica: Participamos com nossos Projetos de Arte Educação: Mutação e A Ilha. Em 2009 propomos levar a consciência ambiental e a arte da Respect para outros públicos e começamos a oferecer oficinas dos projetos artísticos na nossa região, perto da represa do Guarapiranga. A intenção é conscientizar a população para o problema do lixo, a escassez de água, além de oferecer alternativas para ocupação de tempo e geração de renda, isso tudo somado ao trabalho mental fantástico que a arte proporciona. Essas ações estão ocorrendo dentro de escolas, parques e centros culturais aqui em São Paulo.

Foi um pouco da história desse trabalho que levamos para o parque Ibirapuera e também na comemoração da semana mundial do meio ambiente na cidade de Embu das Artes. Para quem conhece, sabe que a cidade é referência em arte, sempre tivemos um respeito enorme por ela, foi bacana ser bem recebido na cidade. O prefeito de Embu das Artes passou pelo stand e elogiou o nível dos trabalhos. No Ibirapuera, pelo mesmo evento no ano passado passaram mais de 70 mil pessoas. Tivemos visitas importantes, inclusive do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que interessado nos trabalhos, parou para apreciar as obras e aprovou a importância da arte e da consciência ambiental que estamos passando.

Certamente, fazer uma festa sem este cunho sócio-ambiental seria mais fácil. Porque o núcleo Respect faz questão relacionar suas festas a projetos ambientais e sociais?
Rica: A Respect tem uma base que são os festivais, são eles que influenciam o andamento do projeto e os festivais sempre se preocuparam com o meio ambiente e o bem estar do planeta. Fácil não é, mas nos dá bastante satisfação em agir positivamente para nós mesmos, o planeta, a natureza, somos um conjunto, não estamos separados, isso é muito importante divulgar. Queremos levar esse conceito mais adiante, para outros públicos. Nossa sociedade está muito condicionada ao individualismo, isso está destruindo a convivência dos seres humanos. Essas ações conjuntas, em grupo, são maneiras de contribuir passando conhecimento, informação e criando um vínculo maior que gera uma segurança pessoal. A sociedade precisa de ações positivas e precisamos estar atentos para praticar ações que não causem impactos ambientais, físicos ou psicológicos.

Uma excelente idéia que me chamou a atenção foi da FICHA ECO-RESPECT, que recicla latas de alumínio. Como surgiu a idéia e como funciona a participação do público e o bônus em fichas para gastar na festa?
Rica: Na última edição colocamos em prática essa ação e deu um resultado super positivo. Na hora que você compra qualquer bebida com lata de alumínio, você recebe junto essa ficha, se terminar de beber e levar a lata vazia junto com a ficha, devolvemos um real em ficha de consumação. A idéia foi trazida do Boom Festival pelo Murilo Ganesh, e foi rapidamente aprovada por nós e agora pelo público que colaborou bastante, devolvendo as latas e ajudando a manter a festa mais limpa.

Em suas edições a Respect organiza o chamado Espaço Gaia. O que acontece neste espaço e qual sua importância para o público?
Rica: O Espaço Gaia é um local de reflexão e troca de informações importantes. Dentro do Gaia acontecem exposições de quadros, fotos, esculturas, feira de trocas, oficinas, vivências, rituais de cura, etc. Há ainda em conjunto com o espaço Gaia, o espaço de Terapias Alternativas, com reiki, yoga e meditação, além, do cinema Cult, que apresenta filmes alternativos e importantes documentários como La Belle Verte, A carne é fraca e Zeitgeist. É um espaço de cultura ativo e interativo, onde artistas e público conversam, trocam informações, experiências, divulgam idéias e propõem novas pesquisas.

Tendo em vista a forte comercialização da cena nos últimos anos, vocês acreditam que ainda faltam iniciativas como as da Respect na cena eletrônica? Ou a maioria dos organizadores de evento já estão agindo desta maneira?
Rica: Ainda há uma falta de consciência no que as pessoas estão fazendo, um festival tem que ter atrações e um cenário de acordo, não dá pra levantar um monte de box trans, tendas, bares, som e falar que é um festival. Há toda uma magia e uma interação entre local, artistas e público. E há o mais importante, a multiplicidade da arte e as ações ecológicas para manter o espaço limpo, não é só a música, é o conjunto todo. Estamos buscando recuperar essa cultura que é muito importante como movimento cultural contemporâneo e muito mais importante ainda para as próximas gerações. Não dá pra esperar o governo e a mídia, eles preferem divulgar culturas de baixo nível e falso otimismo. Coisas que não levam há lugar nenhum e “emburrecem” coletivamente.

Mais infos: www.respect.art.br

por Paulo Henrique Schneider - baladaplanet

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

(filme) Paraísos Artificiais - Um papo com Marcos Prado

O uso freqüente de substâncias que alteram a percepção consiste num perigoso exercício que pode aniquilar a liberdade, tão cara a dignidade humana. As impressões de um espírito refinado e singular, que fez uso dessas emanações vegetais nos legando, numa lúcida experiência, a análise dos efeitos misteriosos e dos inevitáveis riscos que resultam de seu uso prolongado.

O poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867), famoso por sua magnífica Obra “As flores do Mal”, reunindo-se com os amigos no luxuoso Hotel Pimodan, desfrutou do haxixe (cânhamo indiano, cannabis), do ópio e do vinho.

Em “Paraísos Artificiais”, o poeta relata sua aventura por esses e outros psicotrópicos.
“Se naturezas grosseiras e embrutecidas pelo trabalho diário e sem encanto (refere-se a “embriaguez do ego”) encontram no ópio grande consolo qual não será então o seu efeito num espírito sutil e letrado, numa imaginação ardente e cultivada?”.

Baudelaire, chama a atenção para o fato de que “há bêbados perversos; são pessoas naturalmente perversas. O homem mau torna-se execrável, assim como o bom torna-se excelente.” E indaga: “Não é razoável pensar que as pessoas que nunca bebem vinho, ingênuas ou sistemáticas, são imbecis ou hipócritas; imbecis, isto é, homens que não conhecem nem a humanidade nem a natureza; hipócritas, isto é, comilões reprimidos, impostores da sobriedade, que bebem escondidos e têm algum vício oculto? Um homem que só bebe água tem um segredo a esconder de seus semelhantes”.

Com essa tímida introdução ao livro de Charles Baudelaire, podemos visualizar um pouco do sofisticado longa de mesmo nome, Paraísos Artificiais (nome temporário), que esta sendo produzido pelo fotógrafo, documentarista e Cineasta brasileiro Marcos Prado. Em seu currículo, Marcos produziu: Ônibus 174, Os Carvoeiros, Tropa de Elite e dirigiu o premiado documentário Estamira. Como fotógrafo, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o World Press Photo 92 e o Focus on Your World 92, da ONU.

Sócio de José Padilha na Zazen Produções, em outubro de 2008 durante o Festival do Rio, assinaram um acordo de produção junto a Paramount Pictures Brasil Distribuidora de Filmes Ltda e Paramount Home Entertainment (Brasil Ltda), para produção de 2 longas, o Nunca Antes na História deste País, que tem como cenário Brasília e os bastidores da política brasileira e Paraísos Artificiais, filme que irá retratar o mundo da cena eletrônica e os jovens contemporâneos.

Apos as primeiras noticias do filme rodar diversos meios de comunicação, em sites, revistas, entrevistas e varias especulações, o microcosmo dos profissionais e público dos eventos de musica eletrônica no Brasil, em sua grande maioria, tiveram pesadelos ao imaginar um filme que fale sobre musica eletrônica, sem criar mais estigmas na já conturbada relação entre e-music e drogas sintéticas, de acordo com visões pré-conceituosas, comum da nossa sociedade.

Quando li as primeiras noticias sobre o longa, também fiquei muito receoso, pensando no quanto devastador poderia ser para esse importante movimento cultural de nossa geração, se o longa seguisse a preguiçosa e sensacionalista mídia desse país, mas logo me convenci do talento que estava a frente dessa missão, de retratar uma tribo multifacetada, tão rica e tão polêmica quanto qualquer movimento com raizes na contra-cultura. Afinal, nós, digo, todos que amam e cultivam essa cultura, somos o exemplo vivo de que podemos ser muito mais do que uma manchete carregada de falso moralismo.

Após muitos e-mail’s, e tentativas de encontro frustradas pela correria de agendas, acreditei que no final do ano de 2008,iria conseguir encontrar com o Marcos no Universo Paralello e assim trocar algumas idéias sobre o filme. Marcamos então o encontro na pista principal no dia 30 de dezembro e quem disse que funcionou… Universo Paralello além de gigantesco e sem brecha pra comunicação via celular ou outro meio prático e eficaz, fez do encontro mais um fiasco.

Porém nesse ultimo sábado, 6 de junho, finalmente encontramos o Marcos em sua casa, em um encontro muito mais tranqüilo do que seria no festival.
Junto dos amigos e companheiros de trabalho aqui no Plurall.com, Orion e Renan Reis, pudemos conhecer e entender de forma verdadeira o longa pelas próprias palavras do Marcos Prado, que nos recebeu com extrema boa vontade fazendo do encontro um fantástico bate-papo.

Entre um papo e outro, trocamos livros, dicas de filmes, documentários, vimos às maravilhosas fotos de Estamira, fotos que ele fez no Universo Paralello, ouvimos alguns sons que provavelmente vá fazer parte da trilha sonora do filme, o que me faz ter certeza que será uma trilha belíssima, ouvi ainda elogios aos meus set’s, que ele mesmo baixou aqui no site, imagine o quanto fiquei feliz de saber desse detalhe, e por final saímos desse encontro satisfeitos de ver um humano extremamente lúcido e possuidor de um olhar fascinante, preocupado apenas em ser verdadeiro.

Bom… sobre o filme… só assistindo no cinema pra matar a curiosidade, mas algo me diz, que teremos um filme de ficção que vai proporcionar um dialogo muito interessante nos quatro cantos do mundo.

Por Roosevelt Soares

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Policia termina com PVT em Joinville (SC)

“Apenas uma viatura e três policiais - um armado com uma espingarda calibre 12 - circulavam pela escura e deserta rua Suburbana por volta das 22h30 da noite de domingo.”

O relato acima foi retirado de uma matéria publicada no jornal A Notícia, nesta segunda-feira (08), sobre a morte de um homem, no bairro Fátima, em Joinville. O homem teria invadido uma residência para roubar uma bicicleta e acabou sendo linchado e morto pelos moradores locais.

Poucas horas mais tarde a festa de aniversário, Niver Friends é invadida por três camburões da GRT (Grupo de Reações Táticas) e duas viaturas da policia militar, mais de dez policiais saem com suas armas em punho e se posicionam atrás da pista. Alguns PMs vão até o palco, exigem que o som seja desligado, um chega até subir no palco e tira uma foto geral da pista, talvez para servir como prova de que ali acontecia uma festa de música eletrônica.

O público fica sem entender o que está acontecendo, alguns se dirigem para o estacionamento outros ficam um pouco a mais na pista na esperança do som ser religado e de que os graves voltem a entrar em suas mentes fazendo-os entrar em transe. Porém quando percebem que a festa realmente havia terminado às 3h da manhã seguem o mesmo caminho dos primeiros e se reúnem em volta dos carros, sentam na grama e aguardam por notícias de outras festas.

Fica a pergunta: Era necessário deslocar tantos soldados para interromper uma festa de aniversário? Não seria mais sensato deixar esse efetivo da polícia pronto para ocasiões como a publicada no jornal?

Está certo que hoje em dia as festas foram invadidas por substâncias ilícitas como o ecstasy e também o LSD, mas, se a intenção dos governantes, policiais e sociedade é diminuir o consumo e venda dessas substâncias nos eventos eletrônicos, por que não colocar um ou dois policiais da Narcóticos fazendo a revista? Com certeza essa atitude traria mais resultados ao invés de cancelar uma festa e fazer com que dezenas, centenas e até milhares de pessoas peguem seus carros sob efeito de drogas e muitas vezes também do álcool.

Nessas horas me lembro da música do Titãs: “Dizem que ela existe / Prá ajudar! // Dizem que ela existe / Prá proteger!”.

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Edições especiais celebram 40 anos de Woodstock

Box com seis CDs, além de nova versão de documentário, revivem polêmicas e resgatam momentos e faixas nunca antes divulgadas

Duas recheadas produções marcam o aniversário de 40 anos do lendário festival Woodstock: a nova versão do DVD Woodstock: 3 Days of Peace and Music e a caixa com seis CDs Woodstock - 40 Years On: Back To Yasgur's Farm.

Com lançamento nesta terça-feira, o DVD na versão The Director's Cut se impõe como o documentário definitivo do evento histórico ocorrido em 1969. Já a caixa com os CDs reúne todos os grandes e médios nomes da celebração flower power, seguindo a ordem cronológica dos shows e mantendo a interação dos artistas com o público durante as apresentações.

Joe Cocker, Johnny Winter, inéditas de Arlo Guthrie e do Mountain, Jimi Hendrix, The Who, Jefferson Airplane e Creedence Clearwater Revival são algumas das pérolas entre os dinossauros do rock. A intenção da gravadora Rhino e dos produtores Andy Zax e Mason Williams foi ser o mais fiel possível ao espírito do evento, por isso a masterização é cristalina, e, a edição, comedida.

Ao todo, 38 das 77 faixas são inéditas, todas tiradas dos rolos originais, e o lançamento, que vem com encarte caprichado trazendo todo o set-list, está previsto para 18 de agosto.

Fonte: skolbeats

Veja também: Novo filme de Ang Lee revive invasão hippie no festival de Woodstock

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Pessoas "do bem" também usam drogas

Grupo britânico de direitos civis pede o fim das ovelhas-negras

O grupo britânico de direitos civis Release lançou na última semana uma campanha cujo pôster nos ônibus londrinos carregam a mensagem "Nice People Take Drugs" (algo como "boas pessoas usam drogas"), pedindo um fim para o estilo "demonizador" usado normalmente contra o usuário na guerra ao consumo e tráfico de substâncias consideradas ilícitas.

"Todos os tipos de pessoas usam drogas", disse o diretor da Release, Sebastian Saville. "A constante associação na política e na mídia das drogas com palavras como 'ruim' e 'vergonhoso' simplesmente não reflete as experiências que as pessoas têm".

"Precisamos mudar a percepção que as pessoas têm de que usuários de drogas são 'maus', continua Saville, "Mais de um terço da população adulta do Reino Unido já usou drogas ilegais. O maior risco que essas pessoas sofrem, de longe, é a criminalização e o estigma".

A nova campanha da Release começou 17 anos após Richard L Miller publicar seu livro definitivo sobre o combate às drogas The Case of Legalizing Drugs, onde o autor nota que as leis pretendem mais o controle social do que a proteção dos cidadãos.

O respeitado psicólogo apontou que a criminalização dos usuários faz com que ignora-los seja mais fácil do que lidar com a sua situação, permitindo que políticos unam uma diversidade de pessoas em uma massa comum, definida pelo medo do "outro mau".

"Paradoxalmente o 'outro mau' serve para definir o bem. Fanáticos olham para um usuário de drogas e dizem 'nós não somos assim'", ele afirma, "Cidadãos precisam ter certeza de que sua conduta é correta. Essa certeza vem do testemunho do exemplo negativo de ovelhas-negras, que servem como exemplo das consequências de seu comportamento desvirtuado. Sem ovelhas-negras, os cidadãos ficariam sem certeza de sua correção. Na realidade a legislação ataca os usuários de drogas por questionar os valores da classe média. Esse é o crime real", conclui o Dr Miller.

Mesmo com a ótima análise do livro, pouco mudou em todos esses anos, como prova a declaração do antigo Primeiro Ministro da Austrália, John Howard, de que "nós temos que tirar o glamour as drogas, parando de chama-las de "drogas recreativas" ou "drogas de festa". Todas as drogas são ruins", ele declarou em um discurso em Brisbaine. "Elas são ruins, todas, e todos temos que assumir o compromisso de condenar socialmente o seu uso", completou.

Por: Jonty Skrufff - rraurl

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

DVD explora as transformações do Depeche Mode

Sem o envolvimento dos membros da banda, produção do documentário oferece uma visão analítica com foco nas mudanças ocorridas na música do DM, e nem tanto em seus conflitos pessoais

The Dark Progression chega ao mercado num momento em que o Depeche Mode vive outro capítulo de superação na história da música. O novíssimo documentário, com lançamento na próxima semana no dia 16, assinala a importância da banda nos rumos do rock eletrônico enquanto seu recente álbum, o vibrante Sounds Of The Universe, repercute bem por aí.

Eles continuam sendo muito populares e relevantes depois de 30 anos na ativa, entre pausas e conflitos. No filme, toda a carreira do Depeche é refeita, culminando com a saída de Alan Wilder em 1995, momento de enorme sucesso no mainstream e também de grandes mudanças pessoais na banda.

Entre as faixas inclusas no DVD estão "Just Can't Get Enough", "People Are People", "Stripped", "Never Let Me Down Again", "Strangelove", "Personal Jesus", "Enjoy The Silence", "Walking In My Shoes" e "I Feel You". O DVD traz entrevistas com todos os membros e a colaboração de amigos e contemporâneos do grupo como Gary Numan, o biógrafo deles Jonathan Miller, experts em música eletrônica como Davi Stubbs, e os produtores Gareth Jones e Steve Lyon.

Passagens retratam o flerte no início da carreira com o new romantic, a concepção urbano-industrial de Construction Time Again e Some Great Reward, até o obscuro clima de discos como Black Celebration, Music For The Masses e Violator. E a montagem faz isso através de performances raras dos músicos ao longo da carreira, videoclipes, notícias e imagens de arquivo numa rica seleção de material.

Por: Eduardo Ribeiro - skolbeats

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domingo, 7 de junho de 2009

Vinil, você ainda tem um desses? Ou nem de graça?

Desde que a nostalgia virou moda e ser indie é bem bacaninha o vinil deixou as feiras de barganha e, novamente, deu as caras por aqui - mesmo que com certa timidez. Até dizem que a vitrola e o bolachão podem voltar a ser objeto de desejo nas vitrines...

Não a toa, os criadores do projeto Record Store Day continuam na luta para incentivar a venda de discos de vinil. E, agora no próximo dia 20 de junho, vem mais uma iniciativa: a primeira edição do Vinyl Saturday, um dia onde as lojas independentes dos Estados Unidos e da Europa oferecem o material gratuitamente.

Record Store Day partiu da vontade de um grupo de empresários independentes americanos, e teve a sua primeira edição no dia 18 de abril deste ano. Com um objetivo simples: incentivar não só o mercado americano e europeu, mas contaminar o resto do mundo a criar eventos desse tipo. E, em contrapartida, promover junto às gravadoras lançamentos e edições limitadas para a data.

É legal lembrar que a primeira edição do evento não foi apenas bem recebida pelo público, mas também garantiu o apoio de vários artistas e organizadores, podendo assim continuar com a ação e ampliar as apostas do projeto. Agora a iniciativa, que antes ocorreria anualmente, será realizada no terceiro sábado de cada mês.

Com isso na cabeça, fui atrás de pessoas que ainda compram vinis, a busca foi rápida e em poucos minutos encontrei compradores e assíduos ouvintes de vitrola. Afinal, com tanta tecnologia a troco de quê um evento desse tipo faria sentido? As respostas não variaram muito. Os pontos levantados, na maioria, é que além dos discos serem baratos e esteticamente bonitos, a qualidade do som grave é bem maior do que a encontrada no CD. Fora que a vitrola, ou toca-discos, ainda consegue ser um objeto decorativo para o ambiente.

O legal é que existem títulos incríveis que podem ser encontrados em sebos, e num preço quase simbólico. Um amigo contou que havia comprado naquela mesma tarde a Sinfonia de Beethoven pela bagatela de R$ 1 mísero real.

Outro dia o jornal britânico New Musical Express publicou uma matéria sobre o assunto, dizendo que mais de quinhentas lojas de discos fecharam suas portas no Reino Unido, nos últimos dois anos. Hoje, com a possibilidade de download gratuito, essa é a realidade de qualquer lugar do mundo. Para muitos, o comodismo de se fazer tudo em casa tirou o consumidor das lojas de discos, o objeto físico do vinil ou até mesmo do CD virou peça de colecionadores e fanáticos pelos formatos.

Assim, o mais importante de ações como o Record Store Day é trazer novamente vida ao vinil, e não deixar que ele se torne apenas um objeto empoeirado de museu.

Por: Paula Romano - Essential

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

(track) Neelix - I Didn`t Mean To Cry

Dezesseis horas até Belo Horizonte e outras 17 de volta para Curitiba... mas valeu a pena. Neelix foi o nome da edição mineira da Tribe, que aconteceu no último final de semana.

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Top 5 músicas sobre tecnologia

Ela está por todos os lados, até mesmo nas letras das canções

A tecnologia se encontra cada dia mais e mais presente em nossas vidas. Por mais que a gente nem pense nisso, a internet, o celular, os códigos de barra, emails, web sites, blogs, e outras recentes modalidades tecnológicas nos influenciam e nos modificam por dentro. Usando como inspiração as novas formas de comunicação, diversas bandas e artistas escreveram músicas que debatem o tema, levantando os pontos positivos e negativos da vida digital.

Impossível de passar incólume, a tecnologia causa reação musical em cadeia que atinge quase todos os tipos de artistas desde punks a modernos do eletrônico, e até mesmo compositores da MPB.


1. Daft Punk - "Technologic"


A dupla francesa (no destaque), formada por Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter, lançou a faixa "Technologic" em 2004, no disco Human After All. A letra cita aleatóreamente uma série de itens parte da nossa vida moderna, cantados por vocais robóticos ao ritmo das batidas dançantes.
"Navegue, faça scroll, passe, clique / Atravesse, destrave, troque, atualize / Nomeie, leia, ajuste, imprima / Escaneie, envie, passe um fax - renomeie / Toque, leve, pague, assista / Gire, deixe, comece, formate."

2. Datarock - "The Blog"
A banda de electro rock norueguesa Datarock abre seu último álbum, Red (2009), no ritmo da tecnologia com a intensa faixa "The Blog". Mais uma vez, vocais robóticos dão o tom tecnológico ao intro. Conforme a faixa cresce em proporções massivas, os vocais de Fredrik Saroea são intercalados aos samples de discursos dos papas da informática e da World Wide Web: Bill Gates, Steve Jobs e Tim Berners-Lee.

3. Gilberto Gil - "Pela Internet"
Paro o bem ou para o mal, o ministro da cultura e compositor Gilberto Gil foi o primeiro artista a introduzir termos como gigabytes e web site ao cancioneiro popular brasileiro. O artista discute ao longo das letras de "Pela internet" os benéficos proporcionados pela World Wide Web e como ela une diferentes mundos e culturas.
"Criar meu web site / Fazer minha home-page / Com quantos gigabytes se faz uma jangada / Um barco que veleja ... / Que veleje nesse informar / Que aproveite a vazante da infomaré / Que leve um oriki do meu orixá /Ao porto de um disquete de um micro em Taipé".

4. Anthony Rother - "Little Computer People"
Aficionado por equipamentos eletrônicos e sintetizadores, o papa do electro Anthony Rother carrega consigo, em suas turnês, por volta de 200 quilos em parafernálias para fazer seu live de música eletrônica. Nada mais natural para ele do que escrever uma faixa sobre as "Pessoinhas do computador / Que vivem em um mundo digital..." regada a vozes robóticas e melodias 8bit, tipo videogame. A faixa saiu no boxset This is Electro, em 2005.

5. Bad Religion - "21st Century (Digital Boy)"
O Bad Religion (foto menor) escreveu este hino do punk rock por volta de 1988, era pré-febre tecnológica, quando já antecipava como seria o futuro de um garoto no século 21. Porém, a faixa só foi lançada em 1990, no quinto álbum da banda, Against The Grain. A letra é um protesto à vida moderna digitalizada e uma rejeição ao consumismo.
"...E eu não quero / As coisas que você está me oferecendo / Código de barras simbolizado, rápida identificação, oh yeah! / Porque eu sou um garoto digital do século 21 / Eu não sei como viver mas eu tenho vários brinquedos / Meu pai é um preguiçoso intelectual de classe média / Minha mãe usa valium, tão ineficaz / A vida não é um mistério, yeah?"

Por Flavinha Campos - skolbeats

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