quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

(revista Isto é) Santo Daime liberado

A encruzilhada do Daime

O governo legaliza o uso religioso do chá alucinógeno, mas peca ao deixar que mortes ocorram e ao abrir uma brecha jurídica que pode estimular o tráfico

Tudo começou no início do século passado, no coração da Amazônia. Caboclos nordestinos atraídos pela extração da borracha mergulharam na cultura secular dos povos da floresta, inevitavelmente absorvendo muito de sua essência. Logo nasceram as chamadas religiões ayahuasqueiras, grupos em sua maioria cristãos que incorporaram o consumo de um chá alucinógeno utilizado pelos indígenas em seus rituais. Hoje, essas mesmas seitas estão no centro de uma polêmica que envolve questões delicadas e perigosas, como o respeito à liberdade de crença, tráfico de drogas e morte.

No dia 25 de janeiro, em resolução publicada no “Diário Oficial da União”, o governo brasileiro oficializou o uso religioso do chá ayahuasca – também conhecido como daime, hoasca e vegetal. Sem força de lei, o texto, formulado depois de décadas de negociações e estudos realizados pelos órgãos de combate às drogas, define as responsabilidades das religiões institucionalizadas e garante o direito de consumo do alucinógeno a adultos, mulheres grávidas, jovens e até crianças durante os rituais. Por outro lado, ele veta a comercialização e a propaganda do composto feito a partir do cipó mariri e das folhas da erva chacrona, além de sugerir que qualquer tentativa de turismo motivado pelo chá seja coibida.

A decisão do governo repercutiu com força. Políticos como Eduardo Suplicy e Fernando Gabeira, por exemplo, defendem a medida. “A resolução é o reconhecimento de uma religião autenticamente brasileira”, diz Suplicy. Por outro lado, outras vozes levantaram a hipótese de que a liberação do daime poderia abrir o perigosíssimo precedente para a criação de religiões que incorporem drogas como a cocaína e a maconha em seus rituais. E ainda há quem considere o trabalho desenvolvido pela comissão multidisciplinar – composta por médicos, juristas, psicólogos e membros de religiões como Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal, entre outros especialistas – do Conad (Conselho Nacional Antidrogas) um exemplo de respeito aos direitos individuais a ser exportado para o mundo. Porém, o noticiário indica outra direção.

No penúltimo final de semana, Alexandre Viana da Silva, 18 anos, morreu afogado em um lago em Ananindeua (PA), depois de tomar o chá em um culto independente. Claro que não é possível afirmar que o alucinógeno levou o rapaz, que não sabia nadar, a enfrentar uma situação de risco sem medir as consequências. Mas a hipótese não pode ser ignorada.

Outra história contundente é a de Fernando Henrique Queiroz Tavares. Aos 15 anos, ele era usuário regular de haxixe, LSD e ecstasy. Depois de muito sofrimento, encontrou ajuda na chácara Céu de Krishna, sede da seita Encantamento dos Sonhos, localizada na região metropolitana de Goiânia (GO). Lá, participou de rituais que envolviam o consumo de ayahuasca durante três anos. “Ele deixou o vício, voltou à escola e até parou de sair à noite”, diz sua mãe, Neila Maria Queiroz. Ela foi duas vezes até a chácara. Na primeira, para assistir a uma das cerimônias. Depois, para alertar a todos que Fernando Henrique sofria da síndrome de Marfan, enfermidade degenerativa do coração.

Por volta das 4h30 da manhã do dia 15 de novembro do ano passado, depois de consumir 150 ml do chá em um intervalo de quatro horas e meia, o rapaz de 18 anos sentiu-se fraco, apresentou dificuldade para respirar e caiu no chão. Segundo seu atestado de óbito, a morte foi causada por um ataque fulminante do coração, com rompimento da artéria aorta. Apesar de o laudo oficial com a causa do ataque só ter previsão de publicação daqui a dois meses, o que a ciência já sabe sobre os efeitos da ayahuasca no organismo indica forte possibilidade de relação entre o consumo do chá e o ocorrido. “Estamos realizando análises sofisticadas e fora do padrão. Precisamos de mais tempo”, afirma Rejane Sena Barcelos, diretora do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues. Segundo o delegado que cuida do caso, Maurício Massanobu Kai, “se o chá facilitou ou potencializou a morte, o responsável pelo ritual responderá por homicídio doloso”. O delegado fala de Marcelo Henrique Ribeiro, líder do ritual Encantamento dos Sonhos. “Foi como perder um filho”, diz Ribeiro.

Segundo a nova normatização das regras do uso religioso da ayahuasca, as seitas cadastradas pelos órgãos passam a ser totalmente responsáveis pelo que acontece com seus adeptos durante os rituais. Cabe a elas decidir quem está apto ou não, tanto do ponto de vista médico quanto do psicológico, a tomar o chá. Também não há regras de dosagem: quem serve a bebida decide quanto o usuário deverá ingerir. Por fim, a determinação recomenda que todos os participantes permaneçam nas igrejas até o final dos rituais – e dos efeitos alucinógenos do chá.

Não é preciso dizer que o risco de algo dar errado é alto, o que pode transformar o caso em uma questão de saúde pública. Se alguém que começa a frequentar uma academia de ginástica é obrigado a passar por avaliação médica, o mesmo não deveria ser feito por quem consome um alucinógeno? “Assim como em se tratando de qualquer instituição desportiva, de ensino ou recreativa, quem quer que dê causa, por negligência, imprudência ou imperícia, ao prejuízo alheio responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar”, diz Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, secretário nacional de Políticas sobre Drogas e secretário executivo do Conad.

O texto publicado no “Diário Oficial” recomenda que as entidades façam uma entrevista com aqueles que forem ingerir o chá pela primeira vez e evitem seu uso por pessoas com transtornos mentais e por usuários de outras drogas. Segundo Enio Staub, secretário do Cefluris – Culto Eclético da Fluente Luz Universal Patrono Sebastião Mota de Melo, que reúne as igrejas conhecidas como Santo Daime –, esse primeiro contato é fundamental. “As pessoas que buscam a ayahuasca devem obter informações da origem dos grupos para verificar sua confiabilidade. Temos essa responsabilidade”, diz.

O Santo Daime ganhou notoriedade nos anos 80, quando chegou aos centros urbanos do Sudeste e do Sul do País. Celebridades como Lucélia Santos e Ney Matogrosso entraram para a seita e o perfil de seus seguidores mudou. Era a vez das classes mais abastadas, universitários e todo tipo de profissional entrarem na história. Paralelamente, a União do Vegetal também cresceu rapidamente. Hoje, segundo dados fornecidos pelas duas instituições, o Santo Daime conta com cinco mil associados e visitantes, enquanto a UDV contabiliza cerca de 15.000 sócios. Ambas estão presentes em países como Estados Unidos, Espanha, Reino Unido e Canadá, nos quais, segundo os religiosos, o chá entra de forma totalmente regular. “Não corremos atrás das pessoas. Elas vêm até nós”, diz Flávio Mesquita da Silva, presidente da União do Vegetal.

Mesquita, 54 anos, narra uma história muito parecida com a de inúmeros adeptos do daime. “Consumia todo tipo de droga e bebia muito na adolescência. Conheci a UDV e tudo mudou”, diz. De fato, a promessa da resolução de males como a dependência química e a depressão é um dos maiores chamarizes das seitas. Apesar de a normatização governamental sugerir que o chá não seja usado em conjunto com outras drogas, muitos seguidores fazem isso. A substituição de um vício por outro é altamente condenada pela medicina porque, no fundo, não resolve o problema. Fica a pergunta: o daime é uma droga?

Um dos pilares da argumentação do Conad para a regulamentação do uso religioso da ayahuasca é uma decisão da ONU. “São consideradas drogas ilícitas todas aquelas nas listas de substâncias proibidas das Convenções das Nações Unidas, das quais o Brasil é signatário”, diz Miranda Uchôa, do Conad. De acordo com o texto publicado no “Diário Oficial”, “a decisão da ONU relativa à ayahuasca afirma não ser esta bebida nem as espécies vegetais que a compõem objeto de controle internacional”. Sandro Torres Avelar, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, vê a questão de forma diferente: “O efeito do daime preocupa porque é semelhante ao de drogas proibidas no ordenamento jurídico”, afirma. Infelizmente, uma distorção preocupante do processo já ocorre na internet.

Basta digitar “comprar ayahuasca” no Google para encontrar ofertas de todo tipo. Há quem tente maquiar o comércio usando o modelo das seitas organizadas e peça uma carta do possível comprador na qual ele divida suas angústias e diga por que quer tomar o chá. Depois da análise dos vendedores, sobre a qual não há nenhum controle, o alucinógeno é vendido. Pior: sob os dizeres “Pronto para o consumo e bem concentrado – enviamos para o Brasil e para o mundo”, outra página oferece o litro do chá por R$ 45, mais o Sedex, a quem estiver disposto a pagar por ele. Tráfico puro e simples, portanto, e espiritualidade zero.

A falta de controle do governo preocupa e não para por aí. Além das três religiões institucionalizadas, inúmeros cultos independentes como o frequentado pelo jovem Fernando Henrique, em Goiânia, espalham-se pelo País. Segundo o Conad, cerca de 100 organizações já estão cadastradas. Trata-se de centros espíritas, cultos universalistas e terreiros de umbanda, entre outros, surgidos de dissidências das seitas originais ou que simplesmente incorporaram o uso de ayahuasca em seus ritos.

Diante do quadro de desorganização e alto risco, não espanta que o Cefluris e a União do Vegetal apoiem a normatização do governo e cobrem atitudes que garantam seu direito adquirido. “Acredito que a publicação no “Diário Oficial” servirá principalmente para orientar os órgãos de repressão e fiscalização”, diz o presidente da UDV. “É mais ou menos como se tivéssemos passado 30 anos lutando para dirigir do lado direito da estrada. Agora, alguns que querem partir para a pista da esquerda nos atrapalham”, resume Mesquita da Silva.

Não há dúvida de que as religiões ayahuasqueiras têm os seus méritos. Na apuração desta reportagem, ISTOÉ ouviu histórias comoventes de transformação, que traduzem intenções semelhantes às de crenças seculares como o catolicismo, o islamismo e o judaísmo, para citarmos apenas algumas.

Baterista da formação original dos Engenheiros do Hawaii, Carlos Maltz viveu todos os excessos que a vida de um pop star é capaz de reunir – “do sexo inseguro ao uso de todo tipo de droga. Eu queria morrer jovem”, diz. Hoje, aos 47 anos, ele atua como psicólogo junguiano e é sócio da União do Vegetal em Brasília, onde vive com sua mulher e suas três filhas. Eis a sua história.

“Em 1995, tive uma briga muito feia com o Humberto (Gessinger) e saí da banda. Acabou a fama, acabou a grana e tudo ficou escuro. Fui convidado para ir até a UDV e tomar o chá. Quando vi aquela gente fardada, pensei que não era para mim. Depois de tomar o vegetal, vi várias letras de música passando na minha frente e reconheci o meu estilo no texto. Uma voz me disse: ‘Gostou? É tudo seu.’ Respondi que sim e disse que queria anotar as letras. A voz explicou que eu só conseguiria fazer isso depois que tirasse a mágoa do meu coração e perdoasse o meu parceiro. Explodi e vi que realmente ainda estava magoado. Então a voz me disse que eu deveria compor uma música de amor para o Humberto e que, só depois disso, estaria preparado para evoluir. Hoje somos amigos como nunca, vivo feliz e tenho orgulho do meu trabalho, mas ainda não escrevi a canção.”

Para garantir que histórias como a de Maltz continuem a ser escritas, é preciso muito mais do que normatizar as regras para o uso da ayahuasca em rituais. Se a intenção do governo é legitimar o patrimônio religioso brasileiro, é preciso evitar mortes absurdas e garantir que algo sagrado para alguns não entre para o rol das substâncias que corroem nossa sociedade.

Por: Hélio Gomes
Revista Isto é - 07/02/2010

16 comentários:

Anônimo disse...

O governo não peca ao deixar que mortes aconteçam, pois muito mais mortes acontecem pelo uso do tabaco e do álcool do que pelo uso do chá.
Só é necessário ter cuidado com as misturas "temperadas" de algumas falsas igrejas de daime.
O Conselho nacional de drogas e entorpecentes estudou exaustivamente o chá antes de liberar e houve consultas públicas sobre o tema.
Quem peca é o mal informado repórter ao afirmar tal asneira sobre a "irresponsabilidade do governo na liberação do chá".
As mortes que ocorreram foram de pessoas que já tinham problemas de saúde e tentavam buscar no daime a cura para essas doenças e sabiam dos riscos.
O daime é contra-indicado em apenas alguns casos raros, como esquizofrenia e alguns problemas cardíacos e circulatórios.

Unknown disse...

Beleza, liberem o resto das drogas e deixem os fumantes em paz raça hipócrita!

Anônimo disse...

UM
A coisa toda não está no paradigma "drogas/alucinógenos" isto é secundário.
A verdadeira questão é financeira.
Cigarros, bebidas alcoólicas e Remédios Faixa Preta geram impostos, logo os danos gerados em função destes consumos "não são tão danosos assim" para aqueles que governam as finanças do planeta.
Neste cenário, a mídia, que está sob o domínio dos mesmos governantes, gera este tipo de resultado (maluco).

Anônimo disse...

DOIS
Qualquer criatura que não sabe nadar, de qualquer grupo religioso, se ingerir um copo d'água e se jogar em águas profundas provavelmente morrerá afogado.
Mas enfim, os percentuais benéficos gerados pela ayahuasca justifica a decisão do governo.
A poucos dias, em Porto Alegre, um grupo de amigos retornavam de uma festa, após terem ingerido cerveja, colidiram violentamente contra um poste e todos foram a óbito.
Em função disto, vejo que o governo deve rever as normas que liberam a produção e consumo de cerveja.

Anônimo disse...

Ja participei de várias cultos e só posso dizer que encontrei ali pessoas interessadas no bem, em compartilhar a irmandade e sobre tudo, com muito respeito a todos e a tudo que os cerca. Seria bom as pessoas perderem o medo e irem verem seu ego assim como se estivessem diante de um espelho. Garanto, é iniciada uma revolução para a paz e auto-conhecimento.
Óbvio que não precisa de cha e nada disso, basta termos fé, firmeza e amor.
"Cada um cuida de si que eu tambem cuido de mim."
Cristiano Iserhard
Cristiano.iserhard@yahoo.com.br

Anônimo disse...

Eu queria que esse camarada que escreveu essa materia tomasse o chá...garanto que ele pensaria pelo menos umas 50 vezes antes de falar sobre algo que ele não conhece, que peia que ele iria levar...irresponsavel esse reporter...

Anônimo disse...

Pra começar...
Esse tipo de assunto nem deveria estar sendo discutido num local desses.
Por que estão comparando Drogas recreativas com Daime?
Só tem retardado mental falando asneiras por aqui.
Me retiro.

Anônimo disse...

É absurda a arrogância de um reles repórter em querer saber mais do que uma equipe multidisciplinar que esta há anos estudando os efeitos do daime e chegou a conclusão que ele pode ser liberado. A mídia parece que não se cansa de insultar nossa inteligência com materias cheias de juizo de valor, preconceito explicito e ignorância pura. Por que não fazem uma materia sobre a exploração do trabalho nas lavouras de tabaco que causa a morte de várias pessoas, até por suicidio? Lá sim, as crianças estão com niveis de nicotina absurdos no sangue porque são obrigadas a trabalhar nas lavouras para os que os bancos não tomem a terra de seus país. O "jornalismo" brasileiro é mesmo vergonhoso.

Anônimo disse...

Muito interessante o quadro de riscos baseado em expressões como "pode", "há chance", "não há estudos que comprovem riscos mas acredita-se", etc...
Essa matéria é totalmente tendenciosa. No mínimo mal escrita, isso se queria denunciar o comercio de ayahuasca. Para justificar a expressão "deixar que mortes ocorram" a revista deveria ter citado uma lista de muitas mortes relacionadas ao uso da ayahuasca... mas não citou além de dois lastimáveis casos, um relacionado a problemas cardiacos e outro a uma imprudência... por que? por que era apenas o que tinha para falar... infelizmente, o que preocupa é que a maioria da população não tem discernimento suficiente para classificar essa informação como dequalificada e vai formar uma opinião preconceituosa em relação à ayahyasca... "isto é... triste"

Anônimo disse...

Ficou claro que a revista é tendenciosa. A Conad fez estudos a respeito da ayahuaska para sua liberação , que diga-se de passagem foram anos de luta. É triste saber que a a revista é conhecida em todo o Brasil e trás reportagem mal elaboradas, tais como : dizer que a bebida é alucinógena e causa mortes. Portanto gostaria de dizer a "isto não é" que era assinate da mesma e vou cancelar minha assinatura e também fazer um convite para sua edição conhecer profundamente o que falam para não ficar falando coisas sem fundamento algum.

Anônimo disse...

Cadê a credibilidade dessa revista? Faz uma publicação extensa, movida pelo preconceito, sobre um assunto sério, o qual não foi devidamente pesquizado. Mas existe uma publicação na revista ciencia e saúde que pelo menos tem algum embasamento verídico.

Anônimo disse...

Vergonhoso para uma revista como esta publicar uma materia totalmente sem fundamentos..
viva o santo daime !!!

Anônimo disse...

Que ABSURDO a legalização dessa SEITA pelo governo. Nenhum cristão, seja ele católico, evangelico, protestante, etc precisa se drogar para encontrar Deus. Por favor, que nenhum daimista se diga cristão. Isso é SEITA. Uma lástima ! Fere os princípios cristãos.

Anônimo disse...

EU O SEGUINTE QUE OM GOVERNO JÁ QUE LIBEROU ESSAS ERVAS DEVIA LIBERAR LOGO TUDO MACONHA,COCAINA,ETC,PORQUE SE FOSSE TUDO LIBERADO NÃO HAVERIA TANTA VIOLÊCIA NO PAIS,E TEM MAIS AS PIORES DROGAS DA SOCIEDADE EM PRIMEIRO LUGAR É O ALCOOL E EM SEGUIDA O COGARRO QUE MATA LENTAMENTE AS PESSOAS E SE ESSE CHÁ PROVOCA MENOS DANOS ENTÃO QUE ASSIM SEJA USA QUEM QUIZER.

Anônimo disse...

como o daime nao traz beneficio financeiro ao governo, gera essa polemica. pessoas de má conduta existe em todas religioes e crenças> atraves de varios estudos, foi comprovado que o daime não é um alucinogeno, e sim um eteogeno, não é dá forma que vem sido colocado nas capas de revistas somente para venda> sou adepta a doutrina, e afirmo que muita coisa está distorcida....bem distorçida

Anônimo disse...

como o santo daime não traz lucros finançeiros ao governo, gera essa polemica. pessoas de má conduta existem em todas religioes e credos.
atraves de anos de pesquisas, foi comprovado que o daime não é um alucinogeno, e sim um eteogeno, diferente das capas das revistas, que a publicam visando lucro, e manipulando as pessoas leigas.
acreditem as materias estão distorçidas, bem distorçidas. uma pessoa que toma o daime com seriedade, jamais teria uma conduta dessas, mas um usuario de drogas sim, esse teria....o importante é não confundir daime com drogas, elas não andam juntas.

Postar um comentário