sábado, 31 de outubro de 2009

O renascimento do fullon (pelo menos para mim)

A cada festa que passa me vejo cada vez mais distante do fullon. Sempre os mesmos DJs, sempre os mesmos lives (fakes ou não), sempre as mesma músicas: Astrix por exemplo, o dia que ele não tocar Mescaline, chove.

Na minha opinião, se os núcleos das festas, consideradas comerciais, não começarem a mudar um pouco a escolha dos projetos de fullon a tendência é vermos cada vez mais tendas “alternativas” lotadas.

Existem projetos acostumados a tocar em festivais e que só agora estão começando a aparecer em clubs e PVTs. Projetos que trazem um som inovador, diferente do que estamos acostumados. Abaixo selecionei cinco projetos que estão me fazendo a retomar o gosto pelos BPMs acelerados.

Ital - www.myspace.com/itallive
Logica -
www.myspace.com/logicamusic – veja mais abaixo
Ekanta - www.myspace.com/ekantamusic - foto
Burn in Noise - www.myspace.com/burninnoise
Pragmatix - www.myspace.com/pragmatixmusic

Alok & Bhaskar aka Logica

Alok & Bhaskar nasceram e cresceram com suas principais influências no psytrance dentro de casa e da família. Os gêmeos de apenas 16 anos, filhos do Dj Swarup e da Dj Ekanta, começaram a brincar com os equipamentos quando ainda eram crianças. Com a ajuda dos pais e dos DJs Pedrão e Zumbi aos 12 anos, eles decidiram que estava na hora de levar a sério o que começou como brincadeira e deram início ao versus que fazem até hoje.

No Reveillon de 2004/2005, Alok & Bhaskar tiveram sua primeira grande oportunidade profissional, se apresentaram-se na virada do Festival Universo Paralello, o que fez com que o ano de 2005 fosse crucial para a carreira da dupla, já que os convites para festas tornaram-se cada vez mais constantes. Hoje em dia eles fazem novos fãs por onde passam, com seu estilo Full on Groove com viradas espetaculares. (comunidade Logica – Oficial)

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LSD... desvendando essa viagem!

Quando o químico suíço Albert Hofmann descobriu o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), chamou-o de remédio para a alma. A droga já foi tema de canções dos Beatles, já foi objeto de estudo militares para explorar a mente e seus poderes alucinógenos. E agora a ciência está de novo com de olho no LSD.

O canal de TV National Geographic exibiu recentemente, para os gringos, um programa onde mostra o efeito da droga nas pessoas. Foram usadas imagens do cérebro para desvendar os efeitos da viagem provocada pela droga, que pode ser usada pela indústria farmacêutica no futuro.



O programa coloca o LSD sob o microscópio e tenta desvendar se a droga realmente é capaz de melhora nossa capacidade mental, expandir nossa criatividade ou curar doenças?

Ainda sem versão em português, segue abaixo os vídeos (em inglês) produzidos pela National Geographic:

Fonte: Essential

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Governo argentino nega autorização para Creamfields

Quem já estava armando a trip para a Argentina para curtir um dos maiores festivais de música eletrônica da América Latina vai ter que esperar um pouco mais. O governo porteño negou ontem a autorização para o festival Creamfields Buenos Aires 2009 acontecer.

O site oficial do evento ainda não divulgou nada, mas segundo o jornal argentino Clarin, os organizadores do evento não cumpriram com os requisitos exigidos para a realização do festival, que aconteceria no dia 7 de novembro no clube GEBA. A decisão foi oficializada através de um comunicado da Agência Governamental de Controle Argentina. Lá indica-se que a empresa organizadora do evento não cumpriu uma série de requisitos imprecindíveis para autorizar o festival.

As autoridades estão apurando a venda de ingressos antecipados, sem contar com a autorização judicial necessária. Portanto toda venda de ingresso deve ser interrompida. Pelo jeito, além de ter problemas para realizar o evento a organização ainda vai ter que se explicar pela venda de ingressos antecipados.

Desejamos toda sorte do mundo ao hermanos, que sempre fizeram um ótimo festival para todos que gostam da boa música.

Por Fred Martins – Revista Goma

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Fischer quer realizar Woodstock no Brasil em 2010

Presidente do Grupo Totalcom comandou as primeiras reuniões de planejamento e criação do evento

Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, está empenhado em realizar em 2010 a versão brasileira do lendário festival de Woodstock. Fischer se reuniu neste mês em Nova York com os detentores da marca, os produtores Joel Rosenman e Michael Lang, além dos herdeiros de John Roberts (já falecido). O trio foi responsável pela organização do evento em agosto de 1969, que marcou época ao unir música, contracultura e pacifismo.

Na semana passada, Fischer comandou em São Paulo as primeiras reuniões de planejamento e criação do Woodstock brasileiro, que ainda não tem data, atrações, nem sede definidas. Fischer não quer que o evento seja apenas um festival de música, mas que se torne um grande movimento, com forte carga ecológica. Se confirmada, a versão brasileira será a primeira fora dos Estados Unidos, onde já aconteceram reedições em 1994 e 1999.

Em setembro, Jennifer Roberts, filha de John e casada com um carioca, esteve no Brasil a convite da produtora Ana Luiza Anjos, representante brasileira da marca Woodstock. Ana Luiza participou da organização das reedições de Woodstock em 1994 e 1999, em Nova York, e também do Rock in Rio 3, em 2001.

A expectativa inicial de Jennifer e Ana Luiza é a de que a versão brasileira de Woodstock seja realizada em três noites de setembro de 2010. Apesar de o Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, ter sido considerado, o local mais cotado neste início de planejamento é o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, por questões de infra-estrutura e apoio prometido pela prefeitura municipal. O orçamento previsto para o evento é de algo próximo a R$ 20 milhões.

Na internet já começam até a rolar apostas sobre possíveis nomes internacionais desejados pela versão brasileira de Woodstock, entre os quais The Who, Eric Clapton e Carlos Santana.

Por Alexandre Zaghi Lemos – M&M On Line

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O fim do Strokes?

Após as declaraçãos de Julian Casablancas, vocalista do Strokes, de que seus companheiros de banda estão em desacordo em relação às músicas que entrariam no 4º albúm do grupo, os rumores do fim do Strokes cresceram.

As especulações sobre o fim da banda, que pra mim é uma das melhores bandas dos últimos anos, começaram quando Julian decidiu lançar seu disco solo “Phrazes For The Young”, que já está causando ansiedade para o lançamento.

Veja algumas das frases do vocalista durante a sua entrevista para o jornal “The Sun”

"Há desacordo em estabelecer se as músicas estão prontas"

"Não somos pessoas do tipo que vão ao cinema juntas. É estranho com o grupo; uma banda é na verdade uma boa maneira de arruinar uma amizade"

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Supergrupo Them Crooked Vultures divulga primeiro single

O supergrupo Them Crooked Vultures, formado por Dave Grohl (Foo Fighters), Josh Homme (Queens Of The Stone Age) e John Paul Jones (Led Zeppelin), revelou seu primeiro single, "New Fang".

A música é uma das 13 faixas do autointitulado álbum de estreia do grupo, previsto para ser lançado em meados de novembro. Um vídeo promocional com o novo single foi divulgado ontem (26/10).

Them Crooked Vultures fez sua primeira apresentação oficial no dia 9 de Agosto em Chicago, Estados Unidos.

Confira abaixo o novo single, "New Fang", e a lista de músicas do álbum.


1. No One Loves Me & Neither Do I
2. Mind Eraser, No Chaser
3. New Fang
4. Dead End Friends
5. Elephants
6. Scumbag Blues
7. Bandoliers
8. Reptiles
9. Interlude with Ludes
10. Warsaw or the first Breath You Take After You Give Up
11. Caligulove
12. Gunman
13. Spinning in Daffodils

Fonte: Cifra Club

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Universo Paralello #9 – O Filme

Mais um excelente video sobre um dos maiores festivais de música e cultura alternativa do mundo, o maior do país: Universo Paralello.

Segundo a organização para a edição deste ano, na qual se comemora 10 anos de “UP” será feito um DVD com imagens coletadas durante o evento.

Mais informações sobre o Universo Paralello acesse: www.universoparalello.art.br

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Crítica aos críticos

A cada festa que termina (ou não) eu acredito ainda mais naquela frase “é impossível agradar a gregos e troianos”. Seja uma edição da Tribe, XXXPerience, Kaballah ou até mesmo aquela PVT entre amigos é sempre a mesma história: mais reclamações do que elogios.

Horas após o término de uma determinada festa já é possível encontrarmos milhares de críticas nas rede sociais. Críticas que vão desde o line up que alterou, o lugar que não era plano, o preço dos bares, a equipe de seguranças e várias outras questões. O mais engraçado de se ler é “nunca mais vou na festa X ou Y”. Mas é só a festa anunciar sua próxima edição, que essas pessoas são as primeiras a comprar o convite e programar “seus estoques”.

A reclamação que mais ouço e/ou leio é em relação aos valores dos bares. Pessoas chamando os organizadores de mercenários e outros termos que a administração do blogger me suspenderia caso escrevesse aqui. Mas aposto que essas pessoas que criticam, nunca pararam para pensar no quanto se gasta para produzir uma festa com o porte das atuais. São gastos com estrutura e principalmente line up, ou acham que o TOP DJ que vai tocar no main stage e fazer milhares de mentes entrarem em transe custa R$ 500?

Vivemos em um mundo capitalista e tenho a certeza de que qualquer pessoa em sã consciência tiraria proveito dessa fase “modinha” que virou o cenário eletrônico. Quem disser que não ou é louco ou está sendo hipócrita.

A crucificada da vez é a Tribe Curitiba, que teve sua edição adiada por causa das constantes chuvas que atingiram a capital paranaense. Mesmo após a divulgação das fotos do local que mostravam claramente que era impossível se realizar uma festa naquelas condições, muitos “peritos” em organizar eventos começaram a levantar questões que, segundo eles, deveriam ter sido seguidas pela organização.

- “A organização tinha conhecimento da previsão para sábado e por isso deveria ter cancelado / adiado a Tribe na sexta” – A previsão do tempo para Curitiba estava instável, tanto que nas primeiras horas da manhã de sábado o tempo estava com poucas nuvens e o sol aparecendo. Agora imaginem se a organização dá ouvidos para esses “entendedores”, cancela a festa na sextafeira e no sábado permanece o tempo que estava pela manhã? As reclamações teriam do mesmo jeito e talvez em até maior número.

- “Deveria ter rolado a festa do mesmo jeito, quem não se lembra da Tribe do ano passado” – Com toda a certeza do mundo, quem inventou a conhecida frase “até que a grama vire lama” tinha alguma empregada ou mãe para lavar suas roupas após a festa. A edição de 2008 da Tribe Curitiba foi uma das melhores festas do ano, mas sem condições de se realizar outra festa com condições iguais ou piores que a do ano passado.

Chegaram até dizer que as fotos tiradas pelo Renan Martinelli eram falsas. Mas se esquecem que dentro da festa antes dos milhares de pés começarem a dançar e pular loucamente passam vários caminhões com geradores, caixas de som, estruturas metálicas e muitos outros objetos que pesam toneladas.

Por isso antes de agir com a emoção pense um pouco se poderia fazer melhor do que foi feito.


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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pela 1ª vez no Brasil, polícia apreende CDs de DJ por pirataria

DJ residente da Club Lotus, uma das principais casas noturnas de Cuiabá (MT), Elton Cotrin teve o laptop, a pasta de CDs e hardware da marca Serato apreendidas por agentes da Polícia Federal enquanto discotecava sob acusação de estar usando material pirata.

A polícia mandou parar o som e acender as luzes. Em seguida, o DJ foi levado de camburão para a delegacia. O fato aconteceu por volta da 1h do último sábado (17).

É a primeira vez no Brasil que se tem notícia deste tipo de ocorrência. Já em países europeus como Itália e Portugal, há vários registros de ações semelhantes da polícia.

Os agentes federais teriam ido ao local para averiguar as condições da segurança, mas aproveitaram a ocasião e abordaram o DJ, recolhendo o material por supostas irregularidades. Também foram para a delegacia o dono do clube, seguranças e um funcionário do caixa, todos de camburão, cena presenciada por centenas de pessoas que se aglomeravam na porta da Lotus.

Segundo justificou o delegado Erick Blatt ao site Olhar Direto, "se você baixa uma música na internet sem o pagamento de direitos autorais para o autor você sabe que está infringindo a lei, além disso a música estava sendo tocada na boate para fins comerciais o que caracteriza o uso indevido de propriedade intelectual".

Karina Nogueira, promoter do Club Lotus, disse que os agentes não fizeram nenhuma verificação para saber se o material do DJ estava de acordo com a lei. "Eles apreenderam tudo e acabaram com a festa".

Procurado pela reportagem, o delegado Erick Blatt disse que o material de Elton Cotrin não foi apreendido, mas sim retirado do local e encaminhado para a sede da PF junto com seu proprietário.
Em entrevista ao Virgula, o DJ contou que ouviu na delegacia que "se for para falar que você baixa música ilegalmente, a gente vai ser obrigado a apreender todo material, fazer perícia, porque é pirataria."

Cotrin garantiu ao delegado, e confirmou na entrevista, que todo o seu material de trabalho está dentro da lei. "Compro minhas músicas em lojas virtuais como Beatport e também têm várias faixas que são produções de minha autoria", disse.

Segundo disse ainda, o delegado nem esperou que terminasse sua explicação e o dispensou porque "o problema não é com você e sim com a casa noturna". O DJ foi liberado, mas seu material ficou retido até o dia seguinte.

Por: Camilo Rocha e Daniel Carmona
Fonte: Virgula

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Revista Rolling Stone publica lista das “100 maiores músicas brasileiras”

A canção é o termômetro de uma nação. Nós nos sentimos bem? Estamos mal? Precisamos lutar? Então, ouça nossas canções e nos conheça. Através dos tempos, a canção popular vem redesenhando a cara do Brasil, refletindo nossas incertezas e anseios, esperando que os tempos turbulentos fossem embora e que a celebração finalmente fincasse bandeira. Estas 100 canções atestam a perenidade da nossa música. É um justo tributo a seus criadores e também a seus intérpretes.

Com essas palavras a revista Rolling Stone (outubro/09) abre uma das listas mais completas sobre a nossa cultura. Músicas que vão de Elis Regina, Roberto Carlos, Os Mutantes, passando por Racionais MCs, Legião Urbana, Nação Zumbi, Tony Tornado, Los Hermanos e muitos outros artistas que conquistaram multidões com suas canções.

Veja o top 20 da lista
1. Construção – Chico Buarque
2. Águas de Março – Elis Regina e Tom Jobim
3. Carinhoso – Pixinguinha
4. Asa Branca – Luiz Gonzaga
5. Mas que Nada – Jorge Ben
6. Chega de Saudades – João Gilberto
7. Panis et Circencis – Os Mutantes
8. Detalhes – Roberto Carlos
9. Canto de Ossanha – Baden Powell e Vinícius de Moraes
10. Alegria, Alegria – Caetano Veloso
11. Domingo no Parque – Gilberto Gil e Os Mutantes
12. Aquarela do Brasil – Francisco Alves
13. As Rosas não Falam – Cartola
14. Desafinado – João Gilberto
15. Trem das Onze – Demônios da Garoa
16. Ouro de Tolo – Raul Seixas
17. O Mundo é Moinho – Cartola
18. Sinal Fechado – Chico Buarque
19. Quero que vá Tudo pro Inferno – Roberto Carlos
20. Preta Pretinha – Novo Baianos

O mais interessante da lista é que cada música vem com um pouco sobre a sua história como por exemplo:

Que País é Este? – Legião Urbana
Apesar da volta da democracia nos anos 80, o país não conseguia se livrar da alta inflação que corroía o salário do trabalhador e uma prática enraizada em todos os escalões do governo: a corrupção. Era o cenário perfeito para Renato Russo resgatar de seus cadernos “Que país é este?”, música feita sob os últimos suspiros da ditadura para o seu raivoso Aborto Elétrico. Sua atemporalidade é garantida com a mania nacional de fabricar escândalos políticos. (Leonardo Dias Pereira)

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domingo, 18 de outubro de 2009

Tribe Curitiba é adiada [fotos do local]

Comunicado Oficial Tribe

Devido à grande chuva da semana e especialmente na madrugada e manhã deste sábado, 17.10.2009, os oficiais do Corpo de Bombeiros competente compareceram ao local do evento.

Conforme análise técnica do Corpode Bombeiros CB/CMPR, decidiu-se por ADIAR o mesmo, haja visto o enorme volume de água e o terreno acidentado, que representariam risco ao público.

O evento foi TRANSFERIDO para o dia 24.10 (próximo sábado), no mesmo local, preservando ao máximo a estrutura e line up planejados.

Contamos com a compreensão de todos e acreditamos que esta foi a melhor opção diante da situação e a que melhor garantirá mais uma grande edição da Tribe.

Aguardem maiores informações ou entrem em contato com a organização pelo telefone (41) 3284-3344 - Na segundafeira, à partir do meio dia.

Fonte: http://multicult.tribaltech.com.br


Fotos: Renan Martinelli

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(video oficial) Universo Paralello #10

www.universoparalello.art.br
Produzido por: Psynema - http://www.psynema.org

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Entrevista D-Ramirez

Ramirez já emplacou mais de 20 hits, que alcançaram diversos países. Produtor de electro-house, foi premiado em 2007 como “Melhor Remix” e “Melhor Produtor” pela DJ MAG e no ano anterior como “DJ do Ano” pela iDJ. No Brasil ficou conhecido em 2007 no Skol Beats, balançando a pista com seus remixes para Roger Sanchez ("Lost"), Plump DJs ("Electric Disco") e Bodyrox ("Yeah Yeah"). Nos últimos meses lançou singles em parceria com Underworld, Matt Tolfrey, Mark Knight e Robert Owens.

Olá Leon, em seu myspace vimos que está seguindo a turnê da MIXMAG. A edição especial da XXXPERIENCE está com uma parceria com a revista no palco Portal das Luzes. A revista acaba de ser lançada aqui no Brasil. Em sua opinião o que esta revista representa em seu país e no mundo, e qual o segredo para se lançar uma nova revista num país e adquirir o sucesso?
A Mixmag é uma das mais antigas publicações de música eletrônica na Inglaterra e é muito importante por aqui, não só aqui, mas no mundo todo. Muitos se baseiam na Inglaterra para saber o que está rolando na dance music e a Mixmag é um dos maiores referenciais. Ser parte da turnê da revista é uma honra para mim e estou muito orgulhoso de ser um dos residentes da tour, é fato que muitos ao redor do mundo lêem a revista e eles vêem que D-Ramirez é um dos DJs promovidos por ela numa escala mundial. Lançar a Mixmag no Brasil é a prova de que o país tem um grande potencial na cena eletrônica.

Você tocou no Brasil a primeira vez no Skol Beats, como foi? Alguma recordação em especial?
O Skol Beats foi incrível e foi minha primeira experiência no caloroso e enérgico Brasil. Havia 20000 pessoas e foi um grande início em terras brasileiras para mim.

A XXXPERIENCE está neutralizando o carbono de toda turnê 2009 e para a edição especial todo material impresso está sendo produzido com papel reciclável e há ainda uma parceria com o instituto Rede em Ação para coletar alimentos não perecíveis. Você já se apresentou em algum evento por uma causa social? Sem cachê? Você colabora de alguma forma para algum projeto social?
Tenho participado de alguns eventos de caridade na Inglaterra dando apoio a várias causas e também sou parte de uma equipe de apoio ao tratamento da AIDS na África, é sempre bom ajudar quando podemos.

Existe algum projeto social no mercado de entretenimento em seu país que você acha válido citar?
Existe um projeto na Inglaterra sobre os riscos dos altos volumes de som nos clubs e os prejuízos para a saúde. O projeto promove o uso dos protetores nos ouvidos e eu dou apoio a este projeto também.

Você é o rei dos hits, você conquistou 20 top hits que foram tocados no mundo todo. Qual a sensação de ter suas produções tocadas pelo mundo?
É pelo fato de minhas músicas terem sido tocadas no mundo todo que pude tocar em países incríveis como o Brasil, e por isso me sinto muito orgulhoso.

O verão na Europa e EUA é famoso pelas festas de música eletrônica, onde tocou que mais gostou?  
Passei um mês em Los Angeles e de lá fiz uma tour pelos EUA, toquei em clubs como Giant @ Vanguard em LA, The Crobar em Chicago, This is London em Toronto – também vim para o Brasil tocar na Tribaltech em Curitiba a qual foi emocionante! Meu club favorito é o Sankeys em Manchester - UK, é um club underground com uma galera bem bacana.

Atualmente o que anda tocando mais? House, Electro ou Techno? E suas influências?
Não toco mais electro, apesar de ser influenciado pelos sons techno, também venho sendo influenciado por um house mais pra cima. Vejam no meu myspace o single com Matt Tolfrey chamado “Bounce To Me”.

Quais as novidades de D-Ramirez para a XXXPERIENCE?
Estou muito ansioso com minha viagem para o Brasil em novembro, não posso esperar para ver meus amigos e me apresentar na XXXPERIENCE.

mais: www.myspace.com/dramirezmusic

Por Bruna Armani – Grupo No Limits

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DJ alemão diz que Jesus Luz apenas finge que toca

Segundo o Twitter de Roman Boeer, brasileiro usa CDs pré-mixados

Será que o DJ Jesus Luz é uma farsa? Para o DJ alemão Roman Boeer (conhecido como Tocadisco), o namorado de Madonna  apenas finge que toca. Em seu Twitter, Roman diz que Jesus usa um CD já pronto e atua como se estivesse mixando as músicas.

"Sou a única pessoa que acha isso horrível? 'Como posso fazer mais dinheiro? Vou fingir que sou DJ?'", ironiza o alemão em seu microblog.

Revoltado, Roman chama Jesus de brinquedo sexual de Madonna e pede mais respeito pelos artistas de verdade. "É hora da revolução!", conclama.

Se isso for confirmado, será que Jesus vai continuar cobrando R$ 18 mil por meia hora de apresentação?

Fonte: Globo.com

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domingo, 11 de outubro de 2009

O último filme de Heath Ledger

The Imaginarium of Doctor Parnassus, dirigido e escrito por Terry Gilliam, foi o último filme do "genial” ator, Heath Ledger (10 Coisas que Odeio em você-1999; Coração de Cavaleiro-2001; Batman, o Cavaleiro das Trevas-2008).

Sinopse
Na Inglaterra dos dias atuais, o imortal e milenar doutor Parnassus (Christopher Plummer), um alter ego humano de Deus que comanda a companhia teatral "Imaginarium" — integrada por um mágico de cartas, Anton (Andrew Garfield), e um anão, Percy (Verne Troyer) —, oferece ao público um espetáculo irresistível através de um espelho mágico, um artefato que dá a seu usuário a chance única de viajar para um mundo fantástico e desconhecido, no qual é possível controlar a imaginação alheia. O poder que o doutor hoje possui lhe fora concedido em tempos remotos através de um pacto com o diabo (Tom Waits). Agora que o aniversário de dezesseis anos de sua filha, Valentina (Lily Cole), está próximo, o diabo volta para receber seu pagamento: a alma da jovem.

Para não perder a amada filha, Parnassus negocia um novo pacto através de uma aposta: Valentina será daquele que conseguir seduzir cinco almas primeiro. É aí que a trupe encontra o jovem Anthony "Tony" Shepherd (Heath Ledger) pendurado num cabo da ponte Blackfriers, em Londres. Depois de salvo, o vigarista com sérios problemas com a máfia russa, excelente contador de histórias e cafajeste sedutor coberto de uma aura misteriosa, se junta ao grupo e embarca numa viagem por mundos paralelos, disposto a ajudar Parnassus a resgatar sua filha. Para passar de uma dimensão à outra, Tony entrará no espelho mágico onde sua aparência muda radicalmente (Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law).

Efeito de atraso da morte de Ledger
A produção foi interrompida pela morte de Heath Ledger em Nova Iorque no dia 22 de janeiro de 2008. O envolvimento de Ledger fora um "fator chave" para o finaciamento do filme. Gilliam estava produzindo artes conceituais no momento em que recebeu o telefonema avisando que Ledger havia morido; seu primeiro pensamento foi "o filme está acabado, simples assim." Apesar de a produção ter sido suspensa indefinidamente em 24 de janeiro, de acordo com Christopher Plummer, que interpreta o doutor Parnassus, Giliam, determinado a "salvar" o filme, começou a considerar o uso de CGI (imagens geradas por computador) para fazer o personagem de Ledger mudar sua aparência magicamente, talvez se transformando num outro personagem, para manter seu trabalho final no filme, e, caso o último fosse terminado, o dedicaria a Ledger. As imagens seriam semelhantes às técnicas de transformação vistas em Brad Pitt em O Curioso Caso de Benjamin Button e àqueles empregados em Roy Scheider no lançamento póstumo de Iron Cross.

Envolvimento de Depp, Farrell e Law
Os atores Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law foram escalados para substituir Heath Ledger, dando luz à nova ideia de versões transformadas do personagem de Ledger viajando por uma dimensão mágica. Uma vez que o papel teve novamente seus respectivos intérpretes, as filmagens recomeçaram em Vancouver em março de 2008. Depp era amigo de Gilliam e trabalhara com ele em Medo e Delírio e no abortado The Man Who Killed Don Quixote, e fora comparado a Ledger pelo diretor de fotografia Nicola Pecorini. Law era amigo de Ledger e havia sido considerado para o papel de Tony, e Farrell também era amigo de Ledger. Depp, Farrell e Law optaram por conceder seus cachês à filhinha de Ledger, Matilda, que havia sido deixada de fora numa versão antiga do testamento de Ledger,[15] e Gilliam alterou a parte dos créditos que diziam "Um filme de Terry Gilliam" para "Um filme de Heath Ledger e seus amigos."

Fonte: wikipedia

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Os Mutantes, 33 anos depois.

Mutantes lançam primeiro disco com músicas inéditas desde 1976

Um disco novo dos Mutantes, só de canções inéditas, acaba de chegar às lojas. Não ouvíamos uma frase assim há 33 anos, desde que a mitológica banda paulistana, então contando só com o guitarrista Sergio Dias de sua formação original, lançou o fracote "Mutantes ao Vivo" (1976) --que, apesar desse "ao vivo", não repetia repertório antigo.

A ansiedade gerada por um produto com essa grife, a mais importante da história do rock brasileiro, trabalha contraditoriamente a favor e contra seu lançamento. Ao mesmo tempo em que o selo Mutantes abre portas em todos os cantos do planeta, o respectivo som precisa ser taludo e potente ao extremo para fazer jus ao que se espera dele. E espera-se muito.

É justamente desse mal que padece "Haih... or Amortecedor", o novo álbum da banda --que, desta vez, tem Sergio Dias e o baterista Dinho Leme dos Mutantes originais.

Lançado por enquanto apenas no mercado americano e sem previsão para ganhar edição nacional, poderia ser considerado um bom álbum se sua capa estivesse assinada com o nome de outra banda.
Mas vem sob a marca sagrada dos Mutantes e, pobre coitado, precisa responder pelo legado tropicalista de alguns dos momentos mais geniais de Rita Lee, de Arnaldo Baptista e do maestro Rogério Duprat.

Não à toa, "Haih..." é revestido de referências aos Mutantes dos melhores tempos, entre 1967, quando estrearam no Festival da Record ao lado de Gilberto Gil, e 1972, último ano de Rita na banda.
Mas tais elementos estéticos, tão característicos daquele momento histórico-cultural, aparecem com certa obsessão no disco de 2009. Parecem ter sido procurados, milimetricamente calculados e decalcados do passado glorioso para o agora.

Como careciam da genialidade amalucada de Arnaldo Baptista (e não dispunham dela), os novos Mutantes foram atrás de outro gênio maluco para colaborar nas letras. Tom Zé assina seis das 11 neste trabalho. E começa o desfile dos clones.

O mesmo clima de "caipirrock" psicodélico de "2001", parceria dele com Rita gravada em 1969, volta sem disfarce em "2000 e Agarraum" --agora assinada com Dias.

O gago de "Qualquer Bobagem", outra parceria original de Tom Zé com os Mutantes em 1969, retorna em "Anagrama".

Agora, só gagueja nas últimas sílabas de cada verso.

O espírito latido de "Cantor de Mambo" é autoplagiado em "Samba do Fidel". "Nada Mudou" remete diretamente a "Fuga nº 2" (1969); "Neurociência do Amor", a "Tempo no Tempo" (1968).

Faltava equivalente para "Minha Menina", o samba rock de Jorge Ben que a banda lançou, com o autor ao violão, em 1968. Entra aqui "O Careca", do mesmo Jorge Ben --agora Jor.

Os novos Mutantes, ficou claro, são muito fãs dos Mutantes originais. Só falta a eles o principal: a originalidade.

Marcus Preto – Folha de São Paulo (30.09.2009)

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(entrevista) Ellen Allien

A berlinense Ellen Allien teve seus primeiros contatos com a música eletrônica em Londres em 1988. Trabalhou como apresentadora de rádio, produtora, gerente de eventos, até fundar seu próprio selo BPitch Control, há mais de 10 anos. Já lançou 4 álbuns e rodou o mundo, foi residente do Tresor em Berlim e já trabalhou com muita gente famosa como Miss Kittin e DJ Hell. Além de seu selo, Ellen possui a grife “Ellen Allien Fashion” e atualmente é uma das figuras mais importantes da música eletrônica.

Confira a entrevista fresquinha com a Rainha do Techno, alemã, Ellen Allien, certamente uma das atrações mais aguardadas da XXXPerience 13 anos.

Olá Ellen, não sei se sabe, a XXXPERIENCE está neutralizando o carbono de toda turnê 2009 e para a edição especial todo material impresso está sendo produzido com papel reciclável e há ainda uma parceria com o instituto Rede em Ação para coletar alimentos não perecíveis. Você já se apresentou em algum evento por uma causa social? Sem cachê? Você colabora de alguma forma para algum projeto social?
Meu projeto social é meu selo musical.

Quais suas expectativas quanto a sua linha de roupas “Ellen Allien Fashion”?
“Ellen Allien Fashion” é o meu hobby, não é minha principal ocupação, a qual obviamente é a música. Eu visto as roupas que eu mesma desenho, elas têm exatamente o estilo que gosto de vestir. Se eu puder dividir este estilo com outras pessoas ficarei feliz. No entanto, o propósito da marca “Ellen Allien Fashion” não é estar nos maiores canais de distribuição, e sim estar nos canais certos, onde pessoas que realmente apreciam meu estilo possam encontrar minhas peças. As linhas de roupa que eu lanço são também limitadas.

Você pretende, no futuro, fazer desfiles de sua marca em grandes eventos como Nova York Fashion Week e também ter suas lojas próprias?
Não, não pretendo não. Como acabei de dizer, “Ellen Allien Fashion“ é o meu hobby e quero que continue assim. Quero continuar com as edições limitadas que tenho até agora.

E sobre o próximo álbum, você já tem 4 CDs, quando lançará o próximo?
Atualmente estou trabalhando muito em cima deste projeto, estou alinhando o conceito do álbum, e devo começar a gravar os primeiros instrumentos e escrever as composições em poucos dias. Estou ansiosa por isso. Estou trabalhando muito também para meu selo BPitch Control, pois estamos assinando com outros artistas e tenho que escutar muitas músicas para selecionar os produtores.

Algum projeto em andamento?
Existem alguns bons projetos em curso: o novo remix de Ellen Allien para Uffie/Feadz “Pop the Clock“ (Edbanger records) que sai em breve. No fim do ano um novo (DJ mix) de um dos meus clubs favoritos de Berlim, o “Watergate“, em breve também. Além do CD mix “Best of BPitch Control“ por Ellen Allien que sairá pela gravadora Beams (Japão). Também farei um novo remix da track “Moderat”.

Como seu selo Bpitch Control enfrenta a era digital?
Eu sou fã da música digital. Agradeço a era digital, pois os custos de produção enxugaram. Menos trash music tem sido produzidas, e isto obviamente é muito bom.

Quais artistas você tem trabalhado em parceria?
No momento não estou com nenhuma parceria.

Atualmente, quais instrumentos você utiliza em suas performances?
O CD Player e mesa de efeitos.

Você já foi produtora de eventos, hoje em dia você participa da produção de eventos?
Neste ano completamos 10 anos de BPitch Control, estamos organizando muitas Label Parties (festas da gravadora): em agosto no Berghain club, uma festa do Sónar Festival no Nitsa club e no Sasula Festival aqui mesmo em Berlim.

Quais os estilos de e-music dos europeus?
Os europeus são amantes do techno. Em alguns países as pessoas tendem para o minimal, outros gostam das percussões e vocais, todo país tem suas peculiaridades e diferenças. E na Alemanha as pessoas gostam de se divertir muito, e dançar durante horas.

E sobre a cena brasileira, que artistas você conhece por aqui?
Eu amo a música brasileira clássica como: João Gilberto, Antônio Carlos Jobim e Gilberto Gil.

Será sua primeira vez na XXXPERIENCE, o que está preparando para o festival?
Já toquei em alguns eventos no Brasil. Para um festival é sempre bom fazer uma boa mistura de estilos.

Mais: www.myspace.com/ellenallien

Por: Bruna Armani – Grupo No Limits

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Maconha descriminalizada no Brasil: mito ou realidade?

A Suprema Corte Argentina descriminalizou o uso de maconha em pequena escala no mês passado, centrando o foco do combate nos traficantes e não nos usuários. A alta corte julgou inconstitucional abrir processos em casos envolvendo o consumo privado de maconha.

A medida da Corte trata de porte de drogas em pequenas quantidades, em situação sem ostentação ou risco para terceiros. Os argumentos utilizados para tirar a punição desses casos são: a proteção da intimidade e da autonomia pessoal (artigo 19 da Constituição); a necessidade de não criminalizar quem é doente e já é vítima do consumo da droga, e uma grande quantidade de tratados internacionais sobre o tema.

(Foto: Cedoc/RAC)
O ex presidente Fernando Henrique defende a descriminalização em outros países. Ele faz parte da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia. Além do ex-presidente brasileiro, fazem parte da organização César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México). A Ong sugere uma revisão das políticas de repressão às drogas na América Latina, com foco em saúde pública, tratando os dependentes como pacientes e não criminosos, e investindo na prevenção voltada aos jovens, faixa etária onde há o maior número de consumidores.

Fernando Henrique explicou que a sugestão de descriminalização não significa "tolerância". "Reconhecemos que a maconha tem um impacto negativo sobre a saúde. Mas inúmeros estudos científicos demonstram que o dano causado por esta é similar aos do álcool e do tabaco", disse. Ele admite que o ponto é polêmico, mas defende a discussão. "Precisamos quebrar o tabu que bloqueia o debate", reforçou.

As conclusões da comissão, formada também por intelectuais e representantes de diversos setores, devem ser apresentadas na próxima reunião das Nações Unidas (ONU), em Viena, na Áustria. O encontro tem o objetivo de avaliar as políticas de drogas em todo o mundo.

No Brasil Carlos Minc (ministro do meio ambiente) também mostrou sua opinião, e em grande estilo. Dançando ao som da banda “Tribo de Jah” apoiou a descriminalização na Argentina. Em um vídeo postado no Youtube Minc começa sua fala defendendo a Amazônia, em seguida defende a descriminalização da maconha sem citar a palavra: “Outro recado. Ontem [sábado 5/9] a gente venceu, 3 a 1 na Argentina. Só que tem outro placar que a gente está perdendo da Argentina. Os juízes descriminalizaram. O usuário não é criminoso. E esse jogo a gente está perdendo aqui. Nós vamos virar esse jogo, acabar com a hipocrisia”.

Na internet blogs e sites ajudam a difundir o que a imprenssa parece tentar omitir. Como o próprio FHC disse, precisamos romper a barreira social que implica este assunto e debater a descriminalização. Se não continuaremos vendo usuários sendo tratados como marginais, enquanto vemos nossos vizinhos discutir abertamente o combate ao trafico e ajuda ao dependente.

Iniciativas como a marcha da maconha devem ser cada vez mais incentivadas, já que parece ser uma das únicas formas vistas e divulgadas pelos grandes veículos de massa. Se você é a favor da descriminalização (como eu), ou contra. Manifeste-se, mostre sua opinião. Afinal se não cobrarmos uma posição de quem supostamente está acima de nós, não teremos argumentos para cobrar ou contestar suas decisões depois.

Fonte: Revista Goma

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A função da imprensa e os sigilos de cada um

Fugindo totalmente do assunto sobre música, DJs e festas li hoje no "”Estadão” esse artigo escrito pelo jornalista Eugênio Bucci*. Vale a pena a leitura para entender um pouco da relação jornalista x fonte.

O primeiro compromisso de um jornal é com o leitor, não com as autoridades. O episódio do vazamento ilegal da prova do Enem serve de mais uma ilustração preciosa desse princípio, às vezes tão desprezado. Ao ter acesso a uma cópia da prova que estava ilegalmente em poder de intermediários interessados em vendê-la ao jornal, de forma criminosa, por R$ 500 mil, o Estado procurou imediatamente o MEC. Fez o certo.

O objetivo dos repórteres não era ajudar o ministro, mas confirmar a autenticidade das questões. Tratava-se de uma verificação obrigatória. E se tudo não passasse de mais uma dessas encenações conspiratórias que, vez por outra, despencam nas redações? Desta vez, o caso era realmente grave. O ministério concluiu que as questões de fato correspondiam à prova que seria aplicada no domingo e, ato contínuo, adiou o exame. Também o MEC fez o certo.

De sua parte, tendo comprovado o vazamento, o jornal publicou a notícia devidamente checada, já informando o adiamento do Enem. Cumpriu a sua função. E, ao checar a informação, não apenas informou adequadamente a sociedade, como acabou alertando o próprio MEC. Com isso, 4 milhões de jovens foram poupados do desgaste de se submeter a um exame que seria anulado.

Fora isso, jornalistas não são policiais. Não são linha auxiliar de investigações criminais. Prestam contas e informações ao público e apenas ao público. Nenhuma autoridade deve esperar que um profissional de imprensa diga a ela o que não dirá ao leitor. Jornalistas dispõem da garantia constitucional do sigilo da fonte, sem o qual o exercício cotidiano da reportagem seria impraticável.

Daqui para a frente, esclarecer como é que uma prova tão importante e sigilosa saiu dos cofres oficiais e foi parar na mão de trambiqueiros é uma tarefa da polícia, do Ministério Público, do Judiciário. Não da imprensa. Esta cumpriu seu papel ao noticiar que um crime foi cometido sob as barbas da administração pública.

As reportagens podem e devem, sim, ajudar a Justiça - mas aqui estamos falando das reportagens efetivamente publicadas, não das informações ainda não confirmadas que os jornais, segundo a melhor tradição ética, preferem reservar. Os sigilos da imprensa - como o sigilo da fonte - são o que o nome já diz: sigilos da imprensa.

Do mesmo modo, o sigilo de uma prova do Enem deve pertencer ao âmbito das autoridades educacionais - e de mais ninguém. Tal seria se a imprensa se visse forçada a guardar um sigilo que não é dela e em vez de noticiar um vazamento criminoso se esforçasse em abafá-lo ou ocultá-lo. Se agisse desse modo, um jornal se voltaria contra os interesses da sociedade. A função da imprensa é contar para todo mundo o que descobre de relevante. Ponto.

Por sorte ou aprendizado democrático, o Poder Executivo não tem pedido a jornalistas que guardem os segredos que descobrem na administração pública. Tal pedido seria um disparate. Por azar ou atraso democrático, o Poder Judiciário, às vezes, age de modo oposto. Ainda há desembargadores que impõem a jornais o dever absurdo de silenciar sobre segredos de Justiça - mesmo quando a imprensa os descobre no exercício legítimo da reportagem e quando esses segredos são de alto interesse público.

* É jornalista e professor da ECA-USP
Fonte: O Estado de S. Paulo - 02/10/2009

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A onda das máscaras

Ultimamente é cada vez mais difícil se diferenciar na cena da música eletrônica, os DJs e produtores se reinventam, criam vertentes, vertente da vertente, apresentações ao vivo com variados instrumentos musicais, entre outros.

A bola da vez são as máscaras que prendem a atenção do público dando um ar teatral as suas performances. As primeiras máscaras datam da pré-história quando representavam figuras da natureza em cerimônias religiosas. Já no século XXI os DJs exploram este adorno com muita irreverência nos palcos, a exemplo temos: Deadmau5, Boris Brejcha, Krome Angels, Dr. Lektroluv.

Dr Lektroluv virá ao Brasil pela primeira vez em novembro, ele é um dos artistas mais singulares da cena eletrônica da atualidade, lançou 10 coletâneas mixadas nos últimos 7 anos. O personagem verde surgiu em uma de suas aparições na noite 'Body To Body', no Culture Club (Ghent, Bélgica) e teve como consequência natural a residência na noite, onde recebeu convidados como Miss Kittin, Tiga, Ellen Allien e Digitalism. Já se apresentou em eventos como Awakenings, I Love Techno, Dance Valley e Sensation.

Dr. Lektroluv e Krome Angels se apresentam dia 14 de novembro na XXXPERIENCE EDIÇÃO ESPECIAL 13 ANOS.

Confira o Bate Papo com Krome Angels:

Headliners incontestáveis do maior festival de música eletrônica do Brasil, o trio Krome Angels, formado pelo inglês Dino Psaras, pelo francês Dado e pelo holandês Shanti, concederam uma entrevista para a XXXPERIENCE 13 ANOS. Confira!

No CD EXCLUSIVO que a XXXPERIENCE brindou o público no XXX DAY, há duas faixas do Krome Angels: “Rehabs For Quiters” e “Bounce”. A primeira já havia saído nos CDs das edições Rio e Curitiba. Já a track “Bounce” não... É nova? Falem-nos sobre ela.
“Bounce” é uma track novinha que estará em nosso segundo álbum, ainda em produção.

Vocês já vem se apresentando em boa parte das edições da XXXPERIENCE, sempre como atrações principais. Que edição da festa foi mais empolgante pra vocês?
Todas XXXPERIENCEs que tocamos tiveram suas singularidades, sempre com uma estrutura de alto padrão, e todas foram muito divertidas.

Depois do debut álbum “Modern Day Classics”, como tem sido a rotina de produção musical de vocês? Já pensam numa segunda obra? Qual a previsão de próximos lançamentos?
Estamos produzindo nosso segundo álbum, que está saindo melhor do que o planejado. Também lançaremos um selo próprio “KromePressings”.

Hoje que já se completa mais de dois anos de projeto, o que vocês têm a nos dizer sobre a experiência de se apresentar com máscaras? O feedback compensa o suor no rosto durante as apresentações?
O suor compensa muito, as máscaras são um pouco inconvenientes, porém sabemos que o público adora. Vestiremos novos ternos do top designer Gresham Blake que estão sendo customizados por nós, faremos também novas fotos produzidas pelo lendário fotógrafo David Ellis que já trabalhou para Justin Timberlake, REM, Outkast, Chemical Brothers, Robert Plant, Fatboy Slim.

Saiba mais: www.mundoxxxperience.com.br

Por: Bruna Armani – Grupo No Limits

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