segunda-feira, 12 de julho de 2010

Green Velvet no Tribaltech Festival

Um dos grandes destaques do Tribaltech Festival, que acontece no próximo dia 28 de agosto em Curitiba é o americano Curtis Jones, mais conhecido como Green Velvet. É com certeza, ao lado de Tristan, Italoboyz, Ahmet Sendil, Pedra Branca, Lovefoxxx e Céu um dos nomes que me fazem sentir novamente a ansiedade para uma festa.

Ansiedade essa pela mudança que a T2 está fazendo no cenário eletrônico local e até mesmo nacional (já que teremos uma edição paulista uma semana antes da curitibana). Mudanças essas que no ano passado sofreram várias críticas de frequentadores que “opinaram” antes de conhecer e que quando conheceram o real projeto do núcleo se transformaram as críticas em elogios.

Com a “elevação” para o status de festival, a já conhecida Tribaltech cedeu mais espaço para outros estilos musicais e para a arte audio visual, resta agora sonhar para que em um futuro próximo se torne um festival de vários dias.

Voltando ao assunto principal deste post: Green Velvet. Se você não conhece esse projeto leia abaixo um release retirado do site do Tribaltech e veja o video de uma apresentação do americano em Ibiza.

Green Velvet, nome inicialmente criado por Curtis Jones para seus projetos sem vocais e para suas freqüentes apresentações como DJ, acabou crescendo e se tornando mais popular do que o homem por trás do mito. Com suas músicas contagiantes e refrões inegavelmente divertidos, Green Velvet vem, desde 1993, emplacando hits como La La Land, Preacher Man, The Stalker e Answering Machine. É sem dúvida, um dos maiores DJs de techno do mundo. O americano Green Velvet já esteve no Brasil várias vezes com apresentações memoráveis em 99 na U-Turn, no Skol Beats com seu projeto ao vivo com a banda The Rejects e no Skol Beats de 2003. Sua ultima apresentação foi no ano de 2005. Apaixonado pelo público brasileiro, por ser um povo “explosivo”, Velvet imprimiu sua marca na house music com seus recursos percussivos e sua singular contribuição vocal às composições. Seu som agrada vários clãs por misturar o house de Chicago com o techno e o break beat atuais que costuma fazer qualquer pista delirar.

Saiba mais:

Site oficial
www.green-velvet.com
Myspace
www.myspace.com/greenvelvet

veja o video completo: www.dancetrippin.tv

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domingo, 11 de julho de 2010

Donas do seu nariz, ex-raves de psy riram por último

Desde meus tempos de faculdade que sou fã assumido dos textos do jornalista Camilo Rocha, o lado DJ deste jornalista ainda não tive a oportunidade de ouvir (ainda). Para quem não conhece nenhum desses lados do Camilo pode acessar o blog Bate Estaca e conferir um pouco do trabalho de jornalista o lado DJ pode ser conhecido através do myspace.

Em seus ultimos textos publicados no Bate Estaca, Camilo comenta um pouco sobre a “nova geração” das festas eletrônicas e as tendências dela se converterem em festivais onde se misturam vários tipos de música.

Leia abaixo o artigo: Donas do seu nariz, ex-raves de psy riram por último.

A Tribaltech (foto), festão eletrônico open air, anunciou essa semana a cantora Céu no lineup. A cantora paulistana se junta a nomes como Marcelo D2, Lovefoxxx e Stop Play Moon no elenco do evento que rola no dia 21 de agosto.

Marque esta tendência: cada vez mais, as festas que nasceram como raves de psy vão se convertendo em festivais onde valem vários tipos de música. A XXXPerience de 13 anos, realizada no final do ano passado, se promoveu como um festival. A música ainda era 100% música eletrônica, mas havia muito mais vertentes do que a tradicional dobradinha psy acelerado/low BPM.

APRENDENDO E ENSINANDO

Organizações como, por exemplo, No Limits (parceira dos eventos XXXPerience, Tribaltech e Chemical Music), It’s Magic (Tribe) e Universo Paralello adquiriram ao longo dos anos know-how suficiente em logística e direção artística para ambicionar fazer eventos cada vez maiores.

Ainda têm muito que aprender, pois ainda rolam muitas falhas organizacionais em alguns eventos. Facilidade de estacionamento, organização do trânsito e mais capricho e criatividade na decoração são algumas coisas que podem melhorar.

Mas também têm muito o que ensinar, eu diria até de maneira humilhante, a outras cenas que viraram refém do grande patrocinador. Os novos festivais, ex-raves de trance, nunca dependeram de mega-marcas injetando dinheiro para acontecer. Isso sim é que é ser independente. Também nunca levaram um centavo do governo, que é o que sustenta muito da chamada cena “independente” do rock.

Cresceram organicamente, com força própria. Enquanto outras cenas musicais riam deles e patrocinadores torciam o nariz (não queriam sujar sua marca com a lama da rave…), as festas de psy-trance foram fazendo cada vez mais conta de milhar (no público) e de centena de milhar (no faturamento).

Já numa cena onde os festivais estão atrelados ao super-patrô, se o departamento da marketing da empresa X decidir que a prioridade esse ano é outra, tchau Motomix, Tim Festival, Skol Beats ou Nokia Trends.

NOMES PRÓPRIOS

A independência fica evidente também no nome. Festas como Tribe, XXXPerience, Universo Paralello, Tribaltech, Kaballah e Chemical Music têm orgulhosos nomes próprios, que não são apêndices de uma marca. Nesse sentido, as ex-raves se igualam a eventos europeus como Sonar, Glastonbury, Reading e Melt. O nome do evento é mais forte que o do marca.

Se ainda levarmos em conta que raves e afins passaram anos tomando cacetada (e ainda tomam) da mídia sensacionalista, de prefeitos e vereadores moralistas, juízes, autoridades policiais e outros agentes da lei e da ordem, sua sobrevivência e crescimento parecem ainda mais fenomenais. Coisa digna de aplauso mesmo.

SWU

Como que para coroar esse novo status quo, o festival SWU, talvez o maior de todos os tempos no Brasil, vai ser realizado na Fazenda Maeda, tradicional palco de festas eletrônicas, de incontáveis XXXPeriences e Tribes.

O SWU está propondo algo diferente para o público pop-rock brasileiro, mas muito comum para o frequentador de festival americano ou europeu: acampar por três dias no local do show, esquecendo um pouco do conforto urbanóide em nome da comunhão musical.

Coisa que o povo do trance já faz aqui no Brasil há muito tempo.

Camilo Rocha – Bate estaca

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